Percepção
A verdadeira questão, não é 'O que é real?', mas sim 'Como minha consciência participa da construção desta realidade?'
"Os que me tocam de longe"
por Luiza_Grochvicz.
Há pensadores que me abraçam.
E há outros que apenas me roçam os ombros — e mesmo esse toque breve é suficiente pra deixar marcas.
Com Sartre, danço na mesma praça da liberdade.
Ele me ensinou que somos condenados a ser livres — e isso dói.
Mas ele escreve com bisturi, eu escrevo com flor.
Ele exige do mundo um sentido; eu só pergunto se há beleza mesmo sem ele.
Nietzsche me sopra no ouvido: “viva intensamente.”
E eu ouço.
Mas ele é raio, trovão, fúria.
Eu sou mais vento, silêncio, brisa que corta devagar.
Ainda assim, seu amor fati ressoa em mim como um eco antigo.
Levinas me lembra do outro.
Do rosto que me olha e me exige responsabilidade.
Eu também carrego a dor alheia no peito — talvez por isso minha escrita seja tão cheia de pele.
Mas ele fala do infinito; eu falo da finitude que nos salva.
Com Arendt, compartilho o espanto.
O pensar como gesto político, o cotidiano como campo de batalha.
Mas ela fala de regimes; eu falo de ruínas interiores.
Ela escreve história; eu escrevo feridas.
E Pascal, ah…
Ele fala do coração com lógica, e eu falo da lógica com o coração.
Ele apostou em Deus — eu aposto no instante.
Mas ambos sabemos: há coisas que só se entendem com o que pulsa.
Esses são os que passam por mim como vento em tarde quente: não ficam, mas refrescam.
Me pareço com eles às vezes — mas apenas em lampejos.
O resto é meu.
"Ponto cego” não é defeito moral; é porção da estrada que o retrovisor não enxerga enquanto o veículo segue impávido. Revelá-los não visa condenar, mas ampliar o campo de visão.
Num mundo repleto de respostas, extinguiu-se o "achar", encarcerou-se o criticismo; demasiadas fórmulas, nenhum resultado.
Você é o que acredita e define ser e NÃO aquilo que te chamam, o que falam de você ou como te tratam.
Se as pessoas entendessem e vivenciassem o bem estar que existe em poder ajudar, leis e presídios seriam desnecessários.
E do caos total, eis que surgiu a maravilhosa vida,
Uma grande, cativante e completa confusão...
Minha poesia, pequena, serena, recém nascida,
Busca essa mesma ideia, numa nova percepção...
Oportunidades são;
Tempos de tomar sábias decisões.
Chances de escrever/reescrever sua nova versão da história.
Geradas por sua convicção e posicionamento ideal sobre sua percepção de realidade para contigo, no momento adequado.
Atente-se a sua intuição. Ela pode captar vibrações boas ou ruins. Se você pressentir algo, confie nisso. Acredite no que você está sentindo.
Observe! Praticamente todas as respostas que nos são necessárias não costumam ter barulho de vozes, mas sim de ações.
Eu percebi como sozinho eu vejo as coisas transbordando de dentro de mim. Como transborda o que eu tenho de pensamento, de sentimento, e sensação e percepção. E com aquilo que tá transbordando, eu preciso fazer alguma coisa.
Pra ser um bom artista, sinto que preciso ignorar minha autoimagem, deixando de perceber como as pessoas me percebem. Tenho que abrir mão da autoimagem, pelo bem da própria imagem. Se eu ficar preocupado com a autoimagem, eu abandono a imagem. E vice-versa. E no dia a dia, no relacionamento com as pessoas, eu só preciso me preocupar com a minha autoimagem.
O paradoxo da sensibilidade: quanto mais sensível você fica, mais sensível você se torna. Isso não tem relação com fragilidade, mas com potência e expansão, pois a verdadeira força está em perceber o que poucos conseguem sentir.
A grande necessidade do "pertencer" faz a gente aceitar a pequinez do outro...
faz a gente que é GRANDE tomar uma forma menor ou nos colocarmos em situações que nos sentimos obrigados a nos esticar para compor.
Os não's que não damos. A expectativa que cultivamos. A fantasia que criamos... a vida "não vida" que nos propomos a viver.
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