Pequenos poemas de William Shakespeare

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Quem por própria vontade se desprende e separa de sua seiva substancial, acaba murchando forçosamente e servindo para uso mortal.

Se tratarmos as pessoas como merecem, nenhuma escapa ao chicote. Trata-os da forma que consideras tua própria medida.

Ficar incomodado implica mexer-se; e ser valente é enfrentar o inimigo, firme, teso, de pé; portanto, se ficas incomodado, não ficas parado e foges.

Pois julguei-o justo e o considerei brilhante,
Você que é negro como o inferno e obscuro como a noite.

Ela está em tal conjunção com minha alma e minha vida. Que, como uma estrela presa à sua órbita, Eu só sei me mover em torno dela…”

Pois a natureza não nos faz crescer apenas em forças e tamanho. À medida que este templo se amplia, se amplia dentro dele o espaço reservado pra alma e pra inteligência.

Cada gota de sangue inocente derramado clama vingança contra o príncipe que fez afiar a espada

Quanto mais fecho os olhos,
melhor vejo...
Meu dia é noite quando estás ausente...
E à noite eu vejo o sol
se estás presente...

HAMLET: Pode-se pescar com um verme que haja comido de um rei, e comer o peixe que se alimentou desse verme.
O REI: Que queres dizer com isso?
HAMLET: Nada; apenas mostrar-vos como um rei pode fazer um passeio pelos intestinos de um mendigo.

Há quem diga que todas as noites são sonhos
Mas há também quem diga nem todas, só as de verão
Mas no fundo isso não tem muita importância
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.

A longa distância apenas serve para unir o nosso amor.
A saudade serve para me dar
a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos...

Fale,anjo,outra vez,pois você brilha
Na glória desta noite,sobre minha cabeça,
Como um celeste mensageiro alado
Sobre os olhos mortais que,deslumbrados,
Se voltam para o alto,para olhá-lo,
Quando ele chega,cavalgando nas nuvens,
E vaga sobre o seio desse espaço

Se eu pudesse escrever a beleza dos teus olhos,
E em novos números numerar todas as tuas virtudes,
A geração por vir diria,
'Este poeta mente; toques tão celestiais jamais tocaram rostos terrestres'

Duvide do brilho das estrelas.
Duvide do perfume de uma flor.
Mas nunca duvide de um amor.

A morte, que sugou-lhe o
mel dos lábios, inda não
conquistou sua beleza.
(Romeu e Julieta)

Não suspirem mais, mulheres, não suspirem mais,
Os homens sempre foram enganadores,
Um pé no mar, e outro, na margem,
Nunca constantes em coisa alguma.

Juro que te amo
mas não sei ate quando
me descobri no teu sorriso
sincero, meigo e profundo
que desencadeou os portais
do meu mundo obscuro.

Amor que é amor não se transforma
porém durante o tempo se dilata!
Se isso for um erro ou meu engano
for provado, eu jamais terei escrito
ou alguém terá amado!

William Shakespeare

Nota: Trecho do soneto 116.

E quando ele morrer, corte-o em pequenas estrelas
E ele deixará a face do céu tão bela
Que o mundo inteiro se apaixonará pela noite
E deixará de adorar o sol berrante

Mas, que luz é essa que alí aparece, naquela janela?
a janela é o oriente, e Julieta o sol.
Sobe, belo astro, sobe e mata de inveja a pálida lua.