Perda de um Amor por Orgulho
Onde os bons e os maus morrem, existe equilíbrio existencial. Onde só os maus imperam , existe apenas malversação da vida, da nossa vida, causa da finitude dos bons.
Sintonia
Senti medo ,quando seu corpo tocou o meu
Sentir que entrava na minha carne
Tive medo de não conseguir sair
Fiquei tão presa , na maciez da sua boca.
Que me esqueci , me perdi
Todo meu amor
Todo meu carinho e atenção ,
Flamejante, como o ardo .
Daquele chocolate aquele , aquele
Pimenta , finalmente, quanta memória
Não concluída , quanto prazer desejo adiado
Sua pele , tom de romã , ou maçã , canela isso .
Seu cheiro que embebeda meus pensamentos , mas como se é pra sentir
Sim me embebeda , entra pelos meus pulmões
E derrepente , estagnada perplexa do seu poder .
Macio quente , doce forte
Molhava minha boca
E eu quase implorava
Me beija .
Minha licença poética
Meu delírio eminente
Vislumbre da poesia perfeita
Minha cereja negra .
Já se fala em perdoar os imperdoáveis, talvez pelo fato que entre esses, a maioria eram de penetradores, popularmente conhecidos como infiltrados.
Não se apresse em dizer. Sob o impulso da ira é provável que as palavras lhe machuquem tanto quanto quem as escutará. Espere que a razão ponha ao colo o sentimento e dele cuide. A inteligência tem o dom de esclarecer o que sentimos. Só então, depois de decantadas pela sensatez, solte as palavras. Elas dirão bem mais do que antes. A ira desqualifica. A leveza reforça.
Da mesma maneira que diferentes drogas extraem diferentes humores do corpo – algumas pondo fim à doença, outras à vida – as palavras tem efeitos similares: algumas causam dor, outras alegria, algumas causam medo, algumas incitam o público à ousadia, algumas entorpecem e enfeitiçam a alma com uma persuasão maligna.
A luz da vida é a fé que temos em Deus. Todo o resto se torna escuridão se não tivermos a Sua luz. Eis aí a importância da fé!
Eu amava e sofri, por não mais tê-la em meus braços, chorei. Muitas noites em lágrimas eu dormi, de muitos prantos enfim, acordei.
Quase terminando, escrevo agora sobre o contrário da maldita gula, que e entre outros, tem como antônimo a moderação, a parcimônia e se quiser ser radical, o ato de jejuar.
Creio que o termo moderação é bem adequado para definir o contrário dessa voracidade de comer.
Assim como a desnutrição, o sobrepeso é um problema de saúde pública mundial, mas existe um problema maior ainda em relação à gula, a obesidade mórbida.
Minha esposa, gosta de assistir um programa de fatos verídicos (um reality show do canal Discovery Home & Health), aqui chamado de Kilos Mortais.
No início eu reclamava de ver os capítulos, mas depois de ver tantos, já não reclamo e entendo melhor o problema que essas pessoas sofrem.
É assustador assistir a situação de alguém que não consegue mais levantar da cama, com 300 kg ou mais, e ainda,
enxergar todo o envolvimento dos familiares, que não sabem o que fazer para ajudar ou resolver. Em alguns capítulos, a coisa chega às raias da loucura, as pessoas que estão envolvidas com o problema, ajudam aquele ser humano a engordar mais ainda, afinal de contas, são eles que levam a comida para a cama onde essa pessoa imensa, depois de tanto comer, espera a hora de sua morte, impressiona demais.
Uma coisa é certa, quem está envolvido com esse ser, acaba sofrendo algum distúrbio psicológico, e junto com ele, entram em "parafuso" emocional. Tem que ter muita estrutura para sair desse círculo vicioso.
Enfim, é um programa muito deprimente. Tudo começa pela falta de moderação, inicia-se então um ciclo vicioso (comer também é um vício), comem para se satisfazer e acabar com alguma angústia, e a medida que não se sentem satisfeitos, comem mais para tentar acabar com aquela ânsia da falta de satisfação.
Há pouco tempo, uma colega de trabalho me disse: "acho que todo mundo tem um vício qualquer".
Concordo plenamente, tem vício para tudo quanto é lado, vício em trabalhar, em não trabalhar, em malhar, em sedentarismo, em bebida alcoólica, em cigarro, em drogas, enfim, a lista é estensa.
Tem um ditado que diz: "tudo em excesso faz mal", então ser moderado em tudo é importantíssimo.
Extrapolo isso para todo os pecados capitais.
Ser moderadamente irado, lhe aproxima da paciência, ser moderadamente soberbo, vai abrir o caminho para sua humildade e assim por diante..
Só não tem como ser moderadamente avarento, se a pessoa é mão fechada não tem como ser menos "pão duro", mas isso fica para o próximo texto enfadonho do contrário dos sete pecados capitais.
Antes de terminar, faço uma ressalva para o ato de jejuar.
Quando jovem jejuei algumas vezes, achava e acho um ato penitencial fantástico, sentir no corpo o que tantas pessoas sentem nesse mundo tão desigual. Está na hora de voltar a fazer isso de vez em quando. Acho que vou jejuar amanhã!
E tenho dito...
"Procure evitar atritos com a pessoa que você DEPENDA, GOSTA OU AME, porque esse desentendimento, a medida que o tempo passa, poderá se tornar tão profundo que você não mais encontrará o caminho de retorno"
Verão
Estação do sol
Verão também
Que o calor é perene
Mas pode ser que verão
À tarde
Chuva...
Solene.
Morrerei engasgada de palavras
Ouvi dizer que todos os poetas
Morreram engasgados
Pensei engasgados
Morrerei escrevendo tudo .
Mas nunca será o suficiente
Sou inundada de dentro pra fora
Permeada de caos e contradições
Tão finitas quanto eternas .
Um relógio de cordas
Programado já repetição
O eu caótico frustrado
Com fleches de memória .
Inerte da história , na contra mão
Infinitas palavras deslocadas
Extraídas soberbas de me .
A Inveja Nasce na Intimidade, as Pessoas Querem te ver Bem, Mas não Querem te vem Melhor do que elas. Sempre é Bom Conhecer Pessoas Novas, Todos dos Dias.
"DEUS E AS PESSOAS; não fazem tudo por nós, para não nós tirar o livre arbítrio e a parte da glória que nós cabe" Maquiavel (1.469: 1.527), o trabalho REMUNERADO é que preserva a nossa vida; desde que HONESTO.
