Perda de um Amor por Orgulho

Há uma certa vergonha em sermos felizes perante certas misérias.

Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.

A imaginação exagera, a razão desconta, o juízo regula.

A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.

Despendo mais energia numa discussão com a minha mulher, do que em cinco conferências de imprensa.

Poucas vezes quem ganha o que não merece, agradece o que ganha.

Sem as ilusões da nossa imaginação, o capital da felicidade humana seria muito diminuto e limitado.

As leis mantêm-se em vigor não por serem justas, mas por serem leis.

A mais sutil loucura é feita da mais sutil sensatez.

A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.

A maioria das mulheres quase não têm princípios: conduzem-se pelo coração e, quanto aos seus costumes, dependem daqueles a quem amam.

Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social (arriscando-me a ser julgado como espírito retrógrado).

O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.

A estirpe herda-se e a virtude conquista-se; e a virtude vale por si só o que a estirpe não vale.

Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.

O segredo da ordem social reside na paciência dos outros.

Pensar só em si e no presente é uma fonte de erro em política.

Face aos grandes perigos, só a grandeza nos pode salvar.

Uma boa recordação talvez seja cá na Terra mais autêntica do que a felicidade.

Evita julgar os outros pela aparência.