Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

O ócio inspira reflexão, e a solidão produz as mais profundas palavras. A felicidade e as ocupações minimizam essas possibilidades.

São os sonhos que sustentam nossa persistência pela vida. Mas o tempo passa, e é indispensável lembrar só existe o agora para tentar. O amor continua superior, sublime, sempre. Queira que ele exista em tua vida, e não vai precisar de mais nada.

Escrevo o que ninguém quer ler como um poema recitado para cadeiras vazias. Pessoas vazias.

Tudo se resolve ao fechar do olhos.

Contar a vida de forma crescente é para criar a ilusão de progresso. Mas no final todos morremos.

A essência da racionalidade consiste em manter-se racional perante o irracional.

É extremamente aborrecedor quanto tento ser certo e alguém erra e num tá nem aí. Como se desdenhasse de meu esforço.

A vida é mesmo estranha. Uma série de acontecimentos as vezes sem ordem específica. Alguns ficam na memória, outros somem no tempo.

A ausência de reciprocidade, ou ela em mal uso, impede qualquer relação dar certo.

Toda idolização de coisas e pessoas humanas é idiota.

É mais racional calar a boca quando estiver em dúvida se deve falar ou não.

Tem gente que quer amar todo mundo. Aparentemente para sentir-se mais amada também... Acho isso egoísta.

Nenhum móvel ou objeto inanimado pode retribuir o que sentimos irracionalmente por eles.

Muitos adolescentes saem da faculdade mais idiotas do que antes. Questionam tudo e se acham inteligentes por questionarem.

A sabedoria não consiste em saber as respostas, mas extrair o melhor possível das boas perguntas, e ignorar as inúteis.

Um acerto não justifica um erro. E vice-versa.

Ambientes sociáveis me deprimem mais que a própria solidão.

Controlo minha paranóia, ou pelo menos o que exteriorizo dela.

Você é responsável pelo que deixa de fazer.

As vezes eu quero voltar para um momento e vivê-lo novamente, mesmo que todo o resto da minha vida fosse só mais esse momento, e todo o tempo não desse mais que cinco minutos.