Perdi quem Amava
Perdi a conta do que aconteceu,
eles tem apenas o passado como presente,
de mãos atadas, na hora errada,
eu sigo em frente.
Me ofereceram a crueldade,
um cachorro que finge a morte,
a cortesia e a virilidade
se eu pudesse vê-los longe seria sorte,
duas cicatrizes e um corte... Um norte...
Fiquei a dever a mim mesmo um
bom mestre, a mais,
as corridas, meus desejos,
a nunca dar ouvidos a triviais.
Sou completa
Nasci completa
Já perdi mas já recuperei todas as minhas pétalas
O que me cerca não me intimida
Só me guia para um caminho melhor
O aprendizado me ronda em cada passo do meu caminhar
Levo comigo todas as minhas fantasias e sonhos que um dia hei de realizar
Que importa o pesar
Se o sol nasce todos os dias e os pássaros sempre ficam a cantar
O mundo gira e continua, mas não sai do lugar
Só eu que sigo sempre em frente e não posso mais parar
Já perdi a voz, por obstruir minha garganta com palavras que deveriam ser ditas, más preferi a falsa paz de estar calada.
Eu me perdi em seus versos,
Perdi-me em tua voz, teu cabelo, tua alma
Eu me perdi de você, você se perdeu
Eu te vejo sozinha, perdida em suas asas
Tu olhas-me pelos cantos,
querendo voltar-me
Uma parte de mim que a ti de volta,
mais não posso,
Mesmo em tiver sozinha,
mesmo te querendo
Mas não posso, pois, tu não és minha.
Tu és um pássaro, que caiu do ninho
Um pássaro que teve que virar sozinho,
Eu sou ninguém, ninguém importante,
Ninguém espacial que te vi voar,
E me perdi em ti.
...
Meus olhos choveram
Quando perdi você
Os lábios tremeram
Pois não pude te ver
Parte do que sou, extirpado
Silêncio ecoou, gritado
O vento levou, cremado
Sua alma elevou, curado
Minhas mãos escreveram
Quando lembrei de ti
Os dentes cerraram
Quando tentei sorrir
Agonizei quando percebi
Morri depois que partiu
Renasci assim que entendi
Aceitei o que Deus decidiu
É vida que segue
Mesmo longe de ti
E onde estiver
Sei que zela por mim
Por amar demais
EU JÁ PERDI!
EU JÁ SOFRI!
EU JÁ CHOREI!
EU JÁ PERDI O CHÃO…
Enquanto caminhei no mundo dos homens
Só encontrei desilusão,
Mas nos braços de Deus
Encontrei meus braços,
Braços que somados aos meus
Me fortaleceram
E me tornaram novo outra vez.”
Sinto por quem perde quem ama, sinto pois já perdi alguém, hoje estou bem. Deus confortou meu coração e confortará o seu também.
Já perdi o controle. Não fui ao fundo do poço, mas fui ao ápice da dor. E nela, me afoguei em lágrimas e culpas que não são minhas, apenas insistem em existir. Momentaneamente, não vi mais a luz, só a penumbra. Não consegui pensar na fé, nem lembrar dela. Não consegui clamar a Deus, por um momento. Uma única vez, breu total. Mas, sabe a fé? Ela sempre esteve presente, mesmo quando eu esqueci. E foi ela que transformou a dor em luz. Ela me resgatou, me lembrou a que vim. E me fez vencer cada processo. Submergi. Sabe, a fé? Ela me veste a cada manhã, me agasalha, sussurra em meus ouvidos e leva minha prece até Deus. E assim eu sigo a cada dia. A dor existe, ainda. Mas quem grita é a fé. Não sucumbirei mais.
a deriva do mar
mais uma vez
me perdi no talvez
como um peixe no balde
só me resta a indecisão
uma superstição, de que ainda à saída.
já quis ver o mar
já quis nadar
mas também já quis amar
também já quis beijar
então para mim que sou poeta:
estar a deriva do mar
é o mesmo que estar com medo de amar.
Eu me perdi quando cruzei o teu caminho,
Eu me perdi, e não me encontrei,
Quero um ombro pra chorar,
E dizer, o quanto dói se apaixonar.
Não sei o que aconteceu,
Aonde foi que eu errei,
O tempo vai passar,
Eu não vou esquecer,
O tempo vai passar,
E eu vou lembrar,
O tempo vai passar,
Eu vou esquecer,
O tempo vai passar,
E eu vou lembrar-me de você, de você.
Se um dia notares que eu parti,
Foi por que eu quis, não foi,
Eu sei o que é melhor para mim,
E é ver você feliz
O tempo vai passar,
Eu não vou esquecer,
O tempo vai passar,
E eu vou lembrar,
O tempo vai passar,
Eu vou esquecer,
O tempo vai passar,
E eu vou lembrar-me de você, de você. (2x)
Primeiro, segundo e terceiro amor se foram.
Perdi o sentido da vida quando te conheci.
Você foi a mais encantadora e a mais bela arte criada neste universo.
Paradigmas, fitas, cromos e moldes estelares.
Você foi o meu desejo mais puro de amar já sentida.
Eu serei a minha companhia e a solidão minha eterna morada.
Repousarei na morada dos eternos poeticamente românticos e apaixonantes.
Onde não existe mais o desejo de esperança.
Onde não há mais expectativas a serem criadas.
Onde não podemos dar pousada ao amor mais puro e sentido.
Todas as cartas de amor são, inevitavelmente, ridículas.
Fragmentos de um resto imortal de ternura e esplendor.
Ali jaz o meu eterno e doce lar de descanso.
A maioria dos meus membros e sentimentos estarão presentes no féretro, cravejadas no pragma do meu coração.
Não escreva com os meus retalhos,
Não deixe detalhes.
Enquanto existir esperança,
A uma estrela a brilhar.
Iluminar a escuridão do teu âmago.
Eu estou ficando velho e preciso de uma coisa em que confiar.
Será que alguém vai perguntar em poucos anos, o que era o amor?
E tudo se fez Belo.
Liko Lisboa
Quando perdi o medo
Do canavial
Das estrelas cadentes
E do curral
Foi quando te vi
Pela primeira vez
Meu coração
Saiu do compasso
Bateu na velocidade
Das asas do beija flor
Não sabia
Que era amor
Me senti vaidoso
E mais Bonito
Que o Filho Chato
Do professor.
O cheiro do Verde
A pureza da flor
A nata do leite
No papel versos de amor
O branco da goma
Secando no lajedo
Poeticamente
Tudo fez sentido
Desde que te vi
Pela primeira vez.
Não sabia que era amor
Me senti vaidoso
E mais Bonito
Que o Filho Chato
Do professor.
A CRIANÇA QUE PERDI:
Esta noite eu não dormi, com meu siso,
Decidi... Viajei no passado (...).
E presente me encontrei com a criança
Que havia deixado a chorar na estrada sem tino
Do alto do consciente, a vi... E entendi.
Pra rever meus sonhos, planos, e desejos...
Eram todos fúteis!
Nasciam da fértil e quimérica imaginação
Daquela homérica criança.
Neste instante, inexoravelmente anseio
Seu resgate
Porém não me é dado êxito
Ah! Meu mundo surreal
Ofusca a aura clara
Do régio ser que um dia fui.
E dormi apenas eu...
As perdas são necessárias para se valorizar o extraordinário.
Não vou chorar por nenhum amor perdido.
Porque hoje eu reconheço que o amor é o próprio ganho diário contínuo.
Vivendo e aprendendo a se amar
Já travei viárias batalhas em minha vida, já perdi e já ganhei, e sou consciente que para ganhar uma guerra, temos que perder algumas batalhas, passei por vários obstáculos, e estou aqui com o pensamento que toda guerra tem fim, continuarei lutando para ser uma vencedora.
Errei onde muitos acertaram, fracassei onde outros tiveram sucesso, perdi onde alguns ganharam. Hoje vivo onde nenhum deles jamais chegaram!!!