Pedro Bandeira - Identidade
Hoje é dia dos Pais
Mas não deveria talvez se chamar dia do filho?
Pois para ser pai você teve que ser filho, e só quando se torna pai você entende de fato o que é ser filho. Ser pai, como um professor.
O professor (pai) sofre, sofre a dor do aluno ou do filho, as vezes eu queria estar ali no lugar dele fazendo por ele, as vezes você precisa dar aquele empurrãozinho fora do ninho, as vezes você quer segurar um pouco mais no ninho ou na aula, você queria dar mais atenção para ele, ter dado um presente melhor, ter ensinado melhor, acompanhado mais, se esforçado mais e assim por diante, as vezes você não quer ver nenhuma frustação dele - pode apostar, tudo o que eu mais quero é que você não se frustre - e dar tudo que ele pediu, mas as vezes é preciso frustrá-lo para ensinar, ensinar que lá fora a gente vai se frustrar todos os dias e os as vezes são tantas vezes como nesse texto, que se tirarmos os “as vezes” você entende que como Pai você vai abrir mão de você.
Eu não esperava ser professor e também acho que alguns não esperavam ser pais, mas Deus por algum propósito coloca isso para nós, já para alguns isso já foi pensado, sonhado e planejado. Para outros, vichi... chegam em duplas, trios e mais, se um já é difícil imagina um monte. Um monte de alunos, de salas, aulas... você se pudesse assumiria a dor dele mesmo com dor, a fome dele mesmo com fome, o cansaço dele mesmo cansado, a vida mesmo que pela sua. Alguns andam horas para estudar e não possuem condições alguma para tal, alguns filhos nascem especiais e necessitam de cuidados mais especiais ainda.
Ser Pai não é fácil, esperam tratar todos iguais, iguais a sua maneira, ao seu jeito, sabendo que equidade não é igualdade. Esse é outro entendimento de pai, mais como pai do que como filho. Alguns diálogos são surpreendentes, surpreendem, pois, pensamos sempre naquele ninho (voam mais rápido que esperamos) e na trajetória que traçamos para eles, mas eles sempre surpreendem não é mesmo? A cada aula uma surpresa; e para o filho, a cada passo. É... você se envolve, a sala de aula é uma família muito engraçada e briga por qualquer razão, mas acaba pedindo perdão. Perdi noites de sono para preparar aulas legais - para mim muitas delas -, para o pai, viagens e projetos ou até mesmo à espera da volta da balada, mas tudo bem... faz parte, a cama desarrumada no dia seguinte é o sinal que ele já veio, já saiu e já está voltando.
Como herança, como 1 coríntios 3 - a herança da igreja, a herança do nosso Pai, que nos ensinou que continuaremos a ensinar nossos filhos a construírem seus ninhos e suas casas como diamante e quando o fogo vier, teremos a morada de Cristo forte pela educação que tivemos e aprendemos com nossos pais, pelo valores de sermos pessoas íntegras e cristãs, como sal na carne e luz no mundo, mesmo que no entendimento dos homens passamos por situações que nos fazem chorar, mas também sorrir, o sentimento que nos lembra que somos humanos.
Eu nunca fui pai, e pretendo escrever esse texto novamente um dia, e entender se essas linhas fazem mais sentido do que eu imaginei que ser pai é como ser professor.
Não insulte ninguém por ter dito alguma palavra errada ninguém é perfeito e temos que refletir que a pessoa pode não ter tido a mesma oportunidade de estudar que nem a gente teve.
No brilho do sol dá para ver o brilho do espírito. No sorriso da criança tem uma diversidade sem maldade para lá de vaidade. Sem maldade, ela brinca com seriedade.
PENAS (RE)POUSADAS
Ontem
– já a noite ia longa –
antes de adormecer
pousei as penas
das minhas asas
no melhor cabide…
O sono
(p)rendeu-se à cama
mas entre as almofadas
de plumas e sonhos
ainda coube
o meu ser despass(ar)ado…
Hoje
– já o dia se (a)firmara –
quando a(_)cor(_)dei
vi as asas
das minhas penas
(re)pousadas
no melhor cabide…
Levantei-me
e (re)vesti-as…
Deixei o sol entrar
e saí janela afora
a voar…
A voar!...
📜© Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes
Você esta cravada na minha alma, eu nunca vou conseguir, poder ou se quer tentar te esquecer. Nunca mais, não vou te esquecer, porque te amar e a única coisa que me traz esta coisa boa do amor, que me traz esta felicidade, que me traz esta vontade de sorrir e de chorar, esta vontade de sentir e de amar de novo.
O fardo de saber como e a vida adulta antes da hora, e como pensar que acordamos todos os dias sabendo que um dia não vamos acordar de novo.
Gostar de poesia, música, artes cênicas, literatura clássica, natureza, crianças, animais, pais, tios, primos, caminhar, observar, calar, falar o necessário, pedir licença, entender que o outro pode ter uma prioridade antes da minha... São pessoas dotadas de um espírito sensível ao bem... Em tempos de hoje raros. Época de egoísmo em que se deprecia o outro para se autoafirmar escondendo sua fraqueza espiritual até animal.
Tempestade, Jazz e sentimento.
Como começa? nunca sabemos.
Calmo, às vezes, mas nem sempre.
Às vezes é chuva,
chuva de vento, chuva de muita “chuva” e chuva de pouca “chuva”, só de vento.
às vezes é de trovão, mas só trovão, sem chuva e sem vento. às vezes com chuva, vento e trovão. E às vezes chega com Sol. O importante r(é) sempre d(a)r música n(o)
Final.
O pecado não é em si a ação física, mas o elemento psicológico dessa ação, ou seja, o pecado é a intenção de pecar e não a ação propriamente dita.
VIDA
Confesso que te amo ....Confesso que penso em você o tempo TODO...Mas acima de tudo eu confesso que preciso me casar e ter filhos com você para assim eu me tornar um homem COMPLETO.
(IN)VOCAÇÃO
Chamai-me, chamai-me, vertentes da serra!...
Cantai-me, cantai-me, num cais de luar!...
Levai-me, horas boas, na luz que não erra!...
Levai-me, levai-me!... Não posso parar!...
Chamai-me, chamai-me, meninos da terra!...
Cantai-me, cantai-me, sereias do mar!...
Levai-me, andorinhas, p’ra longe da guerra!...
Levai-me, levai-me!... Não quero matar!...
Chamai-me, chamai-me, vertentes da serra!...
Cantai-me, cantai-me, sereias do mar!...
Levai-me, horas boas, na luz que não erra!...
Levai-me, levai-me!... Não quero matar!...
Chamai-me, chamai-me, meninos da terra!...
Cantai-me, cantai-me, num cais de luar!...
Levai-me, andorinhas, p’ra longe da guerra!...
Levai-me, levai-me!... Não posso parar!...
29/08/2016
© Pedro Abreu Simões ✍
in "TERRA UBÍQUA"
(y) facebook.com/pedro.abreu.simoes
A maior conquista é a viagem.
O prazer da vida, não pode estar apenas na conquista das nossas metas, mas sim no caminho até lá. Caso contrário o individuo estará condenado a longas, infelizes e intermináveis jornadas, para uma curta, breve e fugaz realização na chegada.
A vida é o maior viagem, e a morte a última chegada, então...
Viva os caminhos, não as chegadas!
Olhando-me no espelho
Olhando-me no espelho entendo
que muito mais que ver uma face
é abrir as portas da alma
e olhar ela nos olhos.
É sair de mim pra mim
resvalando nas linhas do rosto
abrindo-me feito um livro
sendo eu o leitor de mim mesmo.
Olhando-me no espelho entendo
que sendo nada fui o tudo
quando tive de me ser.
É aceitar-me branco ou negro
cinza, prata, cobre, ferro
e ali, naquele reflexo
ver-me por inteiro.
Não um recorte de quem fui!
Olhando-me no espelho entendo
que a vida aconteceu.
Que passou por mim feito vento
num vendaval de intempéries
e que sendo eu barro,
até fui moldado
mas nunca perdi o rastro
da terra que sou.
Olhando-me no espelho entendo
que nunca fui mais que ninguém
só tentei ser o mundo
para quem tatuei no peito
assinados como os meus.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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