Perda de um Amor
Sabe aquele dia que fugi de você?
Eu queria te abraçar, te beijar, te olhar.
Perdoe-me pela minha covardia, mas eu te amava com todas as minhas forças.
"O perdão nos faz maior, nos traz paz, e sim, você é capaz de perdoar e também pode precisar ser perdoado"
Entre olhares perdidos e silêncios compartilhados,
Dois corações batem em compasso acelerado.
Nunca trocaram palavras, nunca se tocaram,
Mas suas almas se reconhecem, jamais se enganaram.
Há uma conexão que transcende o verbo e o toque,
Um sentimento profundo que nenhum outro reprova.
Nos encontros casuais, seus olhos se encontram,
E o mundo ao redor parece desaparecer, em calma.
Eles criaram um idioma próprio, sem som,
No balé sutil dos olhares, a dança da paixão.
Seus olhos contam histórias, sem precisar de voz,
E assim seguem unidos, nesse amor sem protocolos.
Um casal unido pelo mistério do destino,
Que escolheu se comunicar sem nenhum desatino.
Pois no silêncio que os une, há um amor sem fim,
E mesmo sem palavras, sabem que são um para o outro, enfim.
Quem és tu?, que em pensamentos perdidos,eu vós a encontro,
Perdido em teus olhos, sem rumo, sem retorno
Afogo-me na onda do teu olhar suave,
Tua mão que desejo, em minha pele, a ser gravada,
Sou tua sombra, em sussurros a pulsar,
Corpos no escuro, juntos no vibrar do amor.
Na noite escura, lê vejo dançar,
E em cada passo, meu coração a acalentar.
Lembranças de beijos, ecoam em mim,
Em teu abraço, perdido esse sentimento parece não ter fim
Quem és tu? Onde estás? Em que lugar?
No mistério da noite, teu nome a ecoar em minha mente e mim a murmurar,
Quem és tú?, que meu pensamento vira um melodia, cada vez que. Imagino sinto saudades de teu abraço apertado e carinhoso,
Quem és tu?, que cerca meu coração em luz, essa luz que uma vez fostes escuridão profunda,
Perdido em pensamento, porque vós me fazer-tez sentir mais forte, uma imagem sua me dar forças e me faz superar minha escuridão profunda,
QUEM ÉS TU?
“Eu me perdi em meio as ondulação do seu cabelo
Em meio aos seus olhos castanhos
Em meio ao seu sorriso
Eu me perdi em meio a arte de te amar”. ~R
Ficamos quando mais ninguém quis ficar.
Tentamos quando todos tinham perdido as esperanças…
Erramos em achar que ficar seria o melhor.
Sentimos que ficar não seria o bastante.
Lamentamos saber que, mesmo nos amando, o bastante nunca chegaria.
E, por fim, o mais doloroso fim… nos separamos sabendo que talvez não teríamos volta.
Mas desistir seria tolice e não faz parte do meu feitio.
Sei que o destino, o universo, os cósmicos — ou qualquer crença que acredite — não querem nos ver juntos. Me pergunto: qual o intuito, então, se o amor não acabou? O amor não se alimenta só de amor? Do que precisa mais? Do que precisa para que eu doei todo meu ser? Para que fique e não tire de mim toda a força que coloquei em nós?
Talvez não estejamos prontos.
Talvez não estejamos maduros o suficiente para abraçar o que nos une.
Possivelmente, temos que esperar dias, meses, anos para que o amor ou o que falte nos encontre
E dizer que agora sim podemos viver a nossa história de amor.
Mas, talvez, o nunca mais pode ser o nosso para sempre…
Após perder o tesouro mais valioso do mundo, você escolhe viver a vida de uma maneira tranquila e confortável, ou prefere perdê-la indo atrás do impossível? Porque o Material não irá suprir a perca de um amor incondicional.
Quando Você Chegou
Quando você chegou, o passado perdeu o peso,
As histórias antigas ficaram para trás, sem importância.
Tudo renasceu, tão novo, tão belo, tão leve,
E até minha casa, que andava quieta, sorriu para você.
Do seu lado oposto, essa conversa sutil,
Silenciosa, mas cheia de intenções, me prende, me fascina.
Seu rosto é um universo onde me perco sem querer,
E quando você sorri, é como se o ar sumisse por um instante.
Quero te ver amanhã e depois, e mais um mês inteiro,
Sem pressa, sem fim, só pelo prazer de estar ao seu lado.
Porque cada momento contigo é um presente sem promessa,
E tudo o que eu quero é continuar recebendo esses dias.
O eco daqueles dias perdura, a promessa de um "para sempre" esvaneceu-se, mas a beleza do que foi vivido permanece. A intensidade do amor, agora lembrança, tece os fios da sua história, bordando-a com as cores da paixão que um dia existiu.
No fundo da alma, o arrependimento floresce. O tempo cura, a distância ensina, e o perdão reconstrói. Em um abraço, refúgio onde as almas se reconectam e reavivam a brasa do afeto. Afinal, o amor sempre encontra o caminho de volta.
Quem ama não se perde, não se engana e nunca enganará.
Quem ama não tolera o mal, não se alegra com a injustiça.
Não se torna frio ou trata com descaso na primeira ausência de gratidão e reciprocidade.
Quem ama sempre encontrará bons motivos para desejar a felicidade ao outro, ainda que existam adversidades.
A vida ao seu lado tinha sentido
até eu perder o meu próprio caminho.
Em meio à estrada, me perdi,
e hoje carrego o arrependimento.
Perdi você... perdi minha razão.
Elo entre Era
O negro com alma de branco, fez-se em pranto
Perdido no seu mais belo desejo do viajar;
Intacto, fortuito... preso no seu próprio labirinto
O negro com alma de branco, provou do seu veneno ao ser chicoteado;
Endiabrado pelo momento, ofuscado pelo sentimento
O negro com alma de branco terás que lutar;
Sua liberdade a prova da ampulheta
O tempo marca o que se passou
O Negro com alma de branco
Traz novamente ao seu cotidiano
A dor de um escravo que se libertou;
Mesmo com defeitos e mancadas, a amizade verdadeira te acolhe, te perdoa e te chama de "idiota favorito" porque te ama de verdade.
*O Relógio da Vida*
O tempo que passou,
Outra hora foi perdido,
Um dia foi desejado,
E o presente, desperdiçado.
Só compreendemos seu valor
Quando surge a angústia,
Quando a saudade nos conduz,
E apenas uma pergunta ecoa:
Como seria sem essa dor?
Nos trilhos do tempo,
No trem das memórias,
Embarcamos sem aproveitar os momentos,
Sem realmente viver os sentimentos.
Hoje é canção, amanhã é dor,
Amanhã é amor, futuramente saudade,
Algo que não vemos, nem sabemos,
O tempo, um eterno verso no vasto vazio do universo...
"Eu tento encontrar palavras para descrevê-la e fico perdido.
Talvez, não existam palavras que possam narrar a magnitude de tal mulher, agora acredito.
Se houvessem palavras para descrever o verde dos olhos, o doce do beijo, o macio da tez, eu não ousaria tê-las dito.
Quem diria que eu seria tocado pela própria perfeição, a mais bela, uma divina criação; eu, ser maldito.
Naquele momento, a única imperfeição que existia naquela mulher, era eu, em seus brilhantes olhos, refletido.
Desejo meu, ali mesmo, embalado em seus braços, ter morrido.
Para quando em morte, poder ressuscitar, só para uma vez mais, morrer no olhar do meu mais belo delírio.
Venerá-la é paz, mulher, é caminhar sobre verdes pastos, é perder-se no mais belo campo de lírios.
Delicada, de inenarrável beleza, de presença extremamente aprazível.
O aveludar do toque, o perfume dela, me lembram a mais bela rosa e para tê-la, de bom grado, eu me atiraria em seus espinhos.
Mas, infelizmente, paixão de um só é martírio.
Deus, perdoe meu parvo coração e faça com que eu não me perca em seus olhos de mata, que eles não sejam o meu labirinto.
Vê-la ao acordar, acordar só para vê-la; venho sonhando com isso.
Deus, deixara a mais bela de suas criações, dar um passeio comigo.
Eu, que não acreditava em milagres, após vê-la tão perto da minha face, sentir o calor dos lábios, agora acredito.
No fim, tento me encontrar em cada beijo mais lento, que ela desenha em minha boca e não consigo.
Mesmo com o léxico tão vasto, seria impossível; eu tento encontrar palavras para descrevê-la e fico perdido.
Que ela possa me encontrar, em meio ao caos e a solidão, dos meus escritos..."
Com os cuidados corretos, podemos nos restaurar. Mas, ao nos perdemos nos pensamentos sobre o que éramos e não que nos tornamos, surge uma dúvida, o que será de mim depois de tudo?
Nós começamos, na verdade, a morrer quando perdemos aqueles a quem amamos"
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 193
Existia algo naqueles olhos, que era impossível decifrar.
Queria me perdoar, por uma combinação tão complicada.
Era vazia e intensa.
Pois era a única coisa que carregava consigo, seus sentimentos.
Escravo do que seus próprios olhos viram, sua alma era coberta de cicatrizes.
Noite de Lua cheia, o vento corria a sudoeste, suspeitava que levaria uma vida solitária.
Sentava à beira de um lago reluzente em cor de prata, e observava o horizonte infinito.
Uma música comovente ao fundo arrepiava qualquer um que escutasse.
Uma neblina forte se ensaiava, e ao passar, não existia mais ninguém.
A angústia e a paixão, nasceram ali.
