Pensamentos de Franz Kafka

O mal é aquilo que nos distrai.

Só tenho um sentimento verdadeiro de mim mesmo quando me sinto insuportavelmente triste.

Às vezes soluciono os problemas deixando que eles me devorem.

O homem não está condenado à morte, está condenado a viver.

Numa luta entre você e o mundo, fique do lado do mundo.

É melhor ter e não necessitar do que necessitar e não ter.

Casar-se, constituir família, aceitar todas as crianças que venham, dar-lhes apoio neste mundo inseguro e talvez guiá-las um pouco é, tenho certeza, a maior meta a que um ser humano pode aspirar.

Associar-se a outras pessoas leva inevitavelmente à auto-observação.

A amargura de um homem é, com frequência, o aturdimento petrificado de uma criança.

A literatura é sempre uma expedição à verdade.

Eu preciso da solidão para a minha escrita; não como a de um ermitão — isso não seria o suficiente — mas como a de um homem morto.

Tento constantemente comunicar algo incomunicável, explicar algo inexplicável, falar de algo que sinto apenas em meus ossos e que só pode ser experimentado nestes ossos…

Um primeiro sinal do início do conhecimento é o desejo de morrer.

Depois de ter dado abrigo ao mal, ele não mais pedirá que você acredite nele.

O importante é transformar a paixão em caráter.

Na embriaguez, como na morte, não se pode ser substituído”.

Apenas quando estou profundamente melancólico é que tenho a sensação de que sou eu mesmo.

Há problemas que jamais teríamos resolvido se realmente fossem nossos.

"Nossa salvação é a morte, mas não esta".

(O aforismo mostra nossa possibilidade de morrer e renascer no decorrer de uma mesma vida.)

Existe uma meta, mas não há caminho; o que chamamos caminho não passa de hesitação.