Perda de um Amor por Orgulho
Tenho medo... Medo de perder a sensibilidade; medo de me contentar com coisas rasas; medo de olhar as pessoas e não ser capaz de enxergar o que carregam dentro de si; medo de confundir sorrisos fingidos e acreditar que sejam verdadeiros; medo de não enxergar além do que as aparências demonstram; tenho medo de perder a minha essência de criança, a essência da esperança, a qual tem em si a utopia de que tudo no mundo pode melhorar como num conto de fadas... Tenho medo de deixar de ser humana, mas ao lado disso a certeza de que nunca deixaria de ser humana e os meus medos demonstram isso, pois eu sou uma pessoa que não se contenta com coisas rasas, meias verdades, e leituras incompletas, sejam de livros ou de pessoas...
A morte é uma mulher
Que comigo quer se deitar
Eu sei que ela me quer
Mas eu não quero lhe amar
Eu fujo dela de mais
Mas ela quer me encontrar
Quer tirar a minha paz
Comigo ela quer flertar
Eu disse a ela jamais
Vai conseguir me assustar
Ela me disse, te lanço um gás
Quero ver se vai escapar
[...] Por que você se compraz?
Querendo me assombrar.
Propícias são
as situações fatais.
Indefinidas são
as respostas de tais.
Irreversíveis são
os danos gerais.
Impiedosos
os que se dizem leais.
Numerosos os que se
Fazem rivais.
Algumas coisas da vida para fazerem sentido elas perdem o sentido. É nesse momento que conseguimos esclarecer e entender o significado da existência humana.
Porque vemos uma árvore verde e não azul?
Quando se percebe que nada faz sentido é que você começa a perceber o sentido de tudo e que uma árvore possui centenas de cores, mas ela se apresenta superficialmente em uma cor verde na maioria das vezes, apenas para satisfazer a necessidade de compreensão da mente humana.
Resende, 14 de janeiro de 2019
“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez esta sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero.
Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo soberano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia.
Aristóteles tinha razão: o desejo de conhecer é inato. O Brasil é que havia falhado em desenvolver nos seus filhos a consciência da natureza humana, preferindo substituí-la por um arremedo grotesco de sabedoria infusa.
O aprendizado é impossível sem o direito de errar e sem uma longa tolerância para com o estado de dúvida. Mais ainda: não é possível o sujeito orientar-se no meio de uma controvérsia sem conceder a ambos os lados uma credibilidade inicial sem reservas, sem medo, sem a mínima prevenção interior, por mais oculta que seja. Só assim a verdade acabará aparecendo por si mesma. O verdadeiro homem de ciência aposta sempre em todos os cavalos, e aplaude incondicionalmente o vencedor, qualquer que seja. A isenção não é desinteresse, distanciamento frio: é paixão pela verdade desconhecida, é amor à ideia mesma da verdade, sem pressupor qual seja o conteúdo dela em cada caso particular.
Não há nada mais estúpido do que a convicção geral da nossa classe letrada de que não existe imparcialidade, de que todas as ideias são preconcebidas, de que tudo no mundo é subjetivismo e ideologia.
Hoje, começando novamente minha caminhada sozinha
Uma reflexão de minha pessoa.
O que precisar mudar, terei que mudar.
Admito que não será fácil
caminhar nesta vida sem você.
Parece ser tão difícil, os primeiros passos
você teve capacidade de ser tudo.
E hoje, apenas lágrimas percorre meu rosto
O amanhã, não será nada
além uma recordação de instante de um coração.
Quando nos conhecemos apenas por meio do conteúdo, também pensamos que sabemos o que é bom ou ruim para nós mesmos.
Discriminamos os acontecimentos entre os que são "bons para nós" e aqueles
que são "maus". Essa é uma percepção fragmentada da unicidade da vida na
qual tudo está interligado, em que cada acontecimento tem seu lugar e sua
função dentro da totalidade. Contudo, a totalidade é mais do que a aparência
superficial das coisas, mais do que a soma total das suas partes, mais do que
qualquer coisa que nossa vida e o mundo contêm.
Por trás da sucessão de acontecimentos algumas vezes aparentemente
aleatórios ou até mesmo caóticos da nossa vida, assim como do mundo,
acontece de maneira oculta o desenrolar de uma ordem e de um propósito
superiores. Há um ditado zen que expressa isso de forma maravilhosa: "A
neve cai, cada floco no lugar adequado." Nunca seremos capazes de
compreender essa ordem superior pensando nela porque tudo o que
pensamos é conteúdo. No entanto, ela emana da dimensão sem forma da consciência, da inteligência universal. Ainda assim, podemos vislumbrá-la.
Mais do que isso, somos capazes de ficar alinhados com ela, ou seja, de atuarmos como participantes conscientes do desenvolvimento desse propósito superior.
Construção de futuro era isso que era o nosso momento, jogado no vento em palavras eternas que viajavam além do nosso tempo e construíram futuros reais e paralelos ao que vivemos. Uma conexão de outra dimensão, um olhar de tantos esclarecimentos, que revelaram tantas emoções, diversões, prazeres e amores do tempo. Vivemos além tempo, às vezes nem nos entendemos, mas sempre nos compreendemos e nos aceitamos assim do jeito que somos sem exigir demais, com liberdades iguais, sem decretar o fim por conta de coisas banais.
Resende, 15 de janeiro de 2019.
SAUDADES DE MINHA INFÂNCIA
Se eu pudesse no meu aniversário
Escolher o meu presente
Não escolheria roupa, nem celular,
Como se fazem normalmente .
Eu escolheria uma viagem
Uma viagem diferente
Daquelas que se volta no tempo
Ainda que fosse por um momento
Não pra fazer tudo diferente
Mas pra viver novamente
O tempo que eu tenho saudade
Veja quanta felicidade
Num menino sem preocupação
Correndo descendo a ladeira
Com caderno e lápis na mão
Voltando da escola,
depois de ter jogado bola.
E fugido de alguma confusão
Com o joelho todo ralado
Nos braços alguns machucados
Mas com a pureza no coração.
E quando chegava em casa
A comida na mesa estava
Mamãe colocava pra gente
E nós comia as pressas
Só pra brincar novamente.
Subia nas árvores, na chuva corria
E quando anoitecia
Papai da roça chegava
Todo cansado ia jantar
E eu na rede enrolado
Fingindo que tava dormindo
Com preguiça de rezar.
Por maior que fosse a dificuldade
A tristeza não existia,
Se por algum motivo chorasse
Logo em seguida sorria
De braços abertos corria
Fingindo ser avião
Com um papel se fazia um barco
Que se era o capitão
E sem arma eu era o policia
Prendendo todo ladrão
Se com meu amigo brigava
E a gente se ofendia
logo a gente esquecia
E de novo junto brincava
Não se guardava rancor
pois só era o amor
Que em nosso peito morava.
Hoje o mundo me diz
Que pra isso já não tenho idade
Mas se por um lado eu tenho saudade
Pelo outro só agradeço
Pelos amigos que eu tenho que
São amizade que eu nem mereço
Cada um é como um tesouro
De inestimável preço
Desculpa se ainda não demonstrei
Esse amor nas coisas que eu faço
Perdão se eu decepcionei
Ou fiquei devendo um abraço
Foi mal se ainda não dei
A vocês o real valor
Se já magoei pelo que fiz
Saiba que eu sou apenas um aprendiz
Tentando compreender amor.
E buscando-o a cada dia
Pos não importa a crença
É o amor que alivia
O peso da existência
Esse peso insistente
Que cobra o melhor da gente
Sem misericórdia, sem piedade.
Sem aceitar desculpas
Sem perdoar as culpas
De nossas fragilidades.
Mas cabe a nós entender
Que pra ser alguém realizado
Não precisamos ter
Todas as coisas do mundo
E si sentir lá no fundo
Que se é alguém amado.
Compreender que o amor
Tem suas contradições.
Tem o seu real valor
Mas não pode ser comprado.
Faz a gente rir na dor.
Faz o rico mendigar
E o pobre ser invejado
Faz o orgulhoso cair
E o humilde ser levantado.
Faz o desencorajado
Acreditar e ir além.
Você pode ser o que for..
Mas se não tiver o amor.
Você não será ninguém
Trabalhar no governo honestamente, é meio caminho para enfrentar o abuso de poder, pela demissão arranjada injustamente.
Nenhuma crença prévia, por mais sublime que seja o seu conteúdo, vale esse momento em que a inteligência se reconhece no inteligível. Quem não viveu isso não sabe como a felicidade humana é mais intensa, mais luminosa e mais duradoura que todas as alegrias animais.
Perguntaram-me uma vez, num debate, como definia a honestidade intelectual. Sem pestanejar, respondi: é você não fingir que sabe aquilo que não sabe, nem que não sabe aquilo que sabe perfeitamente bem. Se sei, sei que sei. Se não sei, sei que não sei. Isto é tudo. Saber que sabe é saber; saber que não sabe é também saber.
Todas as neuroses, todas as psicoses, todas as mutilações da psique humana se resumem, no fundo, a uma recusa de saber. São uma revolta contra a inteligência. Revoltas contra a inteligência — psicoses, portanto, à sua maneira — são também as ideologias e filosofias que negam ou limitam artificiosamente o poder do conhecimento humano, subordinando-o à autoridade, ao condicionamento social, ao beneplácito do consenso acadêmico, aos fins políticos de um partido, ou, pior ainda, subjugando a inteligência enquanto tal a uma de suas operações ou aspectos, seja a razão, seja o sentimento, seja o interesse prático ou qualquer outra coisa.
O tempo passa e nos revela que o aprendizado é uma escada em direção ao infinito, uma jornada atemporal.
Perdão é quando você se lembra do que te fizeram e isso não interfere nas suas decisões e atos futuros porque é algo que não te afeta mais...
Responsabilidades surgem em momentos inesperados, planos mudam, o pensamento alimentado por conhecimento se liberta. A vida é uma evolução constante de ideias, energias, forças e uma vibrante conexão com o multiverso.
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