Perdi meu Melhor Amigo

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Meu presente favorito? Um futuro em construção.

Tantas vezes te procurei, falei do meu amor, mostrei o meu valor... mas foi tudo em vão. Agora, nada melhor do que esperar sentado, deixar a poeira baixar, para que tudo, enfim, possa ficar claro. Eu vou continuar a seguir, sem esperar nada de ninguém.

Dei a você o meu amor sincero, honesto e verdadeiro. Infelizmente, não soube valorizar um presente ofertado de coração puro, feito apenas para ti.

Não desisti de tudo. Nem deixei para trás meu sonho. Apenas, dei uma pausa para fazer o que era necessário.

Meus dias tem sido monótono e minhas horas passageiras, mas meu coração vibra e isto basta.

Silêncio




Músicas que ressoam o nada,
gritam — o ouvido estraçalha.
O meu cúmplice que vira,
esse silêncio guardado.


E esse silêncio rasga,
atravessa a alma fraca,
como penitência fria,
quietinho me abraça.


Silêncios que gritam,
verdades caladas.
Grito preso
é silêncio armado,
municiado e vestido
de luto sagrado.


Fala mais alto
que o fôlego permite.
Calado, ele grita;
gritando, ele cala.


Cárcere privado
dentro de mim,
confortável veneno.
O silêncio revela
o que o barulho disfarça,
o que a palavra teme,
o que o tempo guarda.


E o que o silêncio guarda?
Além de segredos, mentiras e piadas?
E o que ele mata?
Além das verdades, vontades e a alma?


Guarda cartas nunca enviadas,
guarda abraços negados,
guarda beijos molhados,
guarda o gosto amargo
dos “nunca mais”
e dos “quem sabe um dia”.


Mata risos pela metade,
mata sonhos no olhar cansado,
mata desejos acorrentados,
mata o amanhã no ontem enterrado.


Não falo do silêncio externo,
mas daquele interno,
que a gente tranca e alimenta,
pouco a pouco, com migalhas.


Silêncio que abraça,
engolindo palavras,
sufocando pensamentos,
despindo a alma.
Como eu o calo?


Escrevo em tormento
nesse silêncio que me acompanha
dia e noite,
enquanto trabalho,
enquanto rio,
enquanto falo,
enquanto disfarço.


Ele se deita comigo,
divide o travesseiro,
morde o meu sono.
É sombra no peito,
é nó na garganta,
é frio na barriga,
é relógio parado.


E quando penso que partiu,
ele retorna, paciente,
sentando-se à mesa
com um prato vazio.
(esperando as migalhas)
Come do meu cansaço,
bebe da minha espera,
e ri sem fazer barulho.


O silêncio não é ausência,
é presença severa,
é voz oculta,
é juiz sem sentença.
No fim, pergunto:
se eu quebrar o silêncio,
o que sobra de mim?

A sombra que te escondeu de mim não estava em você, foi no meu olhar que não te vi.

Olhe meu amor, a dor bate forte no meu coração,


Saiba que sua morte Jamais será em vão,


Quando falo de morte, Já adianto que você não morreu,


Apenas que seu amor Nunca me pertenceu...

[Intrínseco]


Deixo o sol atravessar meu corpo,
como quem permite à vida
um instante de repouso.


Com as minhas veias pulsantes,
num verde vivo que conduz a minha essência
carregando a tudo que me veio antes
como parte da minha tenra herança
que é a benção da existência.


O chão me acolhe, como quem me quer junto,
e meus olhos, semiabertos,
aprendem a descansar no mundo.

Não confesso o que meus olhos mostram,
Confesso o que minha fé declara:
Que o meu Deus é fiel em toda promessa,
E mesmo em silêncio, Ele nunca falha.
Eu digo: “Sou forte!”, quando me sinto fraca,
Pois o Senhor é quem me sustenta na caminhada.
Eu digo: “Vai dar certo!”, mesmo sem direção,
Pois sei que Ele guia meu coração.
Fé não é emoção passageira,
É decisão diária, inteira.
É escolher crer quando tudo desaba,
E manter acesa a esperança que nunca acaba.

Meu amor, eu preciso de você a todo instante da minha vida, para juntos vivermos a verdadeira felicidade.

"A Vida é mais bonita quando você está ao meu lado, e a forma como você me olha é barulhenta demais para que o meu coração ignore ."


Karina Cardoso. / Frases O Pensador

Não pense que o silêncio seja um fim. No marasmo dele se encontra a força do meu amor.

“Perguntam o que eu gosto de fazer no fim de semana… eu só preciso disso: minha esposa, meu filho e a paz de tê-los comigo.”

Gosto de falar, mas gosto mais do meu silêncio, pois só ele me diz tudo que eu preciso saber.


R.C.G.Medeiros

" Se me fosse dado ouvir o teu coração uma vez ainda! Num único pulsar, apenas um, todo o meu cosmos — órfão de sentido — se ergueria em vibração, como se a eternidade tivesse sido redimida. Mas o que é a eternidade senão a repetição do mesmo? Nietzsche sussurra: “o eterno retorno é o peso do destino”.

Olho pela janela do quarto que um dia foi meu lar e porto seguro e vejo a chuva cair. Agora, é apenas um lugar de passagem. Em breve vou embora, voltar para o lugar que escolhi viver, que abriu as portas para que eu pudesse trilhar novos caminhos. Não foi fácil voltar e reencontrar tantas memórias perdidas. Vejo as pessoas passando na rua, apressadas para voltar para casa nesse dia tão frio e melancólico. É difícil não refletir sobre tudo o que vivi nesse lugar. Tantas pessoas e lugares deixaram marcas eternas no meu coração, mas que agora não passam de velhas lembranças, que aos poucos vão se apagando. Os anos passaram, e eu fui me acostumando, mas nem tudo se pode esquecer. O tempo corre contra mim, e eu sinto que já não tenho tanto tempo assim. Muitas histórias mal resolvidas, muitos despedidas dolorosas. Mas o que posso fazer, se não seguir em frente?

Meu espaço vazio sonha com a felicidade, enfrenta a solidão e resiste aos problemas, que jamais poderão me afastar de estar em paz com a vida.

Louvar é dizer ao inimigo:
“Você pode me cercar, mas meu Deus me envolve.”
Louvar é declarar:
“Não importa o tamanho do gigante, minha voz é maior, porque ela carrega o nome do Senhor.”


Cada nota que sai dos seus lábios é como flecha lançada no campo de guerra.
Cada palavra exaltando a Deus é como muralha erguida contra as setas do inimigo.

⁠Podem prender-me em algemas
Em grades ou podem amarrar meus pés
Mas meu conhecimento não!
Ah! Isso não!
É o meu escudo, minha proteção
Meu grito de guerra
Minha libertação!´

Trecho do poema: A cor do preconceito.
Livro: Súbito - a vida entre versos.