Pensar em Detalhes
Fico encantada com as formas mais simples de expressar o amor, principalmente quando os detalhes vem com ternuras, delicadezas e bonitezas da alma, a beleza é tanta que a alma chega a perfumar!
Relacionamento é estar atento aos detalhes,
é perceber,
é cuidado,
é se fazer presente,
é se importar,
é chamar,
é demonstrar interesse,
é dar carinho,
é amar,
é confiança e ciúme,
é palavra e silêncio,
é beijo e abraço,
é 1 + 1 = 2.
Proditório por Vocação...
Lembro-me, com clareza e detalhes das façanhas do “Véi Severino”, em sua adolescência, jovem vivente, dado à intelectualidade naqueles tempos. Filho de Josevaldo Mulato e de Maria da “Cocada” (assim conhecida por seu ofício de doceira).
Nos dias atuais, é ele já graduado, Doutor: Doutor Severino Antônio Mulato. Trás ainda em sua raiz, resquícios de um coração sertanejo como poucos e isso é como se fosse seu encanto particular.
Se fez um homem culto, escorreito no vernáculo, pesando em seu corpo tatuadas cicatrizes: calos nos pés e nas palmas das mãos, restadas de algum momento entre a infância e os seus exatos e completos 17 anos... entre um desenfado e o cabo de uma enxada, na lida diária com a terra, que raramente recebia a visita das águas das chuvas.
Severino, era o sétimo filho de uma família na qual seus irmãos eram dele, mais jovens, tendo herdado profundas sequelas pela lembrança do flagelo que ia da fome ao desalento de um amor acontecido num inesperado acaso.
Motivo que o levou a deixar o sertão para ganhar o mundo e se dedicar ao que mais lhe apetecia: ler, conhecer, pesquisar, saciar curiosidades... e estudou... estudou muito! E se entregou por inteiro ao sonho de se formar Doutor.
Seu elo com os hábitos e desejos da passada juventude restou tatuado no profundo e escuro poço de sua memória, mas não conseguiu aprisioná-las em suas reminiscências: coisas de sua de sua cultura e da alma lapidada pelo homem que trazia em si .
Diziam muitos dos que o conheceram na mocidade, que “Véi Severino” era um outro homem, não esse que o passar dos anos, das horas idas, que nos trafega pela vida, o haviam mudado, mas não para melhor.
“Véio Severino”, fosse pelas querências que não alcançou na passada de seu destino, fosse pelas necessidades que, não raro o socorriam, em costumeira frequência que, para disfarçar sua nula sensatez e ausência de desejos de reciprocidades, se enroupava em amnésia oportuna.
Se deu numa manhã de primavera, que “Véi Severino” fiou ser merece-dor dos condões, por ser o Primogenítus superiorius, mas, esse ocorrido se lhe somou extemporaneamente, quando já lhe fugia a lucidez, no descanso dos delírios, que, benévolos, por vezes se lhe ausentavam.
Em avançada idade, na espera do incerto por vir, se refugiou naquela tutela: ledo esperança quisto, advindo de uma decidida e optada distância, daqueles menos afortunados, em temor de ser solicitado a prestar algum tipo de ajuda, a ceder um prato de comida, que apenas servisse de companhia, fazendo moucos ouvidos até mesmo à voz enfraquecida de um irmão combalido, alicerçado sobre o esteio que, de tão constante e inflexível, por uma conveniência quase insana com seus pares, que gêmeos em intenções lhe eram, lhe dominava a mente e ações, guardava no coração a alegria e prazer de dizer não, para a expectativa do alimento daqueles a quem caloteava com promessas e desonra, sentindo-se feliz em poder ser parte da angústia e não da bem viver de quem, por vezes lhe serviu de “muleta”, quando necessitado estava, negando e solapando esperanças: destruindo confiança e se mostrando quem realmente se tornou, após alcançar pequeno poder, distribuindo falsas promessas e enganosas esperanças, comum aos farsantes, comportamento digno dos alcoviteiros e covardes.
“Véi Severino”, jogava no colo de quem nele aguardava emergente auxílio, dolosos e frágeis azos, evocadas em suas falas que se davam a granjear um apoio, ornando de espúrias promessas tácitas, porém, quase palpáveis pela forma dita, fantasiadas de confiança, em tempos de inenarráveis expectativas de prestantes futuras ajuda a serem dispensadas, alimentando esperanças de fé, nos dias que ainda, viventes eram, na inocente confiança depositada em seus falsos discursos!
Ali, naquele “lugarzin”, onde era por todos admirado, em verdade, os mais simplórios respiravam ares de confianças, sem se aperceberem, que, por trás da capa de bom homem, prevalecia desde a ausência da fidedignidade de se cumprir uma promessa à mesquinhez de atos falsídios!
Mulher se encanta por detalhes, não é teu carro ou tua moto que fará ela se apaixonar por você, carro e moto ela mesma conquista! Particularmente é tão lindo andar de mãos dadas sair conversando na rua, cada um paga sua conta sabe, ela não precisa te beijar só pq aceitou sair com você, ela pode beijar sem compromisso assim como vc, mas ela gosta tanto de dizer quão especial você é, te dividir não é questão de egoísmo e sim de carinho! Entenda nem todas são iguais nem todas querem ficar por ficar! Não nos confunda com as outras...
DETALHES SOBRE ELA
"Ela é um verbo sem flexões afetivas, vive no subjuntivo das razões.
Ela é uma preposição entre o amor e a verdade, um advérbio no campo das emoções."
Tamanho nunca foi documento. A prova disto é o buraco que deixa os simples detalhes, como a falta que faz uma mensagem tua...
"De detalhes te pinto,desenho curvas e cantos, me perco,pra não errar recomeço,apago enfim o esboço, faço um pouquinho de esforço,pra te criar parecida, continuando assim sigo,risco com o dedo teu corpo, muito cuidado te afago, enfim termino,me calo,de êxtase sigo o embalo, prazeroso fim,pois enfim terminei,que pena não te criei,mas de prazer caminhei cada pedaço teu eu andei.
Deus se revela nos detalhes. Experimente sentir...
Feche os olhos e respire fundo. Sentiu?
Feche novamente, e inspire mais fundo, soltando o ar bem devagar. Sentiu o detalhe?
Quando respiramos no automático, sentimos apenas o Ar entrando e saindo dos pulmões. Quando respiramos mais profundo, nosso peito se enche e conseguimos sentir no silencio as batidas do coração. Deus está ai, no detalhe invisível chamado Ar, que neste exato momento enche seus pulmões, porém Ele está lhe pedindo que inspire mais profundo para que, no silencio, você ouvir o som do seu coração.
Aquiete-se, respire fundo e sinta o Criador soprando fôlego novo de vida no seu coração.
A vida é feita de detalhes, muitos detalhes não damos a minima, mais com o passar do tempo estes detalhes é que vão formar a capacidade de dizer, eu tive uma vida cheia de detalhes, detalhes estes que formaram uma historia, historia esta que formaram a minha vida...
Deslumbrante
Diante de uma imensurável beleza,
Esculpida com riqueza de detalhes,
Transformando-a em nobre riqueza,
Nos requintes de seus belos entalhes,
Que pelas mãos de seu escultor,
Ganhou vida e uma bela imagem,
Chegando aos olhos do compositor,
Com a música lhe fez homenagem,
Exaltando a belíssima pele morena,
O rebolado e a leveza do seu caminhar,
Exalando o aroma do jasmim de caiena,
Com o gingado de seu quadril a encantar,
Usando o seu charme e a sensualidade,
Com um corpo totalmente escultural,
Provido de sabedoria e sensibilidade,
De maneira perfeita e bem natural.
Du’Art 26 /08/2017
A uma alma que encanta os detalhes da vida.
Encantar não é tarefa fácil. Nem diria que é uma tarefa. Seja lá o que for, não é fácil de se realizar.
Se talento adquirido no decorrer da vida ou se dom herdado de vidas outras, pouco sei dizer a respeito.
A tarefa do lado de cá é apenas sentir. Sentir um carinho no rosto em meio a pequenices cotidianas ou ouvir palavras de saudade inesperadas.
É o que faz de você aquele grão de areia estacionado exatamente onde deveria estar, em meio ao outros tantos grãos de areia. E por incrível que pareça, em meio a milhares de milhares de quilometros de areia, cá estamos, lado a lado, construindo um destino.
Que sorte!
A sua alma encanta os detalhes de nossas vidas juntos, aquelas coisas não tão pequenas, que trazem sorrisos e afetos e cada vez mais amor. É isso o que vejo em você.
“..que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.” (Manoel de Barros).
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