Percebi

Ao ouvir a música do vento,

Percebi os teus olhos zelosos,

Deparei-me com os teus passos

- macios

O balançar das amendoeiras

- doces ritmos

Fizeram-me contemplar:

os nossos instintos.



Ao sentir a tua presença,

Senti-me protegida,

Amparada, e tua amada,

A minha alma afagada,

- terna -

E feminina,

Distante das angústias,

Rendida por tuas ternuras.



Ao cair da noitinha,

À beira mar,

Sereno luar,

Amando a tua presença,

- vigilante

Aprendi o que é amar.

É como o teu amor a me aveludar,

Senti exatamente hoje a brisa do mar

No auge percebi iluminada pela luz

- solar -

senti você a me acariciar...



As janelas e as portas do coração

foram por mim colocadas abertas,

- quero cair -

Na tua tentação,

E nessa perdição me encontrar.



Deixar o sopro da paixão

Para os teus braços me levar,

- é chegada a hora -

Da gente se amar,

não há mais o que esperar.



Quando a gente se encontrar,

Não precisaremos nem falar.

A gente se deseja, você tem

alguma dúvida?

Então, permita que o amor

Fale por nós dois,

ignore o mundo e coreografe tudo...

Antes de tudo isso
acontecer ao nosso redor,
percebi o teu entusiasmo
eflorescer enamorado,
a cada passo de amor
heroicamente bailado
nesta total imensidão
para tentar alcançá-lo.

O teu inefável candor
me fez te desejar
como meu caminho
sem volta através
da doçura do teu olhar
nas minhas noites
longas de Lua solitária.

Minha deidade elegida
que leva estrelas
nos ombros e uma
história tão linda,
em silêncio te espero
para orbitar na tua vida.

No amor constelação
adentro em noites
de tremenda paixão,
e entregues aos beijos:
que nós dois merecemos.

⁠Pude sentir as forças
da natureza ao redor
quando percebi o amor,
a poesia inexplicável
e o presságio sedutor
dançarino anunciando
o quê ainda calamos.

⁠Percebi na avenida
que da minha poesia
já não há mais regresso,
Para o teu desejo não
há mais nenhum disfarce,
Soltos no Caboclinhos
estamos bem enredados
e doces de amor envolvidos.

⁠Quando eu percebi, o dia era preto e branco, a vida tinha perdido a cor e até o céu ficou cinza, todos os dias...todos os dias eram coloridos, mas agora eles não tem mais vida, não tem mais as nossas vidas.

Aprecio o seu jeito sutil,
discreto e determinado,
Percebi que as nossas
mentes se combinam,
Sei ler os teus apelos
porque para mim não
existem teus segredos,
Sob a sombra desta
Aroeira-Pimenteira
eis o invencível poema
sobre o amor inevitável.⁠

⁠Percebi o tom da sua voz,
o brilho do seu olhar
e quando você pediu
para cuidar de mim obedeci,
Foi neste dia que senti
tudo além do sobrenatural
unindo o céu e a terra
num único toque da sua mão.

⁠Ouvi o som do silêncio, mas percebi que cada momento era vazio, cada segundo era solitário, mas sua própria palavra se tornou vazia.

Ontem, olhando no espelho, vi o quanto era linda, por dentro e por fora, percebi o contorno da minha face, um encaixe perfeito, angelical, percebi minhas sobrancelhas bem alinhadas, meus cabelos sedosos, minha franja estonteante, percebi o quanto amava aquela mulher que sorri.

Hoje percebi mal que te fiz ao ver seus olhos marejados, seu perdão é sincero, seu amor também, mas eu não sou merecedor nem deste amor e nem do seu perdão, pois me tornei um homem frio, por ter partido seu coração.

Em toda a minha trajetória percebi que a minha vida foi uma sucessão de fracassos que acabou dando certo

Quando percebi que sempre estive no paraíso e que o paraíso sempre esteve em mim, uma pureza me invadiu a alma, percebi que o céu era logo ali

RETROSPECTIVA (soneto)

A vida na vinda e ida tem multidões
Não percebi todo o vento a suspirar
Tão pouco todas as cantigas de ninar
Foram cantadas nas minhas emoções

Tive chances no partir e no chegar
Os medos os pus nas contradições
No tempo rompi todas as estações
E nem todas as flores eu pude amar

O trem teve distinto as suas estações
O doce da quimera o seu mel a melar
E o tanto de carinho as suas aluviões

Na curva da esquina, solidão pude visar
Nos prazeres os feitos e as proibições
Porém, primaveras, também, vi florar...
(Nesta retrospectiva particular) ...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
29/11/2016, 10'00"
Cerrado goiano

Entre os amores mais simples, percebi a simplicidade que é, sentir-se atraído por almas, atraído e subtraído por mãos calmas, as vozes que de outras vidas capacita, a voz que vos re-encarnas.
Meu mundo perfeito só se resume com você, quando agente ama e assume, as coisas demoram pra acontecer, porém, nada podemos fazer, reviveríamos todo firmamento do momento, entre a flor e seu espinho, meu caminho fará esta flor apodrecer.
Sonho só são impossíveis para quem não sonha, com todos sorrisos visíveis, seu olhar ao meu se envergonha.
Paços que envolvem fracassos, coração entre veias, e nossos eternos laços, meus compassos, contabilizam nossas almas partidas em milhões de estilhaços.
De onde vêem as lágrimas que despejam dos ares? Firmados em orações, buscamos os mais despercebidos lugares, seja entre as terras, ou em eternos mares, vejo um mundo diferente quando estou sozinho, e em meu caminho, as coisas são formadas em pares.
Escolhas e opções variam de corações, muitos optaram por cifrões, outros por contradições, e os mesmos entre si, compartilham as mesmas solidões.
Forças que nos amam e nos fazem amar, me faz um mau e um bem-estar, e os ventos a se compartilhar, dizer o que vem a mente, e o sangue em qualquer lugar, jamais dê asas a sua imaginação porque uma hora ela pode se acidentar.

⁠Entreguei-me a todos de forma tão intensa e verdadeira que nem percebi que havia rasgos na rede de apoio.

Rodrigo Gael

⁠Um dia, por pensar ficar seguro, meti-me num
casulo. Quando percebi, continuava a sofrer pois
estava preso aos meus maiores medos.

"Aos meus quarenta anos de idade, percebi que aprendi muitas coisas nessa vida. Mas, um dos melhores ensinamentos, é ficar em silêncio, mesmo não tendo a certeza que seria a melhor coisa a fazer."

⁠Durante o período que ficamos afastados, percebi que minha vida só seria completa com você.

⁠Esses dias que ficamos separados, percebi que a minha vida é muito boa, mas falta algo para ficar 100% e esse algo é você.