Perdemos tanto Tempo
Lembranças de um amor II
Amei tanto, sonhei tanto, sofri tanto. Não imaginei que amar fosse assim, essa mudança de estado, te transforma, te modifica, te enlouquece, e ti destrói. Amor porque me deixaste te sentir? Te sonhar? Te amar? E me abandonar? Não conformado de me mudar, foste até o fim, e assim, arrancaste o que jamais havia dado a alguém, meu coração.
Os dias passaram, viraram semanas, meses, e depois de anos, volto a me sentar e transformar a dor do passado, em lembranças de uma dor, do amor que tive, que sofri, mas, que é passado, um passado mais presente do que nunca, pois, ainda lembro, ainda sinto um resquício, mas, sinto.
Queria pedir ao anjo que me flechou, que levasse de mim esse pedaçinho de amor que ainda há em mim. Já convivi muito com esse sentimento, e não ganhei nada, apenas perdi quem tanto amei, e que nunca me amou, tampouco chegou perto de me amar, sei que houve amor, mas, só de mim.
O caminho parece longo demais, já percorri tantos lugares, já vi vários rostos, e nada mudou, não tirei ele de mim, e nem o amor que tinha, que ainda tenho por ele em mim. Mudou? Sim, mudou o amor, sei que não é como antes, foram tantas decepções, que meu pobre coração enfraqueceu.
Não sei mais o que fazer, pedi ao céu tempo, e ele me deixou parada nele, o tempo não passa para mim, as pessoas caminham, as flores caem, o sol nasce e adormece, a chuva vem e passa, o vento vem e leva as flores caídas, mas, eu permanece no mesmo lugar, e, ainda amando quem nunca me amou, e nem amará.
Deixo escrito na areia o nome dele, para ver se quando o mar vier, leve-ás para bem longe, quem sabe assim o nome dele se apagará da minha mente, e do meu coração. Talvez dê certo, talvez não, não custa tentar, já que ta difícil o tempo curar, o que o amor já transformou.
Parada, olhando as pessoas, por segundos tive a impressão de ver ele, bobagem a minha, ele moro na cidade ao lado, impossível ele está aqui. Queria arrancar-lo de mim, queria tomar um remédio e esquecer ele, mas, não posso faze nada, a não ser ter calma e deixar o tempo me levar...
Não sei quando, ou, como tudo isso ira mudar, queria eu pode saber o dia do fim. O que sei, é que penso demais, em alguém que nem se lembra de mim, deve ter um amor, ou, talvez sempre teve, e nunca soube, vai vê era por isso que nunca me amou, nem tentou, mas, o que tentar o que já se sabe que não ira sentir.
Ilusão a minha crer no amor, ainda não chegou minha vez de saber o que é ser amada, apenas de amar, ah! disso eu sei, amar, amei duas vezes, e em nenhuma descobri o que é ser amada. Dê tudo, aprendi algo, jamais entregue seu coração a alguém que não saiba da o devido peso a ele. Voce não só perde seu coração, como descobre o que é a doce ilusão de amar e não ser amada.
Quando voce descobre o amor, voce passa a não pensa mais, pois passa a idealiza tanto a pessoa amada, que esquece de parar, e pensar em si mesma. Ame, mas, não perca o amor por voce mesma, se voce não se amar primeiro, pensa em voce, querer seu bem, nem sempre quem voce ama, ira pensa, ou, sentir o mesmo por voce. Só voce sabe a hora certa de parar, ou, continuar.
O amor "intelectual" (?)
E depois de tantos títulos acadêmicos
Tanto aplauso e veneração
Ele não sabia o que era sorrir
Nem libertar o coração... (Oh! Tristeza...)
Ah como não me lembrar daquele dia de primavera. O dia em que nos vimos, você me parecia um tanto quanto apressado, todo desajeitado ao segurar seus livros e seu chapéu, que por um sinal o vento trouxe até meus pés e você veio para buscá-lo, me olhou de baixo para cima, incrível. As flores vermelhas do chão da praça constrastando com a cor da sua pele e combinando com a cor de seu lábios. Eu nem te conhecia mas pensava no quão és magnífico. Lembrei-me do teu olhar por semanas, até que por alguma força nos encontramos, no mesmo lugar, na linda praça de árvores floridas, e desde que isso aconteceu, meus dias não são mais os mesmos.
Há tanta alegria nos pequenos raios de sol. Há tanta sabedoria no silêncio. Há tanto abraço nas redes noturnas virtuais. Há tanto e, por tanto, nós nem percebemos...
Esperança mais uma vez, adeus ao eterno, ao homem de terno, ao perfume do velho que tanto lhe ensinou. Aprenda com a morte, aceite a morte, mas viva sem ela. Lembranças, retratos, frases, acaso, nada o trará de volta. Terra molhada, dor que se guarda choro que não quer cessar. Tempo reinventado, tempo mudado, hoje não é mais ontem, o amanhã não é mais futuro, o hoje não é mais seguro. O passado já é agora pouco, o destino te trouce pouco, esquecimento vira prazer, ninguém quer mais te ver, pessoas se tornam passageiras, tudo vira brincadeira, você se tornou passageiro, mas não reclame. Você se foi primeiro.
Eu era assim: egocêntrica se preciso. Um tanto falsa com os invejosos. Divertida com os amigos. Leal quando se tratava de amor. O ambiente faz a pessoa. E as pessoas constroem nosso caráter. O meu sorriso ou o meu dedo do meio vai depender de como você é comigo.
Eu acabo me importando tanto com os outros, querendo tanto o bem dos outros, cuidando tão bem dos outros.
E acabo me esquecendo que quem precisa de ajuda aqui, sou eu.
De tantos dizeres.
De dizer disse tanto, e calou-se a voz do coração.
De dizer disse adeus, e a mágoa que trás a expressão.
De dizer, disse que amo, e a voz calou então.
De dizer disse que não. E então eu fui ao chão.
De tanto dizer, tornou-se fixa na mente.
De dizer, tanto que disse, que queria esquecer.
De dizer que foi perfeito, perfeitamente.
De dizer, que o sentimento, se fez nascer.
De dizer, então partiu. Só de dizer o que disse.
Aquela garota sorria tanto, e seus olhos brilhavam mais que as luzes na noite parisiense. Havia nela um encanto singular, seu rosto transmitia uma suavidade feita jasmim. Ela vestia-se com a pureza da sua alma doce, e jogava-se nos braços do seu primeiro amor, que tinha cheiro de relva molhada em princípio de inverno. Havia nela a certeza de viver um amor pueril, que as cicatrizes do tempo não extermina jamais.
Curtir e não curtir no face não tem tanto significado, o que tem grande significado são nossas atitudes reais, e é quanto a isso que você precisa se preocupar!
Qual o motivo de algumas pessoas as vezes desejarem tanto uma coisa e não se esforçarem ao menos um pouco para tê-la?
Dizem querer, dizem gostar, dizem sentir falta, mas o que fazem para fazer acontecer???
Dizem que é fácil falar, mas é difícil fazer, acredito que não seja difícil fazer, eu acredito que difícil de verdade são as pessoas assumirem o que sentem, dizerem o que pensam, assumir as consequências, enfrentar seus medos, arriscar e não se preocuparem se terão ou não sucesso em suas buscas...
Agora me responda uma coisa, se você não fizer por você mesmo, quem fará?
O ontem já foi, e o amanhã talvez não venha. Não espere para ver o que pode acontecer, faça acontecer!
Ou ao contrário do que você diz, você nunca desejou ou quis isso de verdade!
As pessoas dizem buscar tanto SINCERIDADE nas pessoas com quem se relacionam, nos amigos e amigas, nos relacionamentos que têm, na relação com a família.
Se fizermos uma pesquisa, do que uma pessoa deve ter para agradar a outra, para conquistar o seu carinho, amor e respeito, SINCERIDADE seria com toda certeza uma das primeiras e mais citadas entre todas as qualidades.
Mas na verdade, a maioria dessas mesmas pessoas, quando se batem com pessoas que realmente são SINCERAS em suas atitudes e principalmente em suas palavras, elas desprezam e não dão valor a quem é assim.
Então antes de desejar que as pessoas tenham qualquer qualidade, que sejam de uma forma que você ache que seja aquilo que você realmente procura, tenha certeza de que não agirá como muitos ai agem, como completos idiotas.
Falar é muito fácil, difícil é ser sincero de verdade para ser como é, sem se preocupar com aquilo que vão falar ou pensar de você!
Prática esportiva como metáfora para a vida
A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente.
Arthur Schöpenhauer
O filósofo Sócrates, na Grécia antiga, já afirmava: "As duas grandes habilidades necessárias ao desenvolvimento e à formação do ser humano são a arte e o esporte". Os gregos sabiam da importância da boa forma física para uma saúde perfeita. Era a filosofia mens sana in corpore sano. O bem-estar físico era um dos caminhos para que o intelecto pudesse fluir livremente, ultrapassando fronteiras limitantes para qualquer aprendizado. Os ginásios - edifícios monumentais destinados não só ao desenvolvimento do corpo, mas ao cultivo da inteligência - tornavam-se centros de pesquisas, debates e discussões. A própria metodologia do ensino nas academias atenienses já compactuava com essa mentalidade na medida em que os professores davam suas aulas em bosques, ao ar livre, fazendo caminhadas com os alunos enquanto transmitiam informações sobre botânica, matemática, zoologia e toda a série de disciplinas que formaram os grandes filósofos e gênios da época. A criação das Olimpíadas, em 776 a.C., é a prova máxima da importância que os antigos conferiam à prática esportiva. Vencer significava a glória, os louros, o reconhecimento por parte dos imperadores. Era um ritual mágico que simbolizava a conquista, a superação de obstáculos, a transposição de limites. Hoje, a mentalidade grega, no que diz respeito às práticas esportivas, encontra ecos em poucos países que, sabiamente, ainda incentivam seus jovens a praticar atividades físicas desde tenra idade. Procedimentos como esse facilitam o surgimento de campeões que se superam a cada geração, batendo recordes e entrando para a História. Tem sido assim a cada quatro anos, quando assistimos, boquiabertos, às delegações dos EUA, Canadá, China, Rússia e Coréia conquistarem a maioria das medalhas de ouro nos jogos olímpicos. No Brasil, em contrapartida, o apoio ao esporte ainda é insuficiente para resultados mais assertivos em competições ou mesmo para o desenvolvimento educacional completo dos jovens. Muitas empresas de grande porte ainda não acordaram para os benefícios de ter sua marca associada ao esporte. Já o Governo, apesar da boa vontade demonstrada nos últimos anos, ainda engatinha quando o assunto é a política pública de ponta para o setor. Muitos de nossos atletas, por exemplo, optam por viver fora do país, graças aos incentivos técnicos e financeiros que recebem no exterior. Bolsa de estudos nas grandes universidades, moradia gratuita, treinamento com equipamentos de última geração e acompanhamento médico adequado compõem um rol de ofertas tentadoras para os jovens competidores. Enquanto isso, em nosso País, mesmo os esportistas de primeira linha enfrentam, constantemente, inúmeras adversidades pela falta de patrocínio. Em casos extremos, muitos desistem do sonho por não dispor, muitas vezes, do dinheiro para a condução que os levaria ao treino. Todas as grandes vitórias olímpicas dos atletas brasileiros se devem, salvo exceções, ao empenho e à dedicação solitária do atleta, de sua família e do seu treinador. Em São Paulo, essa história já está sendo modificada, pelo menos para cinco mil jovens que passaram a praticar esportes nos principais clubes da cidade por meio do Projeto Clube Cidadão. Os adolescentes recebem uma bolsa no valor de R$ 120,00 por mês, desde que comprovem que freqüentam a escola. Quando a sociedade não valoriza o esporte, acaba se tornando vulnerável em vários aspectos. A prática esportiva distancia o jovem da violência, do individualismo exacerbado, do comodismo e da baixa auto-estima. Por outro lado, o esporte desenvolve as potencialidades dos seus praticantes na medida em que os torna confiantes, decididos, equilibrados, emocionalmente estáveis e preparados para os desafios impostos pela vida. A vitória e a derrota passam a fazer parte do seu dia-a-dia, capacitando-os para o mundo complexo em que vivemos. Saber ganhar e saber perder são elementos fundamentais, sobretudo, para quem vive na civilização ocidental a qual, ao mesmo tempo que respira competitividade por todos os poros, não prepara seus "atletas" da forma como deveria. Ao contrário, nessa arena pós-moderna, conquista o pódio quem digladia pela busca do sucesso fácil e rápido. Obtê-lo a qualquer custo transformou-se em lei. De nada vale a grandeza de competir, por si só. É a inversão completa dos valores básicos do esporte. Embora as atividades esportivas, cada vez mais, despertem o interesse do grande público, pouco tem sido feito para melhorar a prática da educação física nas escolas, no ensino superior e na comunidade. Faz-se necessário garantir a educação física e os esportes para todos como uma política prioritária para o desenvolvimento físico, intelectual e moral de milhões de jovens. Mais do que nunca, devemos trabalhar para reduzir a distância entre os esportes competitivos de elite e o esporte para todos. Nunca é demais repetir a frase "o importante não é vencer, é competir", atribuída ao responsável pelo resgate dos jogos olímpicos para os dia de hoje, o parisiense Pierre de Fredy, conhecido como Barão de Coubertin (1863-1937). Para ele, a tradição olímpica tinha como objetivo principal incentivar o esporte e, quem sabe, ajudar na união dos povos. Que essa meta seja de todos nós.
Publicado no Jornal A Tribuna - Santos
Não sentir ciúmes não é sinal de que não se gosta da pessoa, mas de que gosta tanto que somente lhe oferece os bons sentimentos.
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