Pensei em Ti Poema
Acho que não sou deste mundo. A falar a verdade, eu sempre me senti estranhamente deslocado neste aqui. Sou de outro, só posso concluir.
Tenho dificuldades, confesso, de conviver com as perversidades deste planeta – as grandes e as pequenas. Fico confuso com os jogos de poder. Pergunto: o que é mesmo que se ganha? E carrego, agarrada e apertada no peito, esta saudade esmagadora do bem que eu queria pra mim... Do bem que eu queria em mim...
Quem sabe, também no afã desta saudade, não se orou “Pai, leva-nos ao teu reino”, mas, inversamente, “Pai, venha o teu reino”. Porque não está fora, nalgum lugar distante, este outro mundo que tanto anseio, mas lá dentro, à espera da minha coragem e disposição de reconhecer que, no fundo, sou eu o estrangeiro aos olhos de mim mesmo.
Deixe me ver ...
O sol teimoso quanto a despontar no leste, assim são teus olhos a se se
abrir e mostrar-se requerentes , o passado jas esquecido , o futuro a sorrir ,
mais é o presente que bailará contigo .
Pequeno Lírio em seu rosto a essência angelical
Sua voz ecoa em minha mente " aneim! Então..." todos os minutos, como
sinos que batem a hora sagrada.
Não quero mais nada em minha vida
Apenas sentir sua pele sobre a minha
Sentir o respirar de seus desejos
Olhar os seus olhos toda manhã
Quero viver ao seu lado
Mulher em sua maioria alguns lhe chamariam musa, ninfa, deusa e mortal
de beleza esplêndida, como de outras de virtude exemplar.
“Deixe me ver, pensei : Olhos castanhos amendoados sob um par de leves
sobrancelhas que desaparecem sob as mãos de menina tímida ” Proteger ,
cuidar , sofrer , lutar e estar junto o tempo continua passando o amor
continua crescendo.
S.I.S
JAMAIS ...
"Jamais Lírio permitas que nada a escravize, nasceste livre para amar e não
para ser escrava.
Jamais permitas que teu coração sofra em nome do amor.
Jamais permitas que teus olhos derramem lágrimas por alguém que jamais
fará você sorrir!
Jamais permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado.
por que mantê-lo aprisionado?
Jamais te permitas ficar horas esperando por alguém que jamais virá, mesmo
tendo prometido.
Jamais permitas que teu nome seja pronunciado em vão
Jamais permitas que teu tempo, corpo e coração seja desperdiçado
Jamais permitas ouvir gritos em teu ouvido.
O Amor é o único que pode falar mais alto!
Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o
ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar os brilho de teus olhos a
dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.
Jamais permita-se perder a dignidade de ser mulher!"
S.I.S
Há sentimentos que não sei lidar,
Há sentimentos que eu não sinto.
Há lembranças que eu temo em guardar, de um passado mal esquecido.
Há cantos que parei de visitar e salões onde não mais danço.
Foram ruas que deixei de andar,
E canções que eu não mais canto.
Preto no preto, branco no branco!
Tinta no papel, sem dor nem pranto.
Há temores que nunca superei,
E há uma angústia que sempre sinto.
Ir sem vir eu nunca irei,
Mas caminhando e sempre seguindo.
Igor Improtta Figueredo
É sobre quando o sol chega
E a luz invade
E o pássaro vive livre amando o ar
E os seus jardins ficam mais vívidos
E quando me faço chuva
Na imensidão de suas campinas.
Simples assim.
Deus fez a mulher apaixonada
Para simplesmente ser amada.
Assim como a poesia quando lida
Serve para ensinar a amar,
Também não pode ser compreendida.
Boa tarde.
No insolúvel desejo.
No fim ensejo,
O direito de amar.
A alegria é um conto,
Que existe e permeia.
Até o próprio ar,
Até um simples ponto.
Em uma pequena aldeia,
Emite o próprio conto,
E a sabedoria ancestral.
Que dispõe do saber.
Enfim só quer "SER".
E libertar-se de todo mau.
Isso é um conto de vida.
De uma história sabida,
Do pequeno,
E do todo.
E assim vamos sendo,
E o simples saber.
Nós envolvendo.
Amantes amadores,
Amando amores
Amórficos
Amargos
Amarelos
Amassados
Amaram amestrar,
Amarrando
Amedrontando
Amargurando
Amordaçando
Amortecendo
Amachucar
Se foi amor,
Não foi amável
Não foi amigo
Não foi amante
Não foi amado
Foi-se o amor à morte!
Se amou, amou errado!
Sinto me sozinho meu mundo desaba, a cada dia e parece não haver esperanças.
Será que caminho eu deveria tomar?
Em qual direção e seguro pra se ir?
Estou tão triste, agora , há anos me encontro assim.
Sinto que não tenho nada, e os dias são todos iguais.
Sonhos eu já me esqueci de sonhar, e de acreditar, nada existe pra mim e tudo tão vazio.
Ao menos uma vez eu queria estar com alguém, que segurasse minha mão e não dissesse nada apenas ficasse ali comigo , quietos calados , pois eu simplesmente gosto do som do silêncio.
Às vezes penso em tantas coisas que eu queria ou desejaria fazer , temo que ainda eu não tenha feito nem metade.
Meu coração nao suporta mais viver assim, minha cabeça dói estou morrendo a cada dia mais.
Ah! como eu imploro por algum tipo de sentimento, mesmo que seja pouco, mesmo que seja breve.
Mais que pelo menos, me faça existir.
A Noite na Ilha
Dormi contigo toda a noite
junto ao mar, na ilha.
Eras doce e selvagem entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.
Os nossos sonos uniram-se
talvez muito tarde
no alto ou no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento agita,
em baixo como vermelhas raízes que se tocam.
0 teu sono separou-se
talvez do meu
e andava à minha procura
pelo mar escuro
como dantes,
quando ainda não existias,
quando sem te avistar
naveguei a teu lado
e os teus olhos buscavam
o que agora
— pão, vinho, amor e cólera —
te dou às mãos cheias,
porque tu és a taça
que esperava os dons da minha vida.
Dormi contigo
toda a noite enquanto
a terra escura gira
com os vivos e os mortos,
e ao acordar de repente
no meio da sombra
o meu braço cingia a tua cintura.
Nem a noite nem o sono
puderam separar-nos.
Dormi contigo
e, ao acordar, tua boca,
saída do teu sono,
trouxe-me o sabor da terra,
da água do mar, das algas,
do âmago da tua vida,
e recebi teu beijo,
molhado pela aurora,
como se me viesse
do mar que nos cerca.
- Em "Os Versos do Capitão"
Floresta Velha
Os ventos que me sopram são sussurrados pelas árvores negras da floresta gélida, e nessa brisa fria sinto-me sombrio como a penumbra. Quero nessa floresta vagar enquanto a chuva cair sobre meus cabelos vastos.
Os bosques tenebrosos tem a vida e oculta figuras de olhares frios.
Posso ouvir seus ecos fúnebres,
E eu invado sua treva proibida
Perambulo em meio às névoas lúgubres cheias de assombrações.
Tenho como guia um velho corvo,
Ele entoa sua mórbida canção
E eu sigo o seu agourento chamado.
Tão profunda floresta, acolhendo minha presença errante,
Tão negra quanto o meu próprio abismo, não tem fim, abriga a sombra que tenho me tornado.
Ela orquestra
Eu?
Ah, eu sou pequena flauta
Acompanho o violino de manso
Ela rege
Ela reage
Ela sente
Ela furacão
Eu imito-a e tento aprender
Um dia equiparada estarei a ela
Mas apenas quando eu crescer
O dia, dela precisa furtar
Luz, brilho, a beleza sobrenatural do amar
Para clarear
Eu vagalume
Pirilampo
Pequeno a voar
Ela rainha
Eu princesa
Eu intenção
Ela execução com destreza
Eu confusão
Ela ordeira
Eu eu
Ela minha mãe
Consciência Negra
Consciência de raça
Consciência de cor
Consciência de seu papel
Consciência de seu valor
Consciência libertária
Consciência que faz acontecer
Consciência Igualitária
Consciência para se viver
Consciência das diversidades e crenças
Consciência de que o mundo tem várias cores
Consciência de que é preciso mais respeito
Consciência de alguns valores
Consciência de que não há diferença
Consciência de que somos todos iguais
Consciência de que preconceito é doença
Consciência de que o amor vale mais
“Amor de Menina” (Rick Jones Anderson)
Amor de Menina... Paixão, eu Suponho...
Talvez de Outra vida... Talvez de Algum Sonho...
Quisera esse Amor... Trouxesse a Minh'alma...
Um Misto de Cor... Com um Pouco de Calma...
Tomara a Menina... Me Fosse Mulher...
Leal... Companheira... Pro que der e vier ...
Que me desse a Verdade... Já tão esquecida...
Também Cumplicidade... Por vezes esquecida......
Finalmente, Menina... Pra quem eu componho ...
Um Amor Verdadeiro ... É o que te Proponho...
(Dedicado a Suellen O.Jones)
É o fim.
Os olhos brilhantes me roubam o ar
A boca sexy embaralha minha mente
A barba por fazer é linda
A inteligência é latente
Suas palavras me comovem
Sua voz me alucina
Adoro quando me chama de meu bem
Quero ser sua menina
Diante dos seus poemas
Faço outro pra você
Diante dos nossos dilemas
Ignoro tudo por você
Os sonhos não me satisfazem
A imaginação já não é suficiente
Preciso sentir suas mãos deslizarem
Seu corpo no meu é um presente
O seu aniversário está chegando
O que você vai querer?
A excitação pulsando
Você pode me escolher
Gosto da sua voz
Canta pra mim?
Essa paixão é tão feroz
Por favor, me diz que sim
Gosto do seu sorriso
Adoro o seu olhar
Seu palpite é preciso
Eu comecei a te amar
Tentei negar os sentimentos
Mas não fui bem sucedida
Quero, com você, tantos momentos
Você sabe me amar na medida
Roça sua barba no meu pescoço
Me agarra forte
Causa em mim um alvoroço
Ah, que sorte!
Relaxada
Deliciada
Extasiada
Enamorada
Sorridente
Cansado
Resistente
Suado
Seu corpo é a melhor arte
Às vezes acho que veio de marte
Canta pra mim?
Diz que não é o fim
Pra ser esquecida
Tem que ser antes sentida
Porque a imaginação
É inimiga do coração
Aquele foi o último beijo
Tão ardente quanto o primeiro
Você quer ir? Eu deixo
Ari vederti, delicioso companheiro.
PATATIVA DO ASSARÉ
Pássaro pequerrucho ao sol cantou
Nas terras rachadas, passos levou
Garimpando sabedoria antiga gritou
A voz da natureza por ele falou
Na lida pesada, no olho da enxada
Sina travou, com a cabeça enfestada:
Inspiração. Não comia, dormia nem nada
Só teve sossego quando escutou a danada
Futucava, avistava num botão verso escondido
Montava na cachola o viveiro de poemas entupido
Juntava quantos podia, para soltar no mundo florido
Gritava, chorrava, cantava as lágrimas do povo sofrido
Nome mudava, vida mudava e raízes no chão
Patativa era a patente maior do sertão
O que é bom é imitado, dessa ave tem de montão
Agora, Assaré é um junto consigo na certidão
Magia divina brilhava na mente do nosso Camões
Onde olhava, poesia jorrava de internos vulcões
Poesia nascia da mata, vida, dores e emoções
Na métrica, na rima, sem saber dando lições
Meses corridos aprendeu nos livros a grande lição
Orgulhoso falava, professor melhor que esse: tem não
Das aulas saí meio letrado, tinha o mundo na mão
Palavra arranjada, da viola pulava poesia pro coração
Mas, calou-se o gigante que ao mundo encantou
Assaré da patativa, com sua sabedoria profetizou
A vida foi longa, no fim, o destino sua vista levou
Descobrindo de novo, que era de si que a beleza brotou
MÃE, palavra forte e doce...
MÃE, amor intenso! Desde a concepção em seu ventre; ou filho de coração, amor incondicional e permanente.
MÃE, um ser supremo! Única com capacidade de possuir dois corações em seu corpo, pulsando, vivente!... e com perícia de amar um filho concebido de outra mulher, mas que a vida lhe trouxe de presente.
MÃE, a mulher que cria, luta, acalenta, protege, ensina, incessantemente.
MÃE, colo, aconchego, cheiro, carinho, sorrisos, mão amiga, fiel confidente.
MÃE, ser divino! Um anjo na terra. Poção mágica do amor de Deus que foi entregue pra gente.
Feliz dia das MÃES a todas as MÃEZINHAS.
Em especial a minha. Te amo MÃE.
(NÃO)
Eu não estou sozinho
Tenho comigo
Aquela que não me abandona
A amiga solidão
E ela nunca é tão sozinha
Pois tem a mim
Qual aliado
Aliada tenho eu
Tenho ela
Escorrendo dos meus olhos
Tenho ela
Cheia de sais
Entre os meus lábios
Minha face que não sabe nadar
Está naufragando agora
Naufragando agora
Por essa água de mar
Que sai dos meus olhos-mar
Margaridas
coletem esse orvalho
E elaborem na boca da abelha
O mel
Mais puro e mais doce
O mais medicinal
Para este zangão
Que nem mesmo sabe dizer à ti
Um 'não'