Pedro Bandeira - Identidade
Muitos dizem que a sabedoria estão nos livros, estão com os eruditos, os cultos, os diplomados ou nas suas bravatas de conhecimento, mas, esquecem que o analfabeto tem mais chance de ter o encontro com a sabedoria do que o rico em conhecimento, por simples fato, o analfabeto fala pelo coração , pela inocência e pela experiência, enquanto, os estudiosos se perdem com os acúmulos de conhecimento e suas erudições.
Os motivos existenciais dos nossos objetivos, estão ligados às nossas necessidades, e ao tempo certo de cada caminho a ser percorrido.
Terá onde nasci e fui criado,
No sertão nordestino lugar de cabra arretado.
És linda e magestosa em beleza,
Uma cidade do interior,
Tão bela quanto a natureza,
Que o proprio nome expressou.
Olho d'água das flores,
Nome não muito comum.
Se fosse não seria tão importante,
Seria apenas mais um.
Carregada de personagens,
Que não se vê em televisão.
Nos dias de campeonato,
Muitos pegam os seus radios,
Outros lotam o estadio,
Torcendo para o "CEO" ser campeão.
CEO é o time local cidade,
Que costuma enfrentar os gigantes times alagoanos.
E sempre que esta pra decidir,
Os torcedores todos querem ir,
Para o elenco jogando.
Olhando bem direitinho,
Todos lá se conhecem.
Quando chega um novo vizinho,
Alguns ali adoencem.
Buscando saber quem chegou,
Por que ninguem avisou
Que o vizinho novo chegou.
Essa é bela terra,
Que o povo olhod'águênsse
Cuida com muito amor.
Com as mãos livres, o homem poderá chegar ao ponto alto do seu próprio estado de fúria ou de inquietação. Neste estado, ele tem total capacidade de ocupar suas mãos com armas ou com livros, e sua mente construindo armadilhas ou escrevendo poemas, versos e romances diversos. Quando o homem abaixa as armas, até mesmo um galho seco pode ser um meio de riscar ao chão e de materializar os sentidos dos seus próprios pensamentos, medos ou frustrações.
A pulsão é a mesma, cabe a cada ser saber utilizá-la da melhor forma.
Soneto de Alegria
Alegremente vivo o meu dia,
Sempre divertindo a todos, a cada hora,
Comemorando a cada segundo,
Aproveitando a vida a cada momento.
A toda instante olhando o Horizonte,
Observando tudo que posso deixar contente,
Sorrindo para tudo que vejo,
Noto que posso conquistar o meu desejo.
Sei que tenho amigos para me deixar alegre,
Pois deixo a todos animadamente,
E isso tudo me contagia.
Todos que estiverem melancólicos,
Tenho prazer em lhes dar grandes abraços,
Pois o carinho é a única língua que todos entendem.
Orbe demente e aloprado
De profusa escuridão que nos acossa
Utopístico silêncio que rebuscamos malogradamente.
Que sapiência seja amor
E amor axioma
Eu fui criando em meio de homens que traíram e mataram , fico pensando, será que sou como eles sem alma apenas o pecado da carne que me satisfaz ?
Sendo que fui criado para sermos iguais esse é meu medo, ser iguais aos homens que vi e vivo perto,com a ganância estampada em seus olhares sem vida, me pergunto o que resta nesse mundo além das feridas ?
Acho que pode ser minha mente de adolescente que pode estar me deixando indecente mais você é linda e maravilhosa, tento não mostra meus sentimentos para não me machucar sinto que te amo mais não sei te falar, sinto que você e como o mar lindo mais perigoso, tenho medo de me aventurar terminar por me afogar.
Em meio a multidão vejo uma luz diferente algo novo vindo de longe parece ser um anjo mais fico com medo ,medo de lhe magoar como fiz com muitos que amei, não sou perfeito mais achei a perfeição em minha Frente com um sorriso lindo e um olhar penetrante ,assim te achei em meio a escuridão do mundo que tenta ofuscar minha mente constantemente.
Céu meu, meu Céu!
Céu meu , meu Céu interno e gigante!
Benze-me o olhar de homem impiedado.
Afaga-me o coração de menino crescido,
Incendiado pelo espírito inflamado.
Ou pelo senso revoltado e destemido.
Ante a sensibilidade do ser embramado.
Benze-me na brandura e braveza dos ventos,
Por não ser destro, ou não ser amaldiçoado.
Céu meu, meu céu interno e majestoso!
Vosso é o senso justo de minh'alma!
Os meus sonhos de menino generoso.
Ou a de-virtude da serenidade, o d'alma.
Pelos bons modos de um espírito renegado.
Pelas destrezas de um guerreiro em farpas,
Ou pelas façanhas de um "aluno" endiabrado.
Um de um valente alpinista de escarpas.
Céu meu, meu Céu de amor!
Esgota-me dos meus mundos mortais,
E, Oxalá que eu posso reflorestar-lhes,
E com as fragrâncias dos princípios vitais,
Que eu possa animá-los, ressignifica-los,
Pelo magnetismo das telas mentais,
E com a essência dos lírios, aromatiza-los,
Na brandura e na bravura dos ventos espirais.
Céu meu, meu céu infinito!
Re-orbita-me no meu Sol interior,
Faz-me ver o lírio do sagrado no cativeiro,
Pelo caminho ardente da chama interior.
Na promessa de um eterno caminheiro,
Nos mundos internos e desconhecidos,
Na canoa planando nos grandes mares
Em temporais infernais e desconhecidos.
Meu Céu, Céu meu, meu tambores!
Percussões profanas e sagradas,
Vibrações insanas e sanadas,
Relutantes ante a bruma do ser.
Ou do não ser ou pertencer,
Não ser Céu, não ser inferno,
Não ser verão, não ser inverno,
Ser apenas um ser, uma ação verbal.
Céu meu, meu Céu misterioso!
Da-me a benção de mim mesmo!
E que esta, seja bendita!
A comunhão da benção e do pecar.
Como um átomo da subjetividade,
As essências da substantividade,
O abstrato e o concreto do pensar
Na pluralidade da singularidade
Céu meu, meu céu impuro!
Refúgio da mansão dos meus,
Meu labirinto no quarto escuro,
Onde abençoo-me em meu Deus,
Em pai e filho e espírito do futuro
No mantra de reza do meu santo,
No altar onde eu sou meu, e seus.
Na multiplicação do som do pranto.
Céu meu, meu céu, dos meus hábitos!
Onde eu sou eu, assim, sem cardumes.
Evaporando-se in natura, como hálitos.
Resgatando-me de cativos costumes.
Dos hábitos dos mundos abençoados,
Dos hálitos dos mundos desconhecidos,
Dos hábitos dos infernos amaldiçoados,
Dos hálitos dos sonhos adormecidos.
Céu meu, meu céu de liberdade!
Onde sou o Deus e a fecundação.
Onde sou o companheiro e o adversário
Dentro da minha sagrada imperfeição.
Onde eu sou o insensível e o solidário.
Onde eu sou a morte e a vida.
Onde eu sou a reza e a praga.
Onde e ou a chegada e a partida.
Céu meu, meu Céu bondoso!
Que cabe-me com meus infernos,
Traz-me outros céus no futuro!
Tantos quantos sejam habitáveis,
Ou tantos infernos que eu procuro,
Desde que sejam transmutaveis
Não hesite em constelar-me,
No meu íntimo impiedoso.
Céu meu,meu Céu de tambores!
Quando eu estiver fora de órbita,
Traz-me na batida do eu tamboreiro.
Quando minh'alma estiver mórbida,
Joga-me nas poesias de um cancioneiro.
Quando o deus que sou, não ser,
Desperta-me o ser subjetivo em alma.
Quando o meu olhar divino, não ver
Transforma-me no objetivo que acalma.
Céu meu, meu céu!
Revigora-me em ânimo,
e eu serei teu âmago!
Transmuta-me em Nume
E eu te louvarei como Numen!
Me reza nas suas quatro direções,
E eu te honrarei nas sete dimensões!
E se o meu rezo estiver tácido,
Que o meu Céu, que esteja dácito!
Pedro Alexandre
15 de dezembro de 2022.
Dragões são seres eternos, que trazem conhecimento e paz de espirito, rumo ascensão da magia divina no universo.
Quem busca a felicidade é porque não tem e encontra-se perdido na vida. A felicidade é um estado de ser e não do ter.
Dragões vivem atuando e regendo os dois mundos, o material pela natureza( guardiões) e o espiritual( por serem angélicos).
Ninguém é fantoche. Ninguém deve ser manipulado. Quem manipula serve apenas um proposito viver na ilusão da própria ilusão.
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