Pedro Bandeira - Identidade

Cerca de 10812 frases e pensamentos: Pedro Bandeira - Identidade

"⁠E se declarar-se por amor
traz a razão que hesito,
há precisão de palavra nenhuma
se o silêncio já ter respondido".

⁠"Antes de tudo se sentir um homem,
daqueles que fazem da fala um punhal,
do verso o memorial,
sem hesitar em morrer por um ideal.

Sem fraquejar por ser leal
ou até pelo que se diz,
sem esvair-se a hombridade,
vê-la evaporar bem abaixo do nariz"

- Trecho do poema "Modéstia", do livro "Ruas & Rosas".

"⁠Apresento-lhes meus motivos meros,
incomodado com a disparidade.
Meus fôlegos reitero,
pois quero só deixar saudade..."

- Trecho de "Araucárias", do livro "Ruas & Rosas".

⁠"Vejo que a melhor definição
é não definir nada.
Antes fosse só chegar...
... mas vale toda a estrada".

- Trecho de "Aragem", do livro "Ruas & Rosas".

"⁠Você é minha eterna rebelde intelectual,
passando junto do café o aroma jovial.
Se a eternidade para você não for possibilidade,
não, não mudo meu verso.

Afinal, minha rima é um espelho do meu tempo,
memoriza um momento,
redesenha o universo,
inviabiliza o final".


- Trecho de "Fotografia de carteira", do livro "Ruas & Rosas".

"⁠Já exercitei tantos flertes
que prefiro roubar-te só uma réstia.
Ladrão de sorrisos
que por elogios leva tua modéstia.

Um par de cortejos
para um milhão de incógnitas.
Quatro olhos vazios
preenchendo-se na repetição das notas".

- Trecho de "Outro dia de chuva", do livro "Ruas & Rosas".

"⁠Por um beijo que não promete ficar,
por um riso que chega de manhã.
De um poeta que não quer calcular
a pergunta que virou campeã.

Atraído por uma paz pagã,
adversando uma guerra santa.
Minha retina hoje é tão guardiã
dessa presença que tanto encanta".


Trecho de "Hipotenusa", do livro "Ruas & Rosas".

⁠"Afinal, o que posso
fazer de mim?
Pergunto-me ante
qualquer questão;

Mas sempre questiono-me
por quem não teve tal espaço,
pois é um pedaço na caneta
que deixo do coração".

"⁠Meu dia de chuva violeta,
daqueles que derrubam a maquiagem.
Pessoas pelas suas verdades interpretam mentiras,
das quais surgem novas verdades..."

"⁠Tudo vem mudando,
a vaidade, a poesia, o requinte.
Vejo o tempo passando
e só quero fazer do erro passado meu acerto seguinte.

Eu não falo português,
poetizo em brasileiro.
Vivo pra que consiga
me querer por inteiro".

- Trecho de "Use sua ilusão", do livro "Ruas & Rosas".

⁠"Se perfumam memórias,
já voa estático ao seu assento.
A expressão conta histórias,
o olhar segue atento.

O caráter é marginal,
as frases são românticas.
O bardo constrói seu astral,
afia palavras como se fossem lâminas".

- Trecho de "Asfalto", do livro "Ruas & Rosas".

⁠"⁠Sempre gostei de ver
as gotas caírem no vidro,
assistir a luz
mergulhando nelas.
Talvez em um dia de chuva,
daqueles em que eu
ficava grudado à janela,
você era uma delas".


- Trecho de "Mosaico", do livro "Ruas & Rosas".

"⁠Uma guerra sem vencedor,
um próprio submundo.
A tortura sem anistia,
um soldado nascendo a cada segundo.

Também se romantiza a periferia,
o lugar que Deus esqueceu.
Casas amontoadas, sustentadas pela revolta,
construídas na abolição que nunca aconteceu".

- Trecho de "Ordem e Progresso" do livro "Ruas & Rosas".

"⁠Que eu acompanhe justamente
a mudança que
também
nos acompanha...
... sem o direito de escolher.
Ir dormir sabendo que pro dia seguinte
a minha companhia não vai ser necessária,
mas que mesmo assim...
... você vai preferir ter".

"Uma carta que não entreguei à ela", do livro "Ruas & Rosas".

Em Busca do Ser Infinito Perdido

Em meio ao caos, minha voz ecoa na imensidão,
Gritando pelo nome perdido, numa dolorosa solidão.
Clamo ao universo, em desespero, onde está o ser infinito,
Aquele que me amava, mas que agora partiu, sumiu no infinito.
O amor que era meu refúgio, hoje se dissipou no ar,
Deixando apenas memórias vazias, a me atormentar.
Busco respostas nas estrelas, nas noites escuras e frias,
Mas encontro apenas o eco triste de minhas melodias.
Cadê você, ser infinito que um dia me completou?
Onde está o abraço quente que meu coração aqueceu?
Clamo ao universo por uma resposta, um alento,
Para compreender a ausência desse amor que foi tão intenso.
A solidão se faz presente, como uma sombra a me envolver,
E na escuridão, minha voz se eleva, a implorar por você.
Cadê o ser infinito que se perdeu no caminho do tempo,
Deixando-me aqui, perdido em tristeza e tormento?
Ao universo suplico, que traga de volta esse amor perdido,
Que faça ressurgir a chama que se apagou em meu sentido.
Que essa voz solitária encontre o eco de um retorno,
E que o ser infinito volte a habitar meu peito, eterno.
Nas entrelinhas da prece, escrevo um pedido de resgate,
Para que o universo escute e traga consigo esse amor arrebatador.
Que o ser infinito encontre o caminho de volta para mim,
E que a solidão dê lugar à plenitude, em um abraço redentor.

⁠Saga de Zé do Chapéu: Um Conto de Amor e Superação no Sertão

No sertão do Nordeste, onde o sol brilha forte,
Há um conto que se conta com amor e sorte.
Era uma vez um vaqueiro valente e audaz,
Chamado Zé do Chapéu, com seu jeito sagaz.
Zé do Chapéu montava seu cavalo alazão,
Percorrendo as caatingas, sem medo ou hesitação.
Com sua sanfona a tiracolo, soltava um cantar,
Enquanto os pássaros faziam coro a voar.
Ele era um verdadeiro matuto sertanejo,
Conhecia os segredos de cada riacho e brejo.
Seu coração era grande, cheio de compaixão,
Ajudava os mais pobres sem pedir contraprestação.
Certo dia, Zé do Chapéu ouviu um lamento,
Vindo de uma moça, com semblante sofrimento.
Era a bela Maria, a flor do sertão,
Com os olhos marejados e o coração em aflição.
Maria tinha um sonho de ver a chuva cair,
Para saciar a sede e o chão ressurgir.
Mas a seca castigava a terra impiedosamente,
E o desespero tomava conta de sua mente.
Zé do Chapéu, com sua bondade sem igual,
Decidiu ajudar Maria a realizar seu ideal.
Juntos, partiram em busca de um cangaceiro,
Conhecido como Lampião, o rei do cativeiro.
No caminho, enfrentaram perigos e desafios,
Cactos espinhosos e animais vadios.
Mas Zé do Chapéu, com seu jeito esperto,
Desviava dos perigos, sempre alerto.
Ao chegar ao esconderijo de Lampião,
Foram recebidos com desconfiança e indignação.
Mas Zé do Chapéu explicou sua missão,
Trazer a chuva para salvar a população.
Lampião, com seu olhar astuto e experiente,
Aceitou ajudar, movido pela causa urgente.
Reuniu seus cangaceiros, valentes e destemidos,
E juntos, partiram em uma missão de heróis intrépidos.
Com suas armas e coragem, enfrentaram o céu,
Atirando para o alto, buscando romper o véu.
E a chuva veio, como um milagre do sertão,
Lavando a terra seca e trazendo a renovação.
Maria sorriu, agradecida e emocionada,
A seca havia partido, a esperança estava restabelecida.
Zé do Chapéu, com sua valentia e compaixão,
Tornou-se o herói do sertão, amado por toda a nação.
Assim, o conto nordestino chega ao seu fim,
Com Zé do Chapéu e Maria, em um abraço enfim.
A força do sertanejo, a resiliência sem igual,
Marcando uma história de amor e superação no local.

Harmonia alquímica : Mente e coração ⁠
Na batalha eterna entre a mente e o coração,
Um poema nasce, trazendo reflexão.
Dois guerreiros implacáveis, em conflito profundo, Buscam dominar meu ser, cada segundo.
A mente, racional e sábia, com sua lógica afiada, Calcula, analisa, decide sem hesitar.
Ela traça caminhos, faz planos ambiciosos, Guiada pela razão, conhece os perigos.
Mas o coração, tão pulsante e cheio de emoção, Segue seus desejos com ardor e paixão
Ele dança ao ritmo da melodia invisível, Sente a beleza do mundo, o amor inesquecível.
A mente argumenta, com suas vozes sensatas, Alerta para os riscos, protege de armadilhas fatais.
Mas o coração insiste, insubmisso e audaz, Busca a felicidade, mesmo que seja audaz.
A mente adverte, cautelosa e precisa, Contra ilusões e desilusões que o coração desliza.
Mas o coração, incansável, segue seu curso, Encontrando alegrias e lágrimas, sem remorso.
E assim, nessa batalha constante e sem fim, A mente e o coração travam um duelo sem fim.
Um busca a segurança, o outro a liberdade, E eu, meramente humano, me vejo no meio dessa dualidade.
Mas talvez a resposta esteja na harmonia, Em unir mente e coração, em perfeita sinfonia.
Pois quando a razão e a emoção se encontram, A vida ganha sentido, a felicidade se assoma.
Que a mente seja a bússola, o coração o guia, E juntos, em equilíbrio, trilhemos nossa via.
A mente com seu discernimento, o coração com seu brilho, Construindo um caminho pleno, de amor e trilhas de trigo.
Que essa dança eterna entre mente e coração, Seja a fonte de nossa sabedoria e inspiração.
E assim, em cada escolha e em cada decisão, Encontremos a paz e a plenitude do coração.

⁠Saber aonde quer chegar é tão importante quanto começar. 26/05/2025

Jeito doce, apelido de princesa, é a mais bela da faculdade e disso eu tenho certeza, um talento imenso com uma beleza exuberante, tem um olhar puro que brilha mais que diamante

Inserida por joaopedroprucolicort

Quando eu a conheci descobri o que é o amor pra mim ela é a mais bela flor, tem um olhar doce e uma beleza estonteante seu jeito é apaixonante, tudo que quero é fazê-la sorrir e quem sabe um dia conquistar seu coração, por ela eu faço o impossível, se ela pedir vou nadando até o Japão.

Inserida por joaopedroprucolicort

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