Perdido
Quer o vento levar meus pedaços
meus regaços castos
meus sonhos bandidos
meu tempo perdido
meu recanto escondido...
Mas o vento vem de lá
sem saber o que quer
Correndo para o mar
em busca da maré serena...
Rema...
A brisa quando chega logo de manhã
vem anunciando a nova vida sã
serena...
Rema....
Estava perdido no mundo até escolher uma estrela para seguir e deixar que outras milhares iluminassem o caminho.
Não era mais aquela menina triste por ter perdido a boneca que adorava; Era uma mulher triste, por ter perdido o homem a quem tanto amava.
A vida que falará agora.
É que eu não falo de tempo perdido.
Eu falo da gratidão por ter tido tempo.
É que eu não falo da amargura da dor.
Eu falo da cura pela superação.
É que eu não falo de partir sem medo.
Eu falo da fé que não deixa o comodismo me consumir.
É que eu não falo da beleza do sorriso.
Eu falo do olhar sincero.
É que eu não falo do desamparo do mundo.
Eu falo da força que me ampara.
É que eu não falo da ambição de muitos.
Eu falo dos poucos com generosidade.
É que eu não falo do concreto dos palácios.
Eu falo dos palhaços no jardim.
É que eu não falo de contrato assinado.
Eu falo de assinatura sem sentido.
É que eu não falo de humilhação pelo erro.
Eu falo da coragem pelo acerto.
É que eu não falo de números que sobram.
Eu falo de sentimentos que faltam.
É que eu não falo de desespero na despedida.
Eu falo de sabedoria no encontro.
É que eu não falo mais nada.
É a vida que falará agora.
Patrícia Renata
Infinitos Universos Paralelos
"Pra quê se preocupar com um momento que já está perdido em algum outro campo infindável por aí, não é mesmo? Espaço e tempo estão ligados, e o minuto passado se encarregou o próprio tempo de deixar de existir. Não que isso assuste, entretanto consegue confortar-me a partir do pressuposto das relações humanas e suas afetividades. E nesse mundo de caos, meus caros, a dor da lembrança egoísta é o pior veneno, contudo doce, que pode estar correndo por suas veias. E eu respiro passado, confesso, e não só exalo decepções como sou amante da memória, aspirante a fotossíntese de intuições. Sou a agonia de um looping reminiscente e invariável de desencanto. E aqui estou. Por não saber o caminho dos trilhos, o peso das bagagens nos vagões eu não me permito seguir viagem. Não. E há quem diga que pior do que não reencontrar o passado é descobrir o que se perdeu do futuro, tarde demais. E eu sofro de dores fortes de antecipações agudas o tempo todo, enfim, por entender, mesmo não entendendo, que para alcançar o que desconheço, preciso primeiramente me conhecer. E ponto. Sou dotada de um pseudônimo oblíquo que ainda não se localizou pelas veredas desse mundo. Na inexatidão do ser, eu consigo compactar os meus anseios e até fingir que estou feliz selecionando uma de minhas tantas outras máscaras. Aí sim, tomo por conta de quê em algum universo paralelo, talvez, só talvez, meu nome seja sinônimo de partidas. E eu até gosto. Porque o desejo de bater as asas para uma terra que ninguém conhece ainda é mais aceitável do que permanecer. A ilha da fantasia dos que não tremem ao enfrentar palavras sólidas e cheias de trepidações ao mesmo tempo, local este onde eu consiga distinguir os sentimentos bagunçados na gaveta e jogados pelos cantos de um poema que não cessa. Percebi então que nunca terminei de escrever um único livro. Nunca chegara ao final de um capítulo, tampouco matei algum personagem por sua péssima conduta e atos relativamente falhos justamente por não gostar de fins, exatamente por não saber justificá-los para alimentar os meus princípios. Acredite nas partidas, e quem sabe em um desses universos paralelos eu consiga, ao menor dos males, ter confiança na ilusão do que não existe e goste de ficar. Por ora. Trilha de dois caminhos irrevogáveis, uma vez que eu não posso esquecer o que ficou pra trás. Se por acaso me desfizer das lembranças, meu corpo esvai junto. Porque eu sou feita de recordações, amor, e ainda há quem diga que quando teu sol reflete na minha pele, eu até consigo sorrir e novo.
O que há muito não faço.”
Anda o receio, o medo perdido
nas águas profundas do mar
intensas e fortes são as suas ondas..
A espuma chega à areia, sem medos,
sem receios, sem angústias...
Ondas mansas tocadas pelo vento
quente, frio, sem titulo, sem rumo..
Palavras que repousam onde a dor
foge e paira sobres as ondas do mar...
Cativam-me os teus olhos, sorriso e o teu beijo
onde o receio, o medo não existe...
Hoje vivo, sinto, viajo nos teus braços encantados
como se andasse na areia quente ou fria no mar.!!!
Não meus amigos...
Eu nunca andei perdido, confuso. Se isso aconteceu em algum momento, foi porque eu não estava atrás dos meus sonhos.
Tanto tempo perdido atrás de você
estranho amor que põe dificuldades
estou com o coração no estomago de ansiedade
porque eu não vou saber me despedir de você
quantas noites perdidas eu chorei
estranhos amores, frágeis
desta vez eu prometi a mim
que quero um amor verdadeiro
não que você não tenha sido
mas aqueles que não acabaram
porque o amor verdadeiro é isso.
Tendo perdido a roupa,a Inocência procurou em vão encontrá-la no Prazer,na Fortuna e no Poder.Quem lha restituiu?Foi o arrependimento!
Saudades de quem eu amo...eita coração que olha vago sem tua condução. Fico perdido a sua espera, me encontrarei somente em teus braços, teus beijos e teu calor me sustentará, me sustentará desta fome que és a saudade.
O poeta não passa de um perdido,
Que foge ao se achar a si,
Para não morrer num simples suspiro
Por se ver encontrado.
"O que me consola é saber que,mesmo eu tendo perdido você de vista,apenas fecho os olhos e te reencontro em outra dimensão."
Os sentimentos escorrem, nada penetra. E eu me pergunto, será que esquecer é o mesmo que ter perdido?
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