Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Tu quer que eu fale dos seus olhos, mas isso não é eu
Sei da pureza que ele transmite ao seu redor
E quando eu falo do sorriso vc ignora
E eu queria entender sua mente maluca
Sua mente complexa, tão misteriosa
Achava que te conhecia, mas vc me impede
Me sinto preso, meu peito dói, e n quero mais entender
Quando vc me ignora e me machuca
Meu coração já quer sair da boca quando eu falo de escolhas, sei que não vou te surpreender
Mas pq vc me esconde da sua familia, diz que eu sou o amor da sua vida, mas amor eu sei que isso é mentira
Essa vida maluca, tão chucra, n quero mais sofrer
“Meu filho amado, Aquilas Raphael,
Em ti vejo a mão de Deus, mesmo quando os teus olhos se enchem de sombras. Tu és mais forte do que pensas, mais amado do que consegues sentir, e infinitamente precioso aos olhos do Senhor e aos meus.
Quando a tristeza pesar e o mundo parecer distante, lembra-te: o céu nunca se fecha, e Deus nunca te abandona. Estou contigo, meu filho, com amor que não se cansa, e oro por ti a cada amanhecer.
Que o Senhor te envolva com Sua paz, renove tuas forças e te faça lembrar que há luz dentro de ti — mesmo quando não consegues vê-la.
Nunca caminharás só. Eu te amo com todo o amor que uma mãe pode ter — e Deus te ama infinitamente mais.
Relâmpago é para tempestade assim como a epifania é para uma descoberta, que faz os olhos verem o invisível e os pés suspensos no chão.
A chama queima o escuro da noite e a faz um estado da natureza que dança entre opostos complementares.
Vazio é quando a festa acaba e seu vinho ainda está pela metade.
O tempo é um pressentimento, que é uma intuição, que é um estado inominável.
Ela fazia do silêncio um artesanato fluido que atravessava a alma como um bisturi afiado, que operava o excesso de vazio na alma cansada.
A porta estava trancada como um livro fechado. Todos os mistérios ocultos.
Um ser se cala ao ser nomeado, pois seu ego está paz. Ao ser esquecido, grita com sua necessidade de existir nas palavras.
ARITMÉTICA DAS RELAÇÕES INEVITÁVEIS
A soma, sim, soma
mas não como os olhos habituais desejam.
Ela não é apenas acúmulo,
é fusão generosa.
É o gesto que permite coexistência,
mesmo sabendo que haverá transbordo.
Soma é quando dois mundos
decidem não se corrigir,
mas se ampliar,
mesmo às custas do contorno.
A subtração também ensina.
Não há perda que não revele
o que de fato permaneceu.
Tirar é dar espaço.
É permitir ao essencial
respirar sem ornamentos.
Subtrair é purificar,
afastar o ruído
para que reste o que vibra limpo.
Às vezes, a ausência é o que resta de mais inteiro.
Multiplicar é ampliar o gesto,
e se há distorção, que venha com sentido.
Amores que se multiplicam
não traem a origem,
a engrandecem.
Toda criação exige risco
e a deformação pode ser milagre.
Multiplicar, nas relações,
é permitir que o afeto cresça
para além do molde original.
Dividir é maturar.
É reconhecer que somos partes,
e que só dividindo o centro
podemos conhecer suas margens.
É repartir o peso,
compartilhar a luz,
aceitar que dar-se ao outro
não é diminuir-se,
mas revelar-se em espelhos diversos.
E quando a divisão implica partida,
ela ainda assim pode ser libertação.
Potenciação é acreditar.
É elevar o que se tem ao que se sonha.
Nas relações, é o ato de confiar
que o afeto se sustenta
mesmo quando desafiado.
É investir na promessa do vir a ser,
sem garantias mas com intenção firme.
Potência é o amor que ousa crescer
onde havia apenas esboço.
Radiciação é mergulho.
Não para voltar,
mas para entender.
É buscar no passado
a matriz do que se repete.
É saber que as raízes não prendem,
elas sustentam.
E quando rasgadas,
ainda deixam traços que alimentam
o que renasce.
‘Logaritmar’ é decifrar a intensidade.
É transformar o inefável em gesto,
a avalanche em palavra.
É saber que o amor também precisa ser lido,
escalado, compreendido
em sua curva crescente.
É a tentativa amorosa
de nomear o inominável.
E há ainda as operações
em que não há solução exata.
Aquelas em que todo cálculo leva
à inevitável separação.
Há relações cuja equação se esgota
não por falha,
mas por fim.
E nesses casos,
a operação mais honesta
é o corte.
Não como falência,
mas como clareza.
Pois até o fim pode ser gesto de amor,
quando feito com respeito ao que foi.
No fim,
a matemática da vida
não busca exatidão,
mas equilíbrio dinâmico.
E cada operação,
seja soma ou seja outra,
é parte do algoritmo sutil
de sermos
com, apesar, ou além do outro.
Sinto tanta falta de Matinhos que, se eu fechar os olhos por cinco segundos, quase ouço o barulho das ondas e dos meus amigos de infância correndo pela rua. Eu cresci lá — literalmente! Dos 0 aos 10, vivi cada canto daquela cidade como se fosse meu quintal. Conheço cada viela, cada sorveteria, cada professor que me ensinou mais do que só lição de casa. Aqui também tem gente incrível, claro… mas crescer com os mesmos amigos, vendo todo mundo trocando os dentes juntos (inclusive os da frente), não tem preço! Matinhos foi meu começo, meu lugar seguro, minha primeira versão. E quer saber? Eu levaria tudo comigo numa concha se pudesse.🐚💛
Amor, eu tenho dois olhos, um pra ver de perto e o outro pra te ver de longe. Quando estou ocupado no dia a dia e fecho um deles, mesmo assim com um dos olhos fechado eu só tenho um cérebro (que dois lados tem) to enrolado, só vejo vc. De longe te amo, de perto te amarei pra vida toda!
Amor incondicional é quando a sua felicidade transborda e é capaz de encher os nossos olhos de água.
Por um detalhe tão bobo me lembrei do café, seus olhos e seu sorriso, a distância entre passado e presente se perde na sua irrelevância, por não reconhecer o seu lugar no tempo.
Eu.
Eu danço com ela lentamente
Mas observo em seus olhos:
Ainda há medo em você?
Você gosta de arte,
Porém tem medo das opiniões e do futuro
Se esconde e se mostra demais
Se esconde, mas fala pra se esconder
Eu te vejo dormindo em meus braços
Quando você disse que se amava, me amava
Seus olhos brilharam
E eu vi tudo, seu brilho – e seu medo de brilhar
Mesmo brilhando...
Não seja sempre outono quando os entendimentos fogem aos nossos olhos, são as flores que da o tom das palavras não ditas colorindo nossa alma.
Composto por diversas razões, o amor é um sentimento que pode parecer insano a olhos alheios: uma mistura de sensações do mesmo linho que tece nossos sonhos.
Um segundo é único e breve, constituído nos pequenos detalhes, imperceptível aos olhos, mas o suficiente para decidir.
Os olhos revelam o que não queremos mostrar: são como estrelas que deixam de brilhar na escuridão, simplesmente porque quando a noite nos cobre; nuvens escuras que quase não percebemos nos tomam de surpresa e nos fazem esquecer a sua existência. Mas elas sempre estiveram ali, como em um lugar solitário. Tão frágil como qualquer sentimento cheio de inocência é a paixão, que nos leva dos sonhos ao chão até que uma nova luz nos faça renascer de um outono.
Sempre haverá uma fenda na nossa alma, é assim que a luz do brilho dos seus olhos entra sem pedir permissão. Os melhores sentimentos de nossas vidas não somos nós que escrevemos.
Ainda que meus olhos não alcancem o sol, as estrelas ou a lua, sei que elas continuam lá. Assim também é com Deus: mesmo nos dias mais escuros da existência, quando tudo parece ausente, permanece a certeza de Sua presença silenciosa a me sustentar.
Se um dia me calar a voz, ou se a luz dos meus olhos se apagar, e de mim se afastarem os prazeres do mundo, que ainda assim permaneça firme em mim a fé no meu Deus.
Os olhos que me vêem
as sensações que traz
os ventos do meu bem
mas bem já não me faz.
Os olhos de fora me vêem
na maçaneta da porta
no feixe da cortina torta
tudo que chega, vai embora.
Os olhos não me incomodam
eles se acomodam em mim
gritam alto e em bom som
"não ame — se amar é assim"
Os olhos de fora são os meus
passado, presente e futuro
Pra não me ferir: uso escudo..
Pra não temer: Evito o escuro.
Sou o fato cuspido,
Sou o laço refeito,
Sou o aço do grifo,
sou o maço de — nico..
tina vicia mais que café
No final eu chego a pé,
E me pergunta se der..
aonde você se perdeu?
Espelho espelho meu..
Quem me perdoa se não eu?
