Pensei que Fosse minha Amiga
Se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente.
Estava muito cansado mas havia alguma coisa que precisava ser salva antes que fosse demasiado tarde.
É preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro.
Quando comecei a escrever, que desejava eu atingir? Queria escrever alguma coisa que fosse tranquila e sem modas, alguma coisa como a lembrança de um alto monumento que parece mais alto porque é lembrança. Mas queria, de passagem, ter realmente tocado no monumento. Sinceramente não sei o que simbolizava para mim a palavra monumento. E terminei escrevendo coisas inteiramente diferentes.
(Crônica Mistério)
Não sei mais escrever, perdi o jeito. Mas já vi muita coisa no mundo. Uma delas, e não das menos dolorosas, é ter visto bocas se abrirem para dizer ou talvez apenas balbuciar, e simplesmente não conseguirem. Então eu quereria às vezes dizer o que elas não puderam falar. Não sei mais escrever, porém o fato literário tornou-se aos poucos tão desimportante para mim que não saber escrever talvez seja exatamente o que me salvará da literatura.
O que é que se tornou importante para mim? No entanto, o que quer que seja, é através da literatura que poderá talvez se manifestar.
(Crônica Ainda sem resposta)
Até hoje eu por assim dizer não sabia que se pode não escrever. Gradualmente, gradualmente até que de repente a descoberta tímida: quem sabe, também eu já poderia não escrever. Como é infinitamente mais ambicioso. É quase inalcançável.
(Crônica Um degrau acima: o silêncio)
Seria mais fácil, se ele fosse um estranho, de quem ela pudesse se desligar. Eles são muito diferentes. Gênios opostos, eu diria. Mas tem algo em comum. A liberdade. O desapego. O medo da entrega. Quem sabe ficando juntos encontram uma solução. Bem que podia né? Ela sempre pensou assim: “Pra ficar do meu lado tem que ser melhor que minha própria companhia. Eu tenho que admirar.” E ele me parece um pedaço daquilo que a vida tem de mais charmoso. Ela estava ficando instigada. Que mais restava àqueles dois senão, pouco a pouco, se aproximarem, se conhecerem, se misturarem? Pois foi o que aconteceu. Ela diria que ele salvou sua vida se não soasse tão dramático. Ele não faz planos ou promessas, só surpresas, te ensinou a gostar de surpresas. Ele é diferente. De repente ela percebeu que o amor era o instante em que o coração fica a ponto de explodir.
Queria acordar todos os dias ao teu lado, e que seu sorriso fosse a primeira coisa que eu visse pela manhã. Queria sentir seu abraço, e bagunçar teu cabelo. Queria poder te chamar de idiota e logo depois dizer que te amo. Por mim passaríamos horas no telefone, somente ouvindo a respiração um do outro e desejando que o tempo nunca passasse. Queria estar contigo nos dias de chuva assistindo filme de terror com pipoca, embaixo do edredom. Queria ficar te observando enquanto você dorme. Queria ser tua confiante, tua melhor amiga. Seríamos aquele tipo de casal que acreditaria no para sempre, que desenharíamos um coração na areia da praia. Queria acordar com suas mensagens, ou te ligar só pra dizer que te amo. Esperaria ansiosa pela próxima vez que te veria novamente e pularia nos seus braços. Nossos beijos seriam eternos, e o mundo inteiro pararia enquanto eu estivesse em seus braços. E eu me sentiria a garota mais feliz do mundo quando te fizesse sorrir, ou a mais bonita só por te ver me observando.
Nunca houve – em todo o passado do mundo – alguém que fosse como ela. E depois, em três trilhões de trilhões de ano – não haveria uma moça exatamente como ela.
Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de seccionar aqueles dois mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...
Recebo uma mensagem "pensei em você". Fico imaginando se eu resolvo mandar uma mensagem toda vez que penso nela. Eu não tenho tanto tempo.
Eu pensei num poema pra você.
Letras de carinho,
que voasssem pra te ver.
Eu quis te escrever,
linhas,vivas,
que pudessem dizer,
que hoje meu abraço é verso,
mas através desse laço,
entre rimas eu me faço,
na distancia que não
me impede de te ver.
Eu só queria dizer,
que nesse instante,
meu coração
é poema de você.
Nunca pensei que eu poderia estar bem, até que você chegou e mudou a minha vida. O que era nublado agora está claro, você é a luz que eu precisava
Eu pensei que pedir desculpas era fácil até o dia em que tive que pedir, pensei ser simples dizer não quando se quer dizer sim, vi o quanto difícil é chorar o que passou e ver que no futuro nada se repete.. E percebi que fazer planos é como viver e querer voltar no tempo.. Nunca vai dar certo.
Na inoscência de quem nada sabe sobre o amor, eu amei sem saber. Tentei esquecer; Pensei ter conseguido. Ilusão. Um Amor assim não se esquece, fica ali, no coração.
Orei por fé e pensei que qualquer dia a fé desceria e me atingiria como um relâmpago. Mas a fé não pareceu vir. Um dia li Romanos 10: “a fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus”. Até esse momento, eu fechava a minha Bíblia e orava por fé. Então abri a minha Bíblia e comecei a estudar. A fé vem crescendo desde então.
Do sonho acordei, olhei
Pensei como será o dia, me desapontei
O céu está azul? Nublado? Ensolarado?
Está como um dia qualquer.
Porque tem um rocha no meio do meu caminho?
Lembrei que coloquei lá para me limitar
Limite que comecei a aceitar
Limite que eu tive que aceitar.
Passo o dia me perguntando como seria diferente
Minha cabeça começa a pedir socorro
E uma voz distante diz que "ficará tudo bem..."
Mas um grito forte diz "você sabe que não!"
Eu sei.
Repouso minha cabeça no chão.
Fecho meus olhos, estou com frio.
Mas estou bem agora
O céu está azul? Nublado? Ensolarado?
Está tudo bem agora.
Achei que o amor era eterno
E me enganei...
De tanta saudade, pensei que talvez eu morreria...
Mas um dia era um dia
E as águas do tempo corria...
Percebi que aos 30, alcancei algo que nunca pensei que conseguiria.
Ser feliz sozinha. Sem condicionar minha felicidade a alguém.
Algumas pessoas olham uma mulher e pensam: não tem namorado, não se realizou ainda.
Pois tem milhares de coisas que eu preciso alcançar pra me sentir uma mulher realizada, mas namorado, acreditem, é uma das últimas necessidades que tenho agora! (Se é que tenho essa necessidade agora.)
Tem gente que vai dizer que isso é papo de mal amada. Pois eu acho que chamar de mal amada, quem consegue ser feliz sozinha é papo de gente que não sabe ser feliz. E ponto.
Colocar a felicidade nas mãos de uma pessoa que pode ir embora, definitivamente, eu não faço mais. Isso se chama maturidade. Me basto pra ser feliz.
Gosto de ver meu filme preferido sozinha, e mais de uma vez! (Com brigadeiro, pipoca e refrigerante, sem ninguém dizendo que vou engordar.)
Ficas horas lendo um livro, ou sair pra caminhar por aí e pensando na (minha) vida.
Sair a noite com a roupa que eu quiser, reagir diante dos amigos da forma que eu quiser, olhar pra todos os lados e parar os olhos em quem eu quiser.
Mas não só isso. Tem algo mais que eu não sei explicar. Talvez porque ainda esteja percebendo a delícia de ser feliz sem depender de.
Aprendi que ‘para sempre’ não existe, e consigo lidar com isso. E aprendi a aceitar o ‘nunca mais’, apesar de saber que essa certeza também ninguém pode ter.
Aprendi a caminhar com calma, sem ir ao encontro de nada, além de mim mesma.
Porque muita gente pensa que felicidade está em algo ou alguém, ou lá no futuro.
Felicidade é agora, agorinha! Por exemplo. Eu estou escrevendo e isso, pra mim, vale mais que terapia. Me traz paz. É um momento feliz. Porque felicidade e paz estão diretamente ligadas. Eu consigo ver a tal felicidade em mim, nas minhas escolhas que não dependem de ninguém pra acontecer. Não preciso de alguém pra me fazer bem, porque eu aprendi a fazer isso sozinha.
E acho que todo mundo tem que buscar isso. Principalmente as mulheres. Acho que fomos criadas pra pensar que, pra ser feliz, a gente tem que encontrar o tal príncipe encantado. E aí, babe, ferrou. Porque (jura?) ele não existe.
Acho o amor lindo. E ainda acredito nele, apesar dos tombos.
Só acho que não fiz a escolha certa e ponto. Mas acredito em homem de caráter sim. E dizer que nenhum homem presta, aí sim, é papinho de mal amada.
Vejo casais felizes, vejo histórias lindas de amor e acredito que quando eu decidir viver uma, ela vai ser bem desse jeitinho.
Com os caras que passaram por mim, aprendi o que eu não quero de uma relação.
E aprendi que ser solteira é lindo sim. E acho que é a real felicidade. A que vem aqui de dentro e ninguém pode levar embora quando cansar de mim.
Me enchi de fé. De boas energias. De amor próprio. Aprendi a querer bem a única pessoa que pode me fazer feliz de verdade e pra sempre: Eu mesma!
Desejo que todo mundo encontre isso, cada um no seu tempo.
E esse texto não era pra ficar poético. Só queria mesmo era falar de amor mais uma vez. E falar do amor próprio, quando ele existe mesmo, é lindo!
Lembrei daquela música: Desejo que você tenha a quem amar...
E você tem! Se ame!
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