Pedro Bandeira - Identidade

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Escuto sons do amanhecer, ganho nova disposição
Pássaros cantam à minha janela: a sensação do dia!
Luz em fresta, novo encanto pela renda da cortina.
Oro, peço a Deus, entrego-lhe todo o meu coração!

Deixo de lado qualquer insegurança, dor ou preguiça
Deixo-me levar pela vida, ensaio uma nova melodia
Saio de mim, saio para rua, mudo de estação,
Descubro novas flores no jardim da gentileza.

Transbordo sentimentos, gotas de delicadeza
E a esperança de te encontrar: mesmo tempo e espaço
Trocar um farto sorriso, um doce afeto, um terno abraço.

Ficarmos juntos e matar saudades e contar as novidades
E mais que tudo, ainda, renovar as energias
E o mais puro desejo de que seja lindo o nosso dia!!!!

Onde a Distância não Existe

Que falta você me faz!
Que saudade você me provoca...
Incendiando meu coração
que vive o fogo desta paixão.
Nem mesmo a fria distância consegue apagar
por nosso amor ser bem mais forte.
Essa mesma distância,
ao contrário do que alguns pensam,
só faz nos fortalecer.
E mais forte ficaremos
para irmos em busca da nossa sorte.
Aonde esta estiver, perto ou longe,
a encontraremos.
Nós dois, mesmo distantes,
estaremos por corações unidos
fazendo com que a cada instante
a chama do nosso amor
se renove, se vivifique.
Mesmo separados, juntos estaremos,
pois onde eu estiver, você estará comigo
em meus doces pensamentos
acompanhado
do mais puro sentimento.

Que por este breve instante
você me sinta
como se eu fosse a música mais linda
de todas as existentes...
E me apreciasse por te fazer sonhar,
por te fazer flutuar.

Poesia é paixão!
Se não for paixão, não surgirá a poesia...
Mas quando há amor, poesia em tudo se lê.
Poesia é ser: Eu sou poesia por você!

Colher um novo dia
em flores de esperança
sopram ventos de alegria
em sonho que se alcança.

Páscoa, Pessach, Passagem...

Passagem da tristeza para a alegria
passagem da mentira para a verdade
passagem da injustiça para a justiça
passagem do egoísmo para a caridade

passagem do desespero para a esperança
passagem do medo para a coragem
passagem da violência para a benevolência

passagem do tormento para o alívio da dor
passagem dos vícios para as virtudes
passagem do ódio para o amor

passagem das trevas para a luz divina
passagem para a Vida que pulsa, encanta e brilha!

Passagem, deem-nos passagem!

E que seja Jesus, o nosso melhor caminho!

Tem tantos sofrimentos pela vida... Entendo que se a gente pode doar um tanto de amor, seja com um sorriso ou uma palavra, a quem encontrarmos pelo caminho, alguma coisa pode melhorar, seja na vida desta pessoa ou, pelo menos, dentro de nós.

Às vezes, sinto falta do conforto da ingenuidade. Mas não se engane! Eu disse: às vezes!

Quando estamos juntos, sinto que alcançamos o sempre...

"A aventura da Alma Gótica – Parte III de um dueto com o Músico Petrificado":


E após reconfortar-se nas águas geladas

Alma continua seu passeio pelo jardim sereno.

No antigo tronco oco, de uma árvore ressequida,

Oculta suas antigas angústias.

Ora bem sabes: muito tempo guardadas viram veneno.

Tão triste e solitário jardim sereno!

Mas por sorte ou por desejo forte

Vem intenso e impassível: o vento!

Sopra sem piedade e varre num lampejo

O pouco que lhe resta da melancolia.

Não murcham mais as margaridas de seu pensamento!

É sempre belo e pleno, suave jardim sereno.

Não, neste lugar a noite nunca dormia...

Sob o véu do luar a Alma protegida

Vislumbra brilhos de estrelas escondidas.

Tão claro e precioso jardim sereno!


A aventura da Alma Gótica – Parte III de um dueto com o Músico Petrificado

"A aventura da Alma Gótica – Parte IV de um dueto com o Músico Petrificado":


Em seu contínuo e incerto caminhar

Não encontra nem o fim, nem o início.

Quando se depara então, com um precipício.

Lança sobre tamanha imensidão seu olhar

Vasto lugar para a música voar!

Preencher cada espaço vazio e inerte

Fazer ressoar sobre si cada eco em notas

Iluminar com canções este caminhar

Imaginação liberta encontra diversas rotas.

Oh, doce Alma delicie-se em seu belo jardim sereno!

"A aventura da Alma Gótica – Parte IX de um dueto com o Músico Petrificado":


Passaram-se dias, semanas, meses

Nada que valesse mais contar as horas

Apenas esperar o nascer das estrelas,

Apenas sentir o ecoar da luz de cada dia

Sobre as densas camadas de névoas...

No tempo do regresso nada precisou anunciar:

O doce perfume das novas flores

Exalavam amor aos sentimentos de Alma,

Despertando-a de seus devaneios.

Levantou-se e correu em direção à luz da clareira

Sentindo o som se intensificar

Ao compasso de seu coração.

Alma, enfim, encontrou Músico!

Não mais petrificado,

E sim um coração a fluir encantado

Pela singular beleza de Alma.

Notas de saudade, vida, paixão...

Selaram com um beijo,

Fogo purificador de toda emoção.

Nem café, nem almoço
nada muito trabalhoso
Talvez um brunch
um piquenique ao ar livre
tudo muito simples...
Eu, você, os campos,
as crianças brincando
Uma sombra e um violão,
felicidade plena em canção!
Um pouco de preguiça
e mais ainda de energia
Apreciar vivendo a vida
nas horas soltas de contemplação,
oportunidade de cada dia...
Serenidade, amor: uma oração!

Em sua profundidade: mistério escrito
em suma verdade: silêncios que gritam
surge o abismo entre o inefável e o sentido
por um lindo anjo em sua total dolência.

Janelas para uma alma que se guarda.
Caminhos viajam por um mundo íntimo
transcecendem a qualquer luz opaca
revelam segredos, até os mais ínfimos.

Meio de escape das emoções contídas.
Deslizam entre lentas gotas salgadas:
alegrias, tristezas, esperanças e partidas.

Profusão de cores, amores, sonhos e fadas
Sorrisos lhe chegam antes que nos lábios
Iluminam, brincam, distraem, embriagam!

A Virgem Maria

O oficial do registro civil, o coletor de impostos, o mordomo
da Santa Casa e o administrador do cemitério de S. João
Batista
Cavaram com enxada
Com pás
Com as unhas
Com os dentes
Cavaram uma cova mais funda que o meu suspiro de renúncia
Depois me botaram lá dentro
E puseram por cima
As Tábuas da Lei

Mas de lá de dentro do fundo da treva do chão da cova
Eu ouvia a vozinha da Virgem Maria
Dizer que fazia sol lá fora
Dizer i n s i s t e n t e m e n t e
Que fazia sol lá fora.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M., Libertinagem, 1930

Café com você é sempre um sonho, uma viagem! Não importa lugar, nem hora marcada. Basta estarmos juntos!

Minha voz trêmula
se cala
em meus lábios.

Minha escrita trêmula
se encerra
em minhas mãos.

Apenas meus olhos contam.

Esperei tanto tempo ver você chegar
que mesmo cansada e quietinha,
vendo meu reflexo no vidro da janela,
Percebi o quanto sou importante para mim.

Quanto sabor!!! Café com gostinho de Natal,
cheirinho de infância,
sonhos penduradas na árvore da esperança,
Alegria, alegria!!!

Feliz Natal!!!

Terão coisas que dependerão só de você.
Mas primeiro saiba: este você,
não é você sozinha!

Tem alguém contigo:
Um doce anjo a lhe acompanhar pelo caminho.
A segurar sua mão perante o medo do vazio.
A lhe fazer voar por entre sonhos e verdades.
Só para lhe ofertar aquela tal estrela que há tanto queria.

Escute, ele sussurra aos seus ouvidos.
Fala apenas ao seu coração.
E lhe trará a certeza do amor,
a claridade da razão
e a determinação para seguir adiante.

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