Pedro Bandeira - Identidade
Prometemos nos amar pra sempre
Sem saber se era amor ou paixão
Mas era coisa de adolescente
Era tudo uma triste ilusão.
Meu coração insiste em perguntar por você
Mas não sei o que devo dizer nesse momento
Eu não tenho mais palavras para expressar
Porque o nosso amor não tem seu consentimento.
Se ninguém ajudar-te a levantar e continuar, lembra-te: "dentro de ti existem alguém que fê-lo chegar até aqui, 'você'".
Todos os dias me arrependo de levantar
Dilatar minhas pupilas
E o ar tragar
Nascer foi um erro imprevisível
Consciência adquiri
Odeio o que mais amo
E o que mais amo é odiar
Odeio ter medo do que mais quero
E o que eu mais quero é me suicidar
Não se iluda: engajamento nem sempre é dinheiro no bolso e número de seguidores não traduz qualidade.
Não importas de onde vens vindo, nem onde pretendes chegar;
A vida é o agora, viva cada momento como se fosse o último.
Fechei os olhos, negando tua indiferença,
Apaguei-me, enquanto queimava intensamente,
Um vulcão diante de um fósforo em sentença.
Soneto das Lágrimas e Feridas
Quando busquei afeto, em dia tão cruel,
Recebi palavras duras, frias, sem alento,
Críticas cortantes, frias como o vento,
Ferindo a alma, amargando o papel.
Coração magoado, lágrimas quentes, mãos frias,
Boa noite num visor, gelado e distante,
Em prantos queimei velas, num clamor constante,
Soluçando à lua, em noites vazias.
Calei-me para dar-te voz, cedi aos teus caprichos,
Quis fazer parte, mas só encontrei distância,
Fechei os olhos aos teus deslizes, em relutância.
Perdi-me, murchei-me, dividi-me em fragmentos,
Deixei de lado meus desejos, apaguei-me no escuro,
Enquanto eu era um vulcão, eras apenas um fósforo
Perdi-me, murchei-me, dividi-me em fragmentos,
Deixei de lado meus desejos, apaguei-me no escuro,
Enquanto eu era um vulcão, eras apenas um fósforo.
Soneto do Coração Ferido
Em meio às sombras, meu coração se parte,
Ecoam os gritos de um amor desfeito,
Cada lembrança crava, em mim, seu jeito,
E a dor se espalha, como fria arte.
Cicatrizes profundas, marcas que não somem,
Vozes do passado sussurram meu tormento,
Em lágrimas que vertem, meu desalento,
Revelam o silêncio que os sonhos consomem.
O peito dilacerado clama por paz,
Enquanto a saudade aperta, sem compaixão,
Sinto-me perdido, sem rumo, sem cais.
No abismo da dor, sigo a rastejar,
Sem saber se um dia haverá salvação,
Neste mar de tristeza, aprendo a lidar.
Soneto da Dor e Superação
Cansado de chorar, vago por migalhas de afeto,
Ajoelhado ao destino, em prantos e rezas, eu clamei,
Queimei velas aos deuses, por teu amor implorei,
Desfiei a lua em lágrimas, num gesto incerto.
Nas estrelas lancei a dor, por teu amor,
Desfiz-me em vários eus, para teu bem-estar,
Machucado em mil, pra te engrandecer, te elevar,
Feri-me, para poupar-te, ocultando meu temor.
Sorrisos camuflando tristezas, dei-te aos montes,
Desfiz-me para ganhar teus elogios e carinho,
Deixei de ser eu, tentando ser nós, montes.
Tantas vezes oprimindo a dor, busquei ser amado,
Encontrei desprezo onde esperava abrigo,
Das cinzas renasço, em mim mesmo, reencontrado.
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