Pensamentos de Pais para Filhos

Quando gastamos tempo demais a viajar, tornamo-nos estrangeiros no nosso próprio país.

Miserável país aquele que não tem heróis. Miserável país aquele que precisa de heróis.

O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem um perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso.

Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte.

A vitória tem mil pais, mas a derrota é órfã.

Em qualquer país em que o talento e a virtude não produzam progresso, o dinheiro será a divindade nacional.

O país onde o comércio é mais livre será sempre o mais rico e próspero, guardadas as proporções.

As viagens dão uma grande abertura à mente: saímos do círculo de preconceitos do próprio país e não nos sentimos dispostos a assumir aqueles dos estrangeiros.

O Brasil não é um país sério.

Os pais devem dar sempre para serem felizes. Dar sempre é o que faz que sejamos pais.

Qualquer país é pátria para os fortes, como o é o mar para os peixes.

Somente um país inferior, ordinário, insignificante, pode ser democrático. Um povo forte e heroico tende para a aristocracia.

Não é a moeda forte que faz o país. O país é que faz a moeda forte.

Conhecer o país onde se fará a guerra é a base de toda a estratégia.

Não há crianças ilegítimas - só pais ilegítimos.

A competitividade de um país não começa nas indústrias ou nos laboratórios de engenharia. Ela começa na sala de aula.

Quando se ouve um homem falar de seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isto.

Um patriota deve sempre estar pronto para defender seu país contra seu governo.

Depois da liberdade desaparecer, resta um país, mas já não há pátria.

Todo o país escravizado por outro ou outros países, tem na mão, enquanto souber ou puder conservar a própria língua, a chave da prisão onde jaz.