Perdas
Nunca saberei lidar com perdas, talvez seja porque sempre tive ela lado a lado, sempre me enfrentando, tentando me limitar .Mas sigo porque sinto que nunca estou só nesse plano. É que algo sobrenatural está em mim desde o dia que tive essa conexão de vida e morte. Não é para vangloriar. Lute ,viva ,pare um pouco ,fecha os olhos, fique em silêncio. Tá sentindo? Ta ouvindo? Deixa ele entrar em seu coração. Não a mas dor, não a mas choro. Só sinta sua presença.
Saudades,
Baú do Passado
que possui duas Chaves
Uma é a da Tristeza
para as perdas não superadas
A outra é a da Gratidão
Para cada ocasião desfrutada
também guardada no coração,
Ele é sempre carregado,
mas deve ser sabiamente aberto,
o presente não deve ser atrapalhado,
é preciso seguir em frente.
Uma coisa leva à outra. O desmatamento leva às alterações climáticas, que causam perdas de ecossistemas, o que tem um impacto negativo nos nossos meios de subsistência – é um ciclo vicioso.
Precisamos entender que nem sempre conseguiremos evitar todos os danos ou perdas. Por mais que lutemos, a vida é cheia de surpresas e nem tudo está sob nosso controle. Mas, ainda assim, continuaremos cuidando, protegendo e amando, porque é isso que nos dá propósito e significado...
- Edna de Andrade
O que hoje não valorizamos um dia passamos a valorizar, pois as perdas são amargas e os homens dessa terra só aprendem a valorizar com o falecimento da sua PRÓPRIA alma ingrata.
Quanto a nossas perdas e ganhos, já vimos que frequentemente se misturam. Para crescer, temos de renunciar a muita coisa. Pois não se pode amar profundamente alguma coisa sem se tornar vulnerável à perda. E não se pode ser um indivíduo separado, responsável, com conexões, pensante, sem alguma perda, alguma desistência, alguma renúncia.
Existem perdas que nos ajudam a refletir no que precisa ser mudado dentro de nós e em nossas atitudes como homem, é justamente onde amadurecemos.
As pessoas lamentam por suas perdas porque muitas delas carregam consigo o peso do passado.
A culpa e a impotência de que podiam ter feito mais, fazendo a vida continuar a ensiná-las
nas perdas a valorizar aquilo que enquanto tinham não souberam.
Você lida com as lágrimas alheias; com as tristezas; com os maus momentos; com as perdas; com os questionamentos; com as dúvidas; com a depressão, com tudo de ruim. Tentando ser o mais firme, amigável, amoroso, legal e positivo possível, afim de fazer com que a pessoa fique bem.
Mas quando você fica mal, se percebe sozinho e um fardo pesado demais para alguém querer carregar.
As perdas do seu caminho sejam sempre...
encaradas como lições de vida.....
tenha fé e coragem para fazer dos seus sonhos realidade.!!
Estamos num tempo onde as perdas são mais previsíveis... Mais comuns e notórias que as grandes descobertas...
Cuide do que tens hoje, tenha o devido cuidado em valorizar a pessoa que te faz feliz...
Porque se um dia você sentir falta daquilo que perdeu... Chore... Porque o mundo não te proporciona uma segunda chance...
A dor daquilo que tivemos e perdemos e a mais cruel que a vida nos torna visível...
As vezes é preciso perder para aceitar,já tive muitas perdas, e cada dessas perdas eu tive uma lição de vida, aproveite cada momento, viva, pois você não sabe o dia de amanhã
' Mas tudo tem seu verdadeiro motivo,
dores para te tornar mais forte,
perdas para você ver o valor aos que estão ao seu redor, mas principalmente ver quem realmente vale a pena manter ao nosso lado...na nossa vida.'
—By Coelhinha
Perdas
Mas ajuntai tesouros no céu...” - Mateus, 6:20
"Mesmo guardando prudência e moderação, serás convocado ao aprendizado do desapego.
Na condição de usufrutuário passageiro das bênçãos que te felicitam, não obterás certidão de posse sobre tais recursos.
Não existem perdas reais no universo, porque nada pertence a ninguém.
Quando a vida te convidar às necessárias renovações, ainda que sofras a dolorosa cirurgia do desprendimento, mantém-te no controle de ti mesmo.
Hoje é o filho que muda, amanhã um vínculo que parte, depois é um bem surrupiado, mais além um emprego que é retirado.
Não são perdas, são mudanças.
Guarda calma e equilíbrio para que entendas o “recado” de Deus a ti endereçado nas alterações que a existência te conclama.
As dores das perdas são preciosos receituários contra as ilusões que carregamos.
Ermance Dufaux
Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares de Oliveira, em 17 de novembro 2007, na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Reconheço as perdas significativas em minha vida, que advêm desta condição de pessoa que não crê em Deus. Uma dessas perdas está na própria literatura. Deus é um nome bonito, encera poesia, enseja belas peças literárias em verso e prosa. Diria que tal nome foi uma das mais felizes invenções do ser humano, como a própria figura do criador supremo, que rege a psique da humanidade e torna possível gerir o mundo, apesar do ódio, da ignorância que depreda e das hecatombes que assolam.
É sempre belo introduzir Deus no que se escreve, decanta e canta. Parece haver um dispositivo nas emoções do homem, que absorve o vocábulo como se aspira um bom perfume. Esse nome desarma espíritos, convence, credibiliza e serve até mesmo para enganar pessoas desavisadas e de boa fé, porque nem tudo é perfeito e abutres são encontráveis em qualquer meio social.
Tenho inveja de quem dá graças a Deus por coisas grandes ou miúdas. Dos que dizem fique ou vá com Deus, Deus lhe pague, acompanhe, seja louvado... Chego a ficar triste, ao constatar que ao invés do clássico e doce Deus lhe abençoe, o Maximo que minha sinceridade permite responder ao “benção, pai”, é o esdrúxulo e lamentável... “çoe”.
Surpreendo-me tantas vezes admirando a beleza cênica dos que, por crerem, revoltam-se contra Deus, tecendo lamentações ricas em sinônimos rebuscados. Esbravejar contra Deus é de um aparato poético surpreendente na fala e na escrita. Quem o faz, por estar profunda e sinceramente magoado com Ele, desnovela um discurso dramático e de conteúdo que eu acharia, uma vez crendo, impossível não tocar o coração divino.
Deve ser muito bom crer em Deus. E deve ser grandioso, exatamente por isso, brigar com ele; bradar ofensas contra o Criador da vida e tudo quanto existe abaixo e acima do firmamento. Um desabafo desta natureza é capaz de resultar o alívio imediato e dar a certeza de que Deus é mesmo pai, por não fazer o mundo ruir nos ombros do filho rebelde, pois entende a fraqueza que o leva a blasfêmia.
Gostaria de me abrir aos motivos que os seguidores de todas as crenças acham para se agarrar ao mito consolador da existência do paraíso, da vida após a morte, a recompensa eterna por todos os percalços, dores e desenganos próprios da vida na terra. Queria encontrar as mesmas justificativas e consolos que o mundo encontra para não perder a ternura em razão dos males da humanidade. Para continuar acreditando na proteção divina e na velha máxima de que o sofrimento engrandece e purifica o ser humano, chegando a ser necessário para nos tornarmos pessoas melhores.
Sou um poeta a quem falta a poesia da fé em Deus. A pureza do medo do Diabo. A fábula da luta mística entre o bem e o mal. Há quem tente me convencer da realidade possível disso tudo, mas pessoas não têm esse poder na minha mente, no meu estado emotivo, na minha visão das coisas. Como não terão esse acesso a eventual cura milagrosa, uma nova abertura do mar vermelho, a reincidência das pragas do Egito nem qualquer outro desempenho do possível Deus, para quebrantar meu espírito.
Admiro e respeito as múltiplas vertentes da fé religiosa. É com carinho que sei do quanto rezam, oram e até fazem pajelanças pela cura de meu corpo e a salvação de minh’ alma, sem que eu precise estar presente. Meu ateísmo não é uma rebeldia, muito menos o vômito inconformado de um filho que desejasse a predileção.
Seja como for, eis uma prosa cheia da Deus. Ainda que nestes termos, mas de fato cheia. Uma bela desculpa de quem queria este ingrediente para compor algo mais doce... mais aveludado..mais poético.
Existem perdas irreparáveis, que por mais que ocultemos a dor, com o objetivo de tentar ser forte, haverá sempre aquele dia em que estaremos em prantos, abrindo a ferida que aparentemente já estava sarada.
Pés no chão, evita grandes tombos;
Um passo de cada vez, evita grandes perdas;
Molhar o pé, evita grandes frustrações;
Pé atrás, evita decepções;
Passo maior que a perna, causa arrependimentos;
Enfiar o pé na jaca, causa confusões;
Estar aos pés de alguém, causa desilusões;
Meter os pés pelas mãos, causa conflitos.
