Pensamento de reflexão

Não reconheceram minhas palavras como ouro ou trigo, mas amanhã se levantará um grito que tropeçando se arrastou por toda vida dentro de mim.

Poeta é quem tem uma fazenda de borboletas amarelas.

Vou sonhar com o caminho sem fim, com o trabalho que não termina, com a vida cheia de surpresas.

Duma mulher se aproxima mansinho
Espalhe-se rosas aos pés
E permite que escolha o caminho.

Vem brandamente em grades usando janelas para me ver e na cópula sorri dos hunos entre minhas pernas.

Inventamos palavras para encher a alma de coisas que não são reais.

AMÉM AMÉM! Alguém aí me diga que mundo é esse que se faz de páginas eletrônicas que não dão choque.

Beijar não dói, é um elo negro, nó amargo dos cabelos que fuzia a alma da nossa ideologia.

Mulher e namorada lacera-te em meu quadril de asas abertas e sem frio, defeque sua castidade.

Para acreditar em algo é preciso buscar a alma dela. Geralmente a alma das coisas está jogada em qualquer lugar distante da imaginação.

É preciso olhar o céu apenas como um campo onde os pássaros jogam seus jogos.

A Petrobrás está afundada num poço negro, onde só o povo não vê nada.

Posso ficar triste a noite toda, mas no dia seguinte a felicidade vai surgir como os raios de sol.

Para que exista a maioria deve existir uma minoria que erradia força e talento que abstrai e ofusca a vontade de parte do todo.

Vi poesia pelo caminho, isso não me privou de ver a indecência dos políticos brasileiros que desviam da educação os analfabetos brasileiros.

Quando fazemos algo com a desculpa da loucura, estamos a fazer algo imbuídos da sabedoria dos deuses.

Quem pode gostar das pessoas quadradas, ela são difíceis até de abraçar.

Quando entrei nos eixos do Plano Piloto vi a caixa preta da política brasileira escondida no painel do senado tendo seu selo quebrado.

Que pena o Brasil ser
Como relógio de mendigo.
Atrasar e parar justo quando
O frio e a desgraça começa
A apertar.

O tempo é um irresponsável, dirá aquele que se deixou levar. O tempo mata quem não quer viver, destrói quem não abre páginas na história. Mas aos que colaboram com a realidade plastificada atrás da memória o tempo premia com a lembrança do futuro, já concretada nos livros.