Pensamentos de Socrates na Educacao

O governo é como toda as coisas deste mundo: para o conservarmos temos de o amar.

Não há poder. Há um abuso do poder, nada mais.

Há muitos homens que se queixam da ingratidão humana para se inculcarem benfeitores infelizes ou se dispensarem de ser benfazentes e caridosos.

Não pode haver graça onde não há discrição.

O muito torna-se pouco com desejar um pouco mais.

A solidão liberta-nos da sujeição das companhias.

Ninguém é tão prudente em despender o seu dinheiro, como aquele que melhor conhece as dificuldades de o ganhar honradamente.

Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.

O silêncio é o melhor salvo-conduto da mais crassa ignorância como da sabedoria mais profunda.

Os ricos pretendem não se admirar com nada, e reconhecem, à primeira vista, numa obra bela o defeito que os dispensará da admiração, um sentimento vulgar.

O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.

O trabalho involuntário ou forçado é quase sempre mal concebido e pior executado.

O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.

É triste a condição de um velho que só se faz recomendável pela sua longevidade.

A mais bela das raparigas só pode dar aquilo que tem.

O erro é a noite dos espíritos e a armadilha da inocência.

O que há de melhor nos grandes empregos é a perspectiva ou a fachada com que tanta gente se embeleza.

O império mais poderoso e fatal que existe é o das circunstâncias.

Se a vida é um mal, por que tememos morrer; e se um bem, por que a abreviamos com os nossos vícios?

Há muitas ocasiões em que os ricos e poderosos invejam a condição dos pobres e insignificantes.