Perda de um Filho
às vezes eu penso que a pessoa que não retribuí o meu amor esta perdendo um diamante enquanto coleciona pedras, mas será que não sou eu que estou perdendo o brilho da lua enquanto conto as estrelas?
Muitos caíram em tal angústia [do remorso] depois de uma súbita diminuição dos seus haveres, de um inesperado golpe em sua reputação, ou da perda dos filhos ou dos amigos.
“Se ao menos eu não tivesse confiado meus investimentos a esse consultor financeiro tão incompetente!” “Se pelo menos alguém me tivesse avisado para não me meter nesse assunto que acabou sujando o meu nome!” “Quem me dera ter cuidado melhor dos meus filhos, e assim eles não me teriam abandonado!”
A quem diga que o amor é um devaneio, mera loucura dos poetas. dito isso, se verídico fosse, como descreveria o que sinto por ti,já que o amor é uma mentira, é o que sinto, não é nada a mais do apenas real.
Desventuras sugerem um fim, mas não se depender de mim. um olha, um piscar, um simples gesto, sutil e singelo, como o calçar de um chinelo, já me fazem pensar e refletir, como seria a partir daqui, partir sem ter você pra dividir os meus contentos.
Passamos por momentos turbulentos e acreditamos que não vão passar na maioria das vezes a dor e tão grande que acreditamos que não conseguiremos suportá-la e então choramos, gritamos e ate nos debatemos um pouco. Sofrer por algum motivo ou alguém mesmo que seja fútil aos olhares alheios pode ser atormentador e quando a dor é duradora então é de enlouquecer, nesses momentos o conforto e a paz não existem, não existe maneira de fugir por que pra onde correr a dor vai junto ela fica no peito comprimindo seu coração e tudo que tem por perto, aperta a garganta, corrói tudo de vagar e quando finalmente para te deixa exausto, mas em fim livre toda dor um dia acaba e se não acabar vai diminuir ou então te enlouquecer, mas é uma escolha sua enlouquecer com ela ou suportá-la ate que ela se canse de te atormentar.
Eu ainda tenho no peito uma dor massacrante que me adoece e me tortura um pouco a cada dia, mas eu sei que ela vai parar e um dia quando ela for embora decepcionada por não conseguir me enlouquecer eu vou agradecer a ela por desistir de mim porque eu já vou ter desistido dela.
A dúvida se a luta valeria à pena, o tempo que parecia não existir, eu não queria abrir mão, mas quando notei elas já estavam abertas, abertas e vazias.
A lagrima é o suco extraido dos frutos do coração , que é filtrada pelo cérebro e servida pelos olhos!
Aos Meus Amores
Irmãs inseparáveis era eu e minha Estrela, hoje só posso vê-la de longe.
Amantes inseparáveis era eu e minha Estrela, mais logo tive que admirar seu brilho de longe.
Amigas inseparáveis era eu e minha Lua, por infelicidade tive que suprir sua presença te olhando de longe.
Ainda tenho o Sol, aquece meu coração, faz meus dias serem menos dolorosos... Mas sei que logo sentirei seu calor de longe.
A ausência ocupa espaço. Um espaço enorme, tão grande que deixa tudo apertado, principalmente o coração. Tão apertado que chega a doer. Muito.
Ninguém imagina quanta falta se pode sentir de um abraço, de um beijo, de um perfume, uma conversa, da mera presença, simplesmente a existência de alguém, até esse alguém ir embora. Principalmente quando esse alguém é nossa própria mãe.
Eu precisava externar meus sentimentos além de meu próprio pensamento, além do meu coração. Não com o propósito de que alguém venha a lê-los, mas de que eles permaneçam em algum lugar neste mundo para quando eu também me for.
Quando pudemos comemorar seus 90 anos, apesar da dor que ainda nos cercava pela perda do pai, achei que tínhamos tudo pra dali dez anos fazermos uma festa chamada "Mamãe Faz 100 Anos", como o filme do Carlos Saura... mas dali pouco tempo, isolados pela pandemia por quase dois anos, lá estávamos nós, presos em casa sem poder nos divertir e desfrutar da companhia um do outro em momentos descontraídos, mas aproximados pela condição da clausura. Meu medo de trazer alguma coisa ruim que te fizesse mal a cada vez que tinha que sair de casa, consumiu minha alma, esgotou o meu corpo (e mais ainda o seu, motivo pelo qual não consegui mantê-la aqui conosco). Mas isso me fazia sentir vitorioso ao conseguir te poupar, Mãe.
E com o passar do tempo, com o ocaso de tua disposição e vontade, assumi certas responsabilidades que, às vezes, podiam parecer obrigação ou até mesmo inquietação, mas que no fundo eram aprendizado e satisfação. Levá-la às consultas, aos exames, parar para comer empada ou passar no mercado na volta, eram essas as "responsabilidades", Mas de todas elas, o momento do banho guardo como o mais emblemático, o que mais representava meu amor e cuidado pela senhora. Lavar seus cabelos, esfregar suas costas, conduzi-la do banheiro ao quarto, secar e pentear seus cabelos, depois vê-la passando seus hidratantes, limpinha, cheirosa... era uma sensação de dever cumprido. Lembro que sempre que eu ouvia da senhora a péssima frase "só te dou trabalho", seguida de sua reflexão "você não tem obrigação de fazer isso" eu pensava: tenho, CLARO que tenho! Era o MÍNIMO que eu podia fazer pela única pessoa a quem verdadeira e incondicionalmente eu amei, como pela senhora fui amado igualmente, sem interesse ou piedade. E curiosamente, tanto tempo depois de não mais fazer essas pequenas tarefas, quando as recordo sinto falta de executá-las. A senhora me ensinou ao longo dos 59 anos que convivi com a senhora diariamente, quase que 24 horas por dia ao seu lado, que tudo vale a pena, tudo tem sentido, tudo é sublime quando feito por amor.
A única coisa que me arrependo é não ter sabido agir, da mesma forma que agi com a senhora, com meu pai. Todo sufoco que passei (ou melhor, passamos) com ele me ensinou a como cuidar da senhora. Falhei, e muito, nesse cuidado. Hoje percebo que poderia - e deveria - ter tido muito mais atenção e carinho nas minhas "obrigações" para com a senhora. E por mais que a senhora tenha me dito em vida que fiz muito mais do que eu podia, assim como tantas outras pessoas me disseram o mesmo, guardo essa dívida em meu coração. Eu deveria, eu queria ter feito mais. Muito mais, e ainda assim teria sido pouco. Preparar seu café, separar seus remédios, fazer nosso almoço, ajeitá-la para a soneca, oferecer um cappuccino, regar suas plantas (é, mãe, perdão, mas elas estão quase mortas... não tenho me disposto a fazê-lo já que a senhora não está mais aqui para apreciá-las), mandar mensagens para saber se estava tudo bem enquanto eu saía para trabalhar, fazer mercado ou qualquer outra coisa que me tirasse de perto de você... todas essas coisas me marcaram e ainda se distinguem em minhas lembranças.
Poderia ficar escrevendo aqui por horas, mas já me excedi em palavras. Como eu disse, só queria registrar, em qualquer lugar que fosse, meu sentimento acerca do quanto te amei, do quanto me senti amado pela senhora. Qualquer homenagem que eu já possa ter lhe feito nunca alcançará o tamanho de meu amor ou o tamanho da tua grandeza como ser humano, como mulher, como Mãe.
Obrigado por tudo, Dona Lourdes. Encerro com a última frase que - graças a Deus - pude te falar olhando nos olhos: te amo mais do que tudo nesta vida.
O Amor e o Momento
O que é nosso, é nosso, não fica vagando por aí,
Ele entra na nossa vida no momento que é para entrar,
Ele fica até o momento que escolhemos para ficar,
Quando temos dúvidas ou decidimos que não queremos naquele momento,
O momento passa, e não retorna, pois ele já não existe mais,
Aquele que se apaixonou nunca mais será o mesmo, você não será a mesma,
Às vezes a vida ainda nos mostra, num futuro não tão longínquo,
Que aquilo era tudo que queríamos,
Aí já não há mais tempo,
Aí já não há mais momento,
Agora só mesmo voltando no tempo.
Trate a vida como única e não se arrependa de perder o momento.
Em todos os caminhos que tomo,
Sinto a verdade simples e serena:
Todos levam ao mesmo fim.
O fim é a única certeza,
O ponto final de cada passo.
Não há mistério, nem há desespero.
A vida é uma senda sem pressa, mas com destino certo.
Perco-me em cada curva,
E ao perder-me, encontro a paz.
É no perder-se que se vive,
Na aceitação do inevitável,
Na simplicidade de cada instante.
O campo não se preocupa com a estrada,
A flor desabrocha sem pensar no fim.
Vivamos então, como a natureza,
Sem medo, sem pressa,
Perdendo-nos na beleza de cada dia.
Pois é no perder-se que se encontra
A verdadeira liberdade do ser.
A dor do luto e a impotência diante da ausência de um pet geram um vazio que o frio, os dias chuvosos e o céu cinzento parecem perpetuar do gelo do coração.
É nas agruras e grandes dificuldades da vida,
Nas nossas fragilidades, que mais fortes precisamos ser....
Não é fácil ser forte no sofrimento, na perda ou partida,
Mas nessa existência, por todos os momentos devemos agradecer...
Perdi tudo, mas não perdi a fé; hoje, cada batalha vencida prova que minha vitória é maior do que qualquer perda.
Perder o que há de melhor
(ah.. música boa)
(ah.. a emoção da arte)
(ah.. as melhores pessoas)
Perder o que existe de melhor, é o pior tipo de perda.
Quando perdemos a pessoa mais importante da nossa vida, ficamos paralisados num instante. Sem palavras. A imagem do nosso rosto não consegue refletir o desespero do coração.
Das piores coisas que acontecem na vida, a mais lancinante, é quando nos acostumamos a perder. Para o Perdedor Convicto, não existe felicidade, conquanto, no máximo, espasmos dela. Até que venha a frustração, e aí ele se agarra a ela. Ele vive em um imobilismo costumaz, do qual ele só sai (provisoriamente), quando ele encontra outro espasmo de felicidade. Para ele, o normal é a dor.
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