Pequenos poemas de William Shakespeare

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A mágoa profunda tem menos poder para atingir / O homem que dela faz troça, e não a carrega como um fardo.

Pois a calúnia vive por transmissão,
Alojada para sempre onde encontra terreno.

O Demónio não soube o que fez quando criou o homem político; enganou-se, por isso, a si próprio.

Vivi muito tempo, e o caminho da minha vida perde-se nas folhas amarelas e secas.

Eu sei de que maneira pródiga a alma empresta / Juramentos à língua quando o sangue arde.

Antes do matrimônio tende os olhos abertos, no matrimônio, depois, fechem-nos um pouco.

A vida é uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, sem sentido algum.

Não é merecedor do favo de mel aquele que evita a colméia porque as abelhas têm ferrões.

Temo a tua natureza; ela está demasiado cheia do leite da ternura humana para que seja capaz de seguir o caminho mais curto.

O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. Aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.

Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Quando a boca não consegue dizer o que o coração sente, o melhor é deixar a boca sentir o que o coração diz.

Aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.

Toda despedida é dor... tão doce todavia, que eu te diria boa noite até que amanhecesse o dia.

Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas.

Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.

Quando o amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a amizade é concreta ela é cheia de amor e carinho

Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo.

O amor só é amor se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar.

O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto.

William Shakespeare
Muito barulho por nada (1623).