Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

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A ignorância vencível no homem é limitada, a invencível infinita.

Sucede aos homens como às substâncias materiais, as mais leves e menos densas ocupam sempre os lugares superiores.

Leve escorre e agita.
A areia. Enfim, na bateia
fica uma pepita.

A sabedoria é sintética; ela expressa-se por máximas, sentenças e aforismos.

Os privilégios devem ser para o Senado, competindo aos senadores o simples respeito.

O ar. A folha. A fuga.
No lago, um círculo vago.
No rosto, uma ruga.

Ambos se enganam, o velho quando louva somente o passado, o moço quando só admira o presente.

Aqueles que se aplicam muito minuciosamente a coisas pequenas, frequentemente tornam-se incapazes de coisas grandes.

A vida reluz nos olhos, a razão nas palavras e ações dos homens.

Não há coisa tão fácil como dar conselho, nem mais difícil do que sabê-lo dar.

O avarento, por um mau cálculo, sofre de presente os males que receia no futuro.

Suportamos tudo isso, por amor dos eleitos.

A preguiça enfada e quebranta mais que o trabalho regular.

Hábito e rotina têm um inacreditável poder para desperdiçar e destruir.

Se o cerebro fosse realmente como um computador, você poderia deletar alguns pensamentos.

O impulso de permanecer em paz eternamente é bom e santo, mas é preciso modificá-lo com a completa resignação à Vontade Divina.

Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar.

Mesmo no mais alto trono do mundo estamos sempre sentados sobre o nosso traseiro.

Meditei sobre as borboletas. (...) Vi que elas podem pousar nas flores e nas pedras, sem magoar as próprias asas.

Manoel de Barros
BARROS, M. Memórias Inventadas: A Terceira Infância. São Paulo: Planeta, 2008.

Silêncio Amoroso
Preciso do teu silêncio
cúmplice sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal pode me desamparar.
E se eu abrir a boca minha alma vai rachar.
O silêncio, aprendo, pode construir. É um modo
denso/tenso - de coexistir.
Calar, às vezes, é fina forma de amar.