Peito Apertado
Acumulei tantos sentimentos aqui dentro do peito que quando tudo desabou eles caíram em cima de mim com uma força devastadora... Eu fui esmagado pelas coisas que não disse.
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A esperança pulsa logo cedo no peito, ampliando o olhar que vê com gratidão e é movido pela fé. Ainda há os vestígios do novo, da grande virada do calendário. E o desejo pelo novo em nossa vida permanece. A ânsia por renovação impulsiona as manivelas da vida. E aquece os sonhos guardados no peito. Que haja renovação. Que haja reviravoltas positivas. Que só venha o que seja de Deus. Que haja proteção, livramentos e bênçãos. Que seja bom, enfim.
Josy Maria
Frases, textos e citações by Josy Maria
Para hoje, que tenhamos guardadinhos no peito nossos propósitos, e que nada possa diminuí-los. Que nossa capacidade de sonhar, acreditar e correr atrás seja fortalecida a cada dia. Que os problemas não afetem nossa resiliência e nossas inspirações. Que as atitudes alheias não mudem nossa essência. Que nossa fé seja a maior força em nossa vida. E que tudo que nos fere, propositadamente ou não, esteja nas mãos de Deus. Assim seja.
Josy Maria
Frases, textos e citações by Josy Maria
Último dia de novembro. No peito, a gratidão por mais um mês vivido e o recomeçar em mais um dia. Amanhã já é dezembro, já ouço os sinos anunciando o Natal. O calendário cumpre seu papel mais uma vez no tempo e na vida. Um novo ano desponta no horizonte. Falta tão pouco… Encerro novembro com as alegrias vividas guardadas na bagagem, quero levar cada uma vida afora. Há sempre expectativa com o mover do tempo, com o encerramento de mais um mês e com a proximidade dessa nova etapa chamada dezembro, mas também há fé, há esperança, há de ser bom, eu acredito, realmente acredito. E há Deus, em cada dia vivido, hoje e sempre. E nas mãos Dele eu entrego minha gratidão, minha vida e tudo que me importa. Assim, encerro esse mês com chave de ouro e começo o próximo da melhor maneira possível: Com Deus à frente de tudo. Adeus, novembro! Até o próximo ano. Chegue, dezembro. Estou pronta.
Josy Maria
Às vezes o medo rasga o peito. Às vezes a culpa rasga o peito.
Às vezes a dor rasga o peito. E no meio disso tudo você nem percebe que não deve viver em função do medo. Nem que não deve viver em função das culpas que você acha que carrega e nem dos erros que você cometeu. Algumas culpas são realmente frutos do "se".
Alguns erros foram frutos apenas da sua natureza humana. Se você evoluiu com eles, certamente não vai repeti-los. E essa dor que você carrega no peito não deve ser mais forte que sua fé. Não diminua sua dor porque existem dores maiores nem diminua a dos outros porque a sua é pior. Chore se precisar, isso não é fraqueza, apenas limpeza na alma. Mas acima de tudo, creia. Alimente-se de fé. Acredite que tudo passa. E se essa dor voltar a te visitar, não esqueça, ela vai embora. Suas idas e vindas podem ser dolorosas.
Mas, maior que tudo de ruim que te sufoca e te rasga o peito, é o Deus que nos ampara.
Só precisamos ter fé.
Moço(a)
Nem sempre as pessoas vão entender você, pois carregamos em nosso peito um turbilhão de emoções.
Vai ter dias que vai estar no chão, tristes e que às vezes nem sempre entenderá os motivos de sua tristeza, visto que esses sentimentos que por alguma razão reprimíamos em nós.
Vai ter dias que vai estar no chão, tristes e que às vezes nem sempre entenderá os motivos de sua tristeza, visto que esses sentimentos que por alguma razão reprimíamos em nós.
Por medo do que os outros vão pensar, por vergonha de expressar o que sentimos, ou até mesmo, porque muitos de nós não sabemos como se importarmos diante deles.
E é um grande desafio para muitos de nós, por não saber lidar, acabamos armazenando esses sentimentos em nós e estes acaba se acumulando.
É o que podemos compararmos como um lago que abastece uma represa, o correto é liberar essa água com frequência e na quantidade certa, do contrário esta represa se enche, e a estrutura acaba ficando comprometida, causando o rompimento e resultado desta ação pode ser catastrófico.
Assim só nossas emoções, como uma represa, devemos ir liberando nossas emoções tristes gradualmente, pois futuramente, pode nos causar danos muitos sérios.
Não me fale em coragem, se você esconde os seus sentimentos, se você não abre o peito, se você inibe os seus atos e sufoca suas palavras, com medo do NÃO. Deixa os seus sentimentos fluírem livres, tal qual um rio que anseia pelo mar. Perdedor, não é aquele que sofre por amor. Perdedor, é aquele que teme o amar.
Bendito seja o peso de um coração cheio de sonhos, do que o vazio no peito, daqueles que desistiram de sonhar, de acreditar, de viver.
E dento do meu peito mora uma fé, aquela que sempre desperta, e fica esperta, quando as nuvens escuras querem nublar o meu coração, e orienta o meu caminho, guia meus sonhos e motiva os meus desejos, uma fé que anda de mãos dadas com a minha esperança, que não me deixa desistir de quem eu sou. Uma fé que me enche de bem, que me faz ir mais além, que ilumina o meu viver e transforma o meu ser.
Experimente ouvir o silêncio, e nesta fração de segundo tão tua, deixa teu peito, teu coração e tua alma vivenciarem o que de mais puro ali reside ... eterno, brilhante, e sempre disposto a evoluir.
Refundir
Respiro os sonhos, acordado
As dores são suspiros
Inflados no peito, chorado
Que na alma criam giros
Da vida aos quais se é laçado
Criando loucuras e estupidez
Quando vale a pena é ser amado
Mergulhar nesta sensatez...
Se o fato está desgovernado
Refunde como se fosse a primeira vez
Resgatando o bem e a harmonia
Sem nenhuma escassez
Na emoção criando sabedoria
E no amor solidez...
Luciano Spagnol
DESEJO
O silêncio que brada, desnorteado
No cerrado, que a chorar me vejo,
O peito na dor que sofre, separado
Do outrora, na saudade me protejo.
Não me basta saber do passado,
Se, se amei ou fui amado; desejo
Mais que afeto simples e sagrado,
Quero olhar, laço e um doce beijo.
Ao coração que tolera, só ousadia
Não me acanha: pois maior baixeza
Não há que paixão sem ter o calor;
É a justa ambição que eleva a poesia
Ser poeta sempre e, na sua pureza,
Deixar seus versos cheios de amor.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
20 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
TUDO LONGE (fado)
Tudo longe, tudo vazio, tudo sem encanto
do teu canto, teu olhar, no peito no entanto
que se põe a suspirar... as tuas lembranças!
Que são lágrimas em rodopios e em danças
na minha saudade. Você está ausente!
Só o cheiro dos teus beijos nos lábios presente
Insistente: - num poema, num verso, num canto
uivando o acalanto, tanto, me jogando num canto
Nem o teu calor, o teu amor, aqui posso tocar
Você está longe... como nostálgico não ficar?
Ai está dor, este pranto, este manto, ai...ai... ai...
não me deixes tão distante, solidão... vai... vai...
A dor do amor sozinho, é tristura grande
que invade a alma, de quem é amante
Tudo tão longe, tão grande, tão emudecido
aqui neste gemido em sofrido alarido...
Me ponho ao vento por ti clamar:
- como é bom poder te amar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de agosto de 2019
cerrado goiano
INCONTENTADO (soneto)
Saudade sem dor, amor sem fantasia,
Que aperta o suspiro dentro do peito,
Que no sim perpetuado, assim queria,
Que nada mais se sente tão satisfeito.
Emoção, que o doce sossego repudia,
Na palavra rude dita sem o respeito,
E, tirando dos sorrisos toda a alegria,
Fica ferido, e sem qualquer proveito.
Que viva sempre a sede e a tua fome,
Paixão sem queixa, e sem lamento,
E que ebule o amor em suas rimas.
Sempre tenha, o nome que consome,
Que eu tenha sempre, contentamento,
No incontentado amar e suas pinimas.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
OS OFENDIDOS
Viver no silêncio, calado e todavia
Sentir no peito um aperto, depois
De um vazio rodeado, a dois, sois
Da sofrência servil, no dia a dia...
Um sentimento de ociosa sensação
Que vai mascando o viver, e assim
Chora, e a dor aflora, - ai de mim!
Que mais não sou que só a ilusão...
Então, chega a vez de olhar pra ver
Com olhos dos fatos reais contidos
Deixando a razão na realidade doer
Pois, só pra retribuição se dá ouvidos
Sentidos, e que no coração vai bater
A superação, abafando os gemidos...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09, junho, 2021, 09’12” – Araguari, MG
VIVE EM MIM UMA SAUDADE
Encarcerado no peito sentimentos imersos
Não vejo a inspiração que um dia pude ter
Já não tenho forças pra refazer meus versos
Pouco a pouco, eu sinto a aflição me vencer
Sou um pensamento vazio e sonho infértil
No alvor, sou noite desperta e duro fardo
Sussurra sensações escuras na alma frágil
Onde a poética já não é mais deste bardo
Minha poesia cansada, versos em pranto
O talvez cinzento, em vão, e tão infinito
Aflito. Esgotou em mim qualquer encanto
Preciso de razão, de motivo, uma vontade
Pra ter e haver aquele sentido mais bonito
Devoluto, pois, vive em mim uma saudade...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/09/2021, 18’43” – Araguari, MG
LIVRAMENTO (soneto)
Leia-me! O meu verso árido e nefando
Que queima o meu peito, e dá arrepio
De quando teu paleio vem me cevando
Nos embustes sorrateiros, vis e tão frio
Olha-me! Não temas, pois, sou brando
Já não busco o poetar num belo feitio
O meu ser ainda permanece, radiando
Já o senso, é tal qual um céu sombrio
Fala-me! Verdades, não simule pranto
Pois, as flores do cerrado têm candura
As agruras, não vão ser, minhas pupilas
E se escrevo este soneto, enquanto
Escorre nos versos a minha tristura
O meu amor, desobriguei das quizilas...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/01/2020, 17’33” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
NOITE AFORA (soneto)
Como a secura no cerrado, sombria
A saudade, arde no peito desolado
Que dói, corrói, num olhar maculado
De agonia, e sentimento em romaria
Tão horrenda é a ausência de alegria
A luz do dia, neste silêncio privado
Ecoa em brado, no coração fechado
Causando ilusão enganosa e fantasia
Assim, entre as tristuras, essa poesia
De canção queixosa, chora e tão cheia
De espera, na insônia pela noite afora
Palpita melancolia, repleta de ousadia
Na lembrança que devasta, incendeia
Equivocando o sono, perdido na hora
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2020, 04’52” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando