Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

O amor não é senão o desejo; e assim, o desejo é o princípio original de que todas as nossas paixões decorrem, como os riachos da sua origem; por isso, sempre que o desejo de um objeto se acende nos nossos corações, pomo-nos a persegui-lo e a procurá-lo e somos levados a mil desordens.

É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente.

O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em ação, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa.

Amor repelido é amor multiplicado.

Quando não se tem aquilo que se gosta é necessário gostar-se daquilo que se tem.

O casamento é uma tragédia em dois atos: civil e religioso.

Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós.

A humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes e sem ela não há nenhuma que o seja.

A felicidade está em usufruir e não apenas em possuir.

Quando descanso? Descanso no amor.

O incapaz se cobre; o rico se enfeita; o presunçoso se disfarça; o elegante se veste.

Dormir é um modo interino de morrer.

O presente não é um passado em potência, ele é o momento da escolha e da ação.

Nada é tão bom como o amor, nem tão verdadeiro como o sofrimento.

A grandeza de uma profissão é talvez, antes de tudo, unir os homens: não há senão um verdadeiro luxo e esse é o das relações humanas.

Os homens tendem a acreditar sobretudo naquilo que menos compreendem.

O homem é livre; mas ele encontra a lei na sua própria liberdade.

Nenhum homem conseguiu descobrir a forma de dar um conselho amigo a uma mulher, nem mesmo à dele próprio.

As coisas mais desagradáveis que os nossos piores inimigos nos dizem pela frente, não se comparam com as que os nossos amigos dizem de nós pelas costas.

O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios.