Perda Morte do Pai

Os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio.

A perda do pai começa a nos ensinar o valor do tempo. O que não fizemos, a visita e o gesto adiados, a palavra não dita, a compreensão não exercida, o papo azeda, a advertência desdenhada, o convite abandonando sem resposta, o interesse desinteressado, tudo isso volta, massacrante, cobrando-nos o egoísmo. O tempo deixa de ser exercício de desperdício gratuitos e começa a se transformar num bem maior: o que ensina a arte de uma convivência que com ele nunca se soube exercer e, já, tempo não há de recuperar.

A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.

Através dos passos alternados de perda e ganho,
silêncio e atividade, nascimento e morte,
eu trilho o caminho da imortalidade.

Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos.

Em nossas vidas, a mudança é inevitável. A perda é inevitável. A felicidade reside na nossa adaptabilidade em sobreviver a tudo de ruim.

Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.

A perda de um inimigo não compensa a de um amigo.

A mais lamentável de todas as perdas é a perda do tempo.

O primeiro efeito de um excessivo amor pela riqueza é a perda da própria personalidade. Quanto menos se amam as coisas, mais se é pessoa.

É estupidez entristecermo-nos pela perda de uma companhia: podíamos nunca ter encontrado essa pessoa, portanto, podemos dispensá-la.

A vida é a perda lenta de tudo o que amamos.

Não há perda maior do que apartarmo-nos de Deus, nem maior ganho do que voltarmos para Ele.

Para salvar o crédito é preciso ocultar a perda.

Pesemos o lucro e a perda tomando por coroa (no jogo de cara ou coroa) que Deus existe. Avaliemos estes dois casos: se vencerdes, ganhais tudo; se perderdes, não perdeis nada. Apostai, portanto, que ele existe, sem hesitar.

A angústia de ter perdido não supera a alegria de ter um dia possuído.

Querer ser outra pessoa é uma completa perda de tempo da pessoa que você é.

Superar é preciso. Seguir em frente é essencial. Olhar para trás é perda de tempo. Passado se fosse bom era presente.

Toda a sensação de perda vem da falsa sensação de posse.

Eu sabia que era preciso tempo. Cada perda tem sua hora de acabar; cada morto, seu prazo de partir, e não depende muito da vontade da gente.