Perda de um Amor por Orgulho
Meu coração tombou na vida, tal qual uma estrela ferida pela flecha de um caçador.
E SE...
E se nos encontrássemos
E adorássemos um ao outro
E ficássemos horas e horas conversando
Pelo simples prazer da companhia...
E se eu te mandasse flores
E te convidasse pra sair
E terminássemos a noite
Num doce beijo
Após uma maravilhosa noite de amor
A primeira de muitas noites maravilhosas de amor que viriam...
E se viajássemos juntos por aí
Zoando e curtindo por todos os lugares
Vivendo inúmeras aventuras
Fazendo milhares de amigos
E colecionando estórias e mais estórias pra contar...
E se eu olhasse profundamente em teus olhos
E pedisse tua mão, em casamento
E formássemos um lar
Com direito a filhos, gatos, cachorros, papagaios, um lindo jardim
E até sogras para nos visitar...
E se a felicidade entrasse de tal forma em nossas vidas
Que não houvesse problema ou dificuldade
Capaz de nos entristecer
Ou abalar...
E se todos os dias eu olhasse pra você
E sempre descobrisse um novo motivo
Para me apaixonar...
E se o destino não nos reservasse nada disso
E se sequer nos encontrássemos
Ou se amanhã eu nem estivesse aqui para te olhar
Apenas por eu ter te conhecido
E ter vislumbrado tudo isso
Já teria valido a vida
Teria valido a pena sonhar...
O Pavão
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? (…) Dizem as escrituras sagradas: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir.
Devemos fazer da teoria sexual um dogma, um baluarte inabalável contra a onda de lodo negro do ocultismo!
Só existe um grupo de pessoas que não tem problemas e elas estão todas mortas. Os problemas são um sinal de vida. Então, quanto mais problemas uma pessoa tem, mas viva está.
Elegância e Delicadeza
Shibumi é uma palavra japonesa difícil de traduzir. Um mestre a utilizou para descrever um jantar em uma aldeia francesa. "Os Japoneses usam essa palavra para qualificar sua arquitetura", explicou ele. "Shibumi significa a total simplicidade, de repente quebrada por um arranjo floral, que enfeita o ambiente. Por causa disso, a beleza das casas japonesas é mais sofisticada que a beleza das casas ocidentais, sempre cheias de objetos, uma confusão visual". Um Guerreiro da Luz precisa ter Shibumi: simplificar sua vida, mantendo a elegância e a delicadeza.
[ "O Passado não existe mais; o futuro não chegou; só existe o presente. É só no presente que a natureza divina da alma humana livre pode manifestar-se." ]
A Avenida das Lágrimas
A um Poeta morto.
Quando a primeira vez a harmonia secreta
De uma lira acordou, gemendo, a terra inteira,
- Dentro do coração do primeiro poeta
Desabrochou a flor da lágrima primeira.
E o poeta sentiu os olhos rasos de água;
Subiu-lhe â boca, ansioso, o primeiro queixume:
Tinha nascido a flor da Paixão e da Mágoa,
Que possui, como a rosa, espinhos e perfume.
E na terra, por onde o sonhador passava,
Ia a roxa corola espalhando as sementes:
De modo que, a brilhar, pelo solo ficava
Uma vegetação de lágrimas ardentes.
Foi assim que se fez a Via Dolorosa,
A avenida ensombrada e triste da Saudade,
Onde se arrasta, à noite, a procissão chorosa
Dos órfãos do carinho e da felicidade.
Recalcando no peito os gritos e os soluços,
Tu conheceste bem essa longa avenida,
- Tu que, chorando em vão, te esfalfaste, de bruços,
Para, infeliz, galgar o Calvário da Vida.
Teu pé também deixou um sinal neste solo;
Também por este solo arrastaste o teu manto...
E, ó Musa, a harpa infeliz que sustinhas ao colo,
Passou para outras mãos, molhou-se de outro pranto.
Mas tua alma ficou, livre da desventura,
Docemente sonhando, as delícias da lua:
Entre as flores, agora, uma outra flor fulgura,
Guardando na corola uma lembrança tua...
O aroma dessa flor, que o teu martírio encerra,
Se imortalizará, pelas almas disperso:
- Porque purificou a torpeza da terra
Quem deixou sobre a terra uma lágrima e um verso.
Lá estava o meu nome iluminado. Eu disse "Deus, alguém cometeu um erro". Mas lá estava, todo iluminado. E eu sentei e disse, "Lembre-se você não é uma estrela". Porém, lá estava todo iluminado.
Ela era muito satisfatona: tinha tudo o que seu pouco anseio lhe dava. E havia nela um desafio que se resumia em “ninguém manda em mim”.
“Poderá ter o melhor parceiro ao seu lado, mas continuará infeliz se não tiver um romance com a própria vida.”
E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos – e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
É mais fácil entrar em um problema do que sair dele; o bom senso recomenda procurar a saída antes de entrar.
Tem que sofrer muito minha filha, tem que ser largada por um milhão de homens e vê se aprende que amor não se implora. Vê se aprende que se ele gosta, uma frase no orkut não significa nada. Vê se aprende que se ele não gosta, você pode escrever até o RG dele no seu facebook, ele nem vai ter a capacidade de ler. Aprende. Aprende. Aprende que dói menos.
Estar sozinho é ter uma risada nervosa, de quem segura um grito e um choro enquanto ri. Um riso falso para se convencer de que é possível ficar sozinho sem ficar deprimido. Estar sozinho é usar roupas provocantes sem se sentir sexy com elas. É conferir a caixa de e-mails com uma freqüência que beira a compulsão. É chorar do nada. É acordar do nada. É morrer de medo do nada que fica no estômago. Estar sozinho é uma coisa física, ou melhor, é a falta dela. Você se sente oco por dentro, por isso aquele respiro profundo de lamentação. É cogitar enlouquecer. O ombro pesa porque é tenso ficar sozinho. E porque não tem ninguém pra te fazer massagem também. Quando chove, venta, escurece, e você está sozinho, você lembra de Deus e do quanto é pequeno. Estar sozinho é se aproximar de Deus por piedade própria e não por agradecimento, que é o que nos faz aproximar Dele quando estamos amando.
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