Pequenas reflexões
A Descoberta
Pequenas gotas,
Incríveis gotas pequenas
Tão cheias de sabor.
De tão marcantes,
Apontaram o caminho.
Sem pistas e marcos pela estrada,
E um único horizonte a frente.
O amor então se mostrou....
E se ele tem mil faces
Encontrou uma para se comunicar.
Brotando como mina d’água,
Como coisa natural e simples de Ser.
Reavivando nossas memórias,
Inaugurando a beleza que se fez em nós.
Habitados estamos na morada do:
Amor real
Amor de almas
Amor de admiração
Amor de coragem
Amor de homem e mulher
Amor de serenidade
Amor de encanto e ternura
Amor sincero e recíproco.
Luiza Ricotta
Pequenas coisas...
Detalhes mínimos,
Gestos inquietos que fazem a diferença.
Nos perdemos nos grandes fatos,
E pouco encontramos naquilo que não percebemos:
No pouco visto...no pouco ouvido...no pouco sentido.
Cada passo dado.....é um "rastro" que de nós fica.
E cada rastro que deixamos ,
É um mundo nosso que construímos...
Somos um "mapa":
E só quem tem os olhos da alma,
Consegue desvendá-lo....
Pessoas nascendo estranhas. Estranhas pessoas pequenas querendo algo. Viver. Só queriam viver do jeito que tinham vontade. Só queria poder gritar do jeito que queriam. Mas não podiam. Não podiam fazer nada a não ser beber seu café frio. O que adianta canta, se alguém vai lá e faz melhor. Sempre. Poetas de todo mundo falam. Falam sobre sentimentos, partes do corpo, pessoas. Apenas falam. Ninguém presta atenção na essência que eles tem a mostrar. Por que escreveram aquilo? Ninguém sabe o por que, mas sabem que escreveram. O que é isso? Uma coisa imprópria, incerta, inesperada. O inesperado, na verdade, é realmente esperado, mas com um certo sabor de novidade. Dizem por ai que o significado de amor é a perfeição. Nós que complicamos demais para não ver nada de mais nele. Nem sei mais o que escrevo. Só sei que alguém, entre todos que lêem, se importa, se identifica. Talvez feche a ferida aberta por uma pessoa inesperada na vida alheia. Talvez só abra mais ainda o machucado deixado por um ser distante. Talvez não seja nada, só amenize a situação. Não pretendo nem vou mudar o mundo, mesmo querendo. Só transmito o que penso, e penso no que transmito. Escrever é a arte de buscar todas lembranças, sejam elas boas ou ruins. Ler é a arte de buscar as suas lembranças, por meio das lembranças de quem escreve. Complicado, não? Não. Na verdade, não. É tão simples que eu poderia até cair. Cair não, me atirar de algum lugar alto. Mas mesmo assim vivemos felizes, felizes não, levamos a vida. Nem todos somos feliz, nem todos tem tempo bastante pra ser feliz. Não saber o que fazer. Melhor fazer para melhorar, do que esperar melhorar para fazer. Nem sempre somos presentes nas coisas importantes, coisas insignificantes nos tocam todos os dias. Amigos. Eu nada seria se não fossem vocês. Acredite nas coisas que se mostram realmente pra você. Não adianta nada querer tentar passar por cima de seus problemas, tem que enfrenta-los de frente. Todo mundo diz isso. Tenha dó daqueles que sofrem, tenha dó daqueles que fazem por merecer e acabam perdendo a esperança. Perder o que nunca imaginaríamos perder na vida. Ganhar o que nunca íamos merecer.
Segundos,
Ironicamente frações pequenas, mas que podem mudar completamente uma história.
Para a vida, é relutantemente relativo tempo imprevisível.
Em maioria, espaço minúsculo que em si nada pode contribuir para mudanças expressivas, porém em segundos, podemos tomar decisões que refletiremos para o resto dos nossos dias, em segundos um sim ou um não é capaz de criar atos irrevogáveis e em segundos, podemos salvar ou perder vidas.
A felicidade está nas pequenas coisas...
Um pequeno iate, um pequeno rolex, uma pequena mansão, uma pequena fortuna.
the small stars even glow in the dark deep
"ate mesmo as pequenas estrelas brilham na escuridão profunda"
TROCANDO PIMENTAS POR CAQUIS (Ou pequenas metáforas de perda ou passagem)
Não quero mais os líquidos ardentes que me fazem fogueira, mas depois se acabam e deixam somente a seca sede do pós-chama. Quero, sim, as águas do rio que lavam, nutrem e acalantam, e quando seguem, carregam a poeira e me ajudam a seguir. Não quero mais os adereços que perfuram minha pele e ao serem retirados, espalham vãos pelo meu corpo. Quero, sim, as flores que acolho em minha orelha e, ao murcharem, ainda deixam seu perfume em meus cabelos. Não quero mais os contratos de imóveis que, ao serem destruídos, me deixam perdida e sem teto. Quero, sim, as areias da praia que não me preocupo em chamar de minhas, mas que dedicam caminho e carinho para os meus pés...
Eu não quero sentir falta.
Quero, sim, sentir saudade.
Nas pequenas coisas da vida,
podemos achar uma felicidade perdida...
Vamos olhar com atenção,
e com um simples aperto de mão,
podemos alegrar nosso coração...
Um pequeno gesto de amizade,
uma atitude de solidariedade,
pronto, podemos encontrar a felicidade...
Marcial Salaverry
Nosso tempo aqui é breve demais pra desperdiçar com coisas pequenas. No fundo é só mesmo o amor q importa. Só o amor. E eu amei.. fui feliz.
Somos aves; Pequenas delas, mas pássaros livres e fiéis a passarinhada, revoados a bela vida que nos foi dada.
DIVAGAÇÕES NA BOCA DA URNA (Pequenas Epifanias)
Política é exercício de poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível. Pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram para distrair-se da medonha ideia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista, de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
Porque você no fundo sabe tão bem quanto eu que, enquanto a jangada precária gira no redemoinho, invadida pelos macacos enlouquecidos, e você gira sozinho dentro da jangada, ao lado da filha morta com quem daria início à primeira dinastia — mesmo assim: com a mão estendida sobre o rio, você julgará ver refletido no lodo das águas o brilho mentiroso das torres de Eldorado. E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir, tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim — clack! — e você desmonta. Eu faço assim — clack! — e você desaparece. Mas você não desmonta nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor, O outro lado, o outro papo, o outro nível — esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa a nossa vingança, sem o menor esforço.
Mais nítido, no entanto, que as ruas sujas de cartazes e panfletos, resta um hexagrama das cores do arco-íris suspenso no centro daquele céu ao fundo da rua que vai dar no mar.
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer.
Ah, esses vastos desertos em torno das margens do rio lodoso e tão árido que é incapaz de fertilizá-las. Da barca girando no centro do redemoinho, se você estender a mão sobre as águas escuras e erguer bem a cabeça para olhar ao longe, julgará ver as árvores, além do deserto que circunda o rio.
Entre os galhos dessas árvores, macacos tão enlouquecidos quanto aqueles que invadem tua precária jangada, pobre Aguirre, batem-se os humanos perdidos em seus pequenos jogos que supõem grandes. Para sobrepor-se ao ego dos outros, para repetir: sou eu que mando aqui. Para fingir que a morte não existe, e Deus e o amor sim. Pulando de galho em galho, com seus gestos obscenos e gritinhos histéricos, querendo que enlouqueças também. Os dentes arreganhados, os macacos exercitam o poder. Exercitam o desprezível nos escombros da jangada que gira e gira e gira em torno de si mesma, sempre no mesmo ponto inútil, em direção a coisa alguma, enquanto o tempo passa e tudo vira nada.
Do meu apartamento no milésimo andar, bem no centro da ilha de Java, levanto ao máximo o volume do som para que o agudo solo da guitarra mais heavy arrebente todos os tímpanos, inclusive os meus.
Já lutei muito por coisas pequenas, hoje quero lutar por coisas maiores, coisas que realmente serão significantes para o meu crescimento, como o amor, por exemplo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp