Pedro Bandeira - Identidade
A cada dia que passa a vida me joga num buraco profundo aonde não tem luz só a tristeza solidão e arrependimento sem fim
AS POMBAS
Dez horas!
Sol quase a pino.
Pombas brancas voam em todas as direções.
Corpos seminus bronzeiam-se estendidos sobre esteiras.
Por toda a praia, contrastes com a espuma branca do mar.
Um colorido sem igual!
Crianças brincam e correm, chego a acreditar na bondade dos homens.
Busco o momento oportuno para arquivar esta cena numa foto sensacional.
Os guarda-sóis coloridos parecem em festa.
As pombas vêm e vão ou aproximam-se de uma criança que lhes atira migalhas de pão.
Este é o momento que eu queria!
Uma criança, o azul, o mar, as pombas, um quadro infinito de paz....
Não existe um determinado tempo ou fase para conhecer a pessoa certa, e da mesma maneira não faz sentido falar que a pessoa é a certa, só que em um tempo errado, o amor quando é verdadeiro ele nunca vai se acabar não existe outra justificativa em quanto a isso, oque é verdadeiro e real nunca irá se acabar.
Ensinar de certa forma é um pouco de dar de si sem olhar a quem. Todo aluno carrega um pouco do seu professor como todo professor carrega um pouco do seu aluno. Engana-se quem acha que esse processo é independente.
Das mais belas flores do campo
És o meu girassol
Está direcionada diretamente ao sol
E ai de quem descuidá-la
Está de costas para a escuridão
De costas para o sofrimento
De costas à toda dor e todo ódio
De costas para toda a infelicidade
Está de frente à todo o amor
De frente à toda paixão consolidada
De frente à toda a simplicidade
De se saber ser feliz com o pouco
Quem me dera se todos fossem assim
Tais como você sorridente sempre
Você é algo a se guardar e nunca mais soltar
Fique comigo, eu lhe peço
Este mundo não é para você
Sua perfeição é digna de um próprio universo
É digna de um próprio cultivo e colheita
És para sempre o meu girassol
não enterrarei as minhas mãos
não enterrarei
as minhas mãos
por não caberem
na terra dos outros.
(Pedro Rodrigues de Menezes, "não enterrarei as minhas mãos")
malmequer negro
percorro pulsante o corredor
de pés mudos como muros
ergo o intransponível crânio
nascendo e dormindo prescrito
adio a translúcida sibilância
malmequer fulgente e negro
que levo ao peito como um sabre
recito pelo adejar rítmico dos lábios
salmos rituais ossos barro pó
fulgurante translação das veias
arde-me o míope sangue vertical
escorrendo pelo lantânio e lutécio
hei-de criar pedra sobre pedra
farei da luz dois vítreos ciclopes
pousarei nos pilares de hércules
a incorpórea maldição dos deuses
e levitando andarão as testas
dos homens e deuses
dos deuses homens
sit tibi terra levis[1]
requievit in pace.[2]
[1] que a terra te seja leve
[2] descansa em paz
(Pedro Rodrigues de Menezes, "malmequer negro")
Na vida fazemos vários laços
E amizade é sobre isso.
É como um jardim de afeto e calor,
um tesouro guardado no mais puro amor.
Amigos são estrelas que brilham no céu
nas noites escuras, são luz no papel.
Compartilhamos risos, abraços e dores,
caminhando juntos, em todas as cores.
Requiem for Adílio Lopes
Adília e Adílio, ambos Lopes
oferecer-te um poema
em forma de livro
de receitas
cozer-te pão
para o coração
há tanta falta de pão
para o coração.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes XV)
Adília
e
Adílio
comem
pão
de ló
pelos pés
Lopes.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVI)
imagino-te
como vieste
ao mundo
de pano do pó
na mão
e sem mais nada
por cima
por baixo
mas cheia
de coração.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVII)
Herberto Helder
convida
Adília Lopes
para jantar
duas solidões
uma doméstica
não domesticada
outro uma artéria
sem pressão arterial
ponto de interrupção.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVIII)
o teu cabelo
Adília
o teu cabelo
Adília
é uma rosa
de ventos
ventania
poesia.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes XIX)
os capítulos
capitulam
esta história
no fim triste
cumpriu o destino
de Adílio Lopes
morreu nos braços
de Adília Lopes
no dia em que se conheceram
consta que morreram
Adílio Lopes
os gatos
e só sobreviveu
Adília Lopes
e as suas baratas
mas sobre os gatos
assassinos
que esgatanharam
(não confundir com esgadanhar)
o corpo de Adílio Lopes
ninguém escreveu.
(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XX)
Nota: termina a história de Adília e Adílio, ambos Lopes.
O egoísmo é o pior veneno que alguém pode produzir. Ele não percebe que se tornara peçonhento e que está ferindo todos ao seu redor, e por último, a sua própria peçonha lhe matará.
Ser cristão é uma história de superação
Superar a si mesmo
Superar nossa incapacidade
Superar a mais doce incredulidade
No que se trata de ser puro falhamos constantemente
A depender de nós somente as más escolhas prevalecerão
A nossa mente fria e escura, incrivelmente só nos leva à escuridão
Mas algo me deixa demasiadamente extasiado
Deus não precisa de alguém ajoelhado
Mas os ajoelhados tomados pelo senso de sua incapacidade e necessidade de Deus chamam a sua atenção
Não precisamos de muita coisa! Talvez de uma, mas que são três, e de um pouquinho de atenção dessa maravilha.
Administrando o caminho para a prosperidade, pois o dinheiro é uma ferramenta, não o condutor do destino."
A vida é bela
Verde e amarela
Com você na passarela
Chutando as mazelas.
Sendo humilde
Sendo forte
Diga que sempre foi Deus
E que nunca foi sorte.
Eu te amo tão de verdade
Eu te amo tão intensamente
Te amo nas adversidades
Te amo tão perdidamente
Para amar não tem idade
Te amo hoje, amanhã e sempre.
Eu jurei amá-la para sempre
E ela também jurou me amar
Mas ela acabou me deixando
Nem explicações quis me dar
E meu coração partiu-se
Não conseguia acreditar
Ela prometeu amor eterno
Mas só deu razões pra chorar
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp