Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

Se o vosso médico não acha bom que durmais, que useis vinho ou tal carne, não vos preocupeis: encontrar-vos-ei outro que não será da opinião dele.

Quando a cólera ou o amor nos visita a razão se despede.

Os sábios duvidam mais que os ignorantes; daqui provém a filáucia destes e a modéstia daqueles.

A pobreza e a preguiça andam sempre em companhia.

O amor e a amizade excluem-se mutuamente.

Cresce a erva do tempo, devagar,
brota do chão
e me devora.

Os pais devem dar sempre para serem felizes. Dar sempre é o que faz que sejamos pais.

A felicidade só cria recordações.

A sisudez é a armadura dos parvos.

A dor é como uma dessas varetas de ferro que os escultores enfiam no meio do barro, ela sustém, é uma força!

Não pode haver educação onde não há discrição.

Não existe maior loucura no mundo do que um homem entrar no desespero.

A sabedoria tem os seus excessos e não é menos necessário moderá-la do que à loucura.

O apreço exterior pela arte é a sobrecasaca da inteligência.

A verdadeira liberdade é podermos tudo por nós.

Chorarmos por daqui a cem anos não estarmos vivos é loucura semelhante à de chorarmos por não termos vivido há cem anos.

Segui o vosso caminho e não deis conselhos a quem não vo-lo pede.

A liberdade, esse bem que nos permite desfrutar dos outros bens.

Terrível condição do homem! Não há uma das suas felicidades que não provenha de uma ignorância qualquer.

Os velhos dão bons conselhos para se redimirem de ter dado maus exemplos.