Peito Apertado
VOU PARAR DE FALAR DE AMOR
Vou parar de falar de amor
Vou guardar no peito as palavras
Talvez elas nunca devessem ser ditas
E nem ao menos escritas
Mas o que fazer quando elas transbordarem
Irei em um lugar deserto
E gritarei forte , até me cansar
Cairei no chão exausto com dificuldade de respirar
Mas me levantarei
Com o peito vazio novamente
Não sei se em um mês, um ano talvez
Voltará a transbordar
Porque o tempo não para
E esse amor não vai acabar!
"O que vive dentro de você é o que você sufoca do lado de fora, é isso? Cuidado... De tanto viver sufocado, isso que vive aí vai te matar aqui."
Ah! Saudade…
Essa ausência que invade o peito
Quebrando todas as regras
Mostra o que é verdadeiro
Sentimento assim, bem sei
Nem o tempo leva.
Coloquemos o coração na cabeça e o cérebro no peito, talvez isso nis faça seres humanos melhores.
H.s
Minha rainha da bateria, musa e passista principal
Não preciso esperar até fevereiro
Aqui dentro do peito, todo ano com você é carnaval.
Ela deita bom eu peito
Pra desabafar
Conta seus problemas
Com lágrimas no olhar
Eu ouço tudo com muita atenção
Mesmo que a solução
Eu não consiga encontrar
Sentir as explosões de vontade, expectativa, receio e respeito dentro do peito; VONTADE gritar te amo, EXPECTATIVA de escutar está tudo bem amor, RECEIO de ouvir um "aham". E o pior das explosões... o RESPEITO! Que não me deixa ao menos dizer um "Oi".
Dádiva, é você poder sorrir, até quando não se tem motivo aparente. Sinal que a alegria transborda, porque não cabe no peito.
TRAVESSO
"Quero um peito travesseiro, que cheire a capim-limão, em que se possa atravessar o mundo inteiro - ser onde sonho e faço de chão. Desejo que, qualquer planeta que orbite ao redor de mim, deixe o medo para o fim ou até que a lua volte. Subirei em minhas sobrancelhas para ver o meu amor passar naquela rua, até o gosto me vir à boca, e eu sorrir sem respirar. Pois, do ventre donde que saí, hoje há parreiras e vinho etílico. Preu - que sou travesso - já não o meu lugar."
Fabrício Hundou
ESTAÇÃO
Em algum vagão
Enrijeço a minha nuca de desdém
Não vago em vão e não alugo peito
Não penso em mais ninguém
Só num pronto-abraço que me espera
Na estação mais farta que a primavera
Aonde o meu desembarcar
Pisa efêmero nos trilhos
Em que vou descarrilar
O meu breve juízo
Outra vez
Estou me permitindo ser sol.
Algumas nuvens ainda passam por mim.
Mas, ninguém é capaz de tirar o brilho
que faz morada em meu peito.
Pode até chover, e eu ,dançarei para chuva.
Sempre que te vejo sinto dores muito fortes no peito, e eu queria muito que essas dores fossem um sinal de ataque cardíaco e não o que realmente é de verdade.
