Pedro Bandeira - Identidade
É que eu sou bom
Pra falar de amor
Detesto te chamar de amor
Perdoa esse monstro
Que o Seth criou
Não sirvo pra
Ser metade
Muito menos complôr
Minha vida andou
Quando minha
rebeldia e ego se acoplou
Sinto muito em ser
Mas eu sou
Tudo que um
Dia alguém duvidou
Agradeço quem conseguiu
Ver qualidade em mim
Quando ninguém enxergou
Exalando pecado mas
Quem nunca pecou
Você fala comigo em palavras,
E eu te olho com sentimentos,
Tão ricos os nossos momentos,
E, em vez de curti-los, te travas,
A vida, inteira, a teus pés,
E você não dá o bom passo,
Coração e peito de aço,
A vê passar, de viés,
Nem tudo está, ainda, perdido,
Desarme-se, arrisque e venha,
Chega de bobeira e ruído,
Atice seu fogo, com toda lenha,
Queime nele o já conhecido,
E, do amor, torne-se prenha.
Sem saber por qual caminho,
Quando nada anterior o indica,
Decidir se se parte ou fica,
Ignorando onde está o espinho,
Entrar, sem negar a incerteza,
Coração aberto, para o que der ou vier,
Afinal, quem sabe o que quer?
Recuar não seria avareza?
Sim, em frente e com tudo,
Não contabilizando ganhos ou perdas,
Com medo, assumir o absurdo,
Enfrento a dor se me arrancam as cerdas,
E sigo, atento e sem escudo,
Isento entre direitas ou esquerdas.
cada hora do ano que virá,
está por ser escrita,
seja de forma aflita,
ou inspirada por um chá,
escolha a melhor maneira,
e arvore-se a autor,
arrisque-se sem pudor,
além da sabida fronteira,
prá que novos dias, finalmente,
levem ao êxtase prometido,
e tudo possa ser coerente,
não com aquilo já vivido,
mas com o que seja inerente,
a teu peito florescido.
Na trilha do autoconhecimento, há sempre momentos melhores pela frente do que todo o deixado para trás.
Vida é aprendizado,
nem sempre justa,
nem sempre prazer,
com frequência assusta,
mas sempre lugar de aprender.
Colocar a vida pelo avesso,
Revelar o olvidado sentido,
Libertar o represado fluído,
Recuperar a inocência do berço.
Quanto mais o tempo passa
mais fácil perceber o quanto
mais temos a aprender
do que ensinar às crianças.
No fundo da aparente complexidade do Universo jaz, oculta, uma simplicidade que um sorriso espontâneo sempre expressa e denuncia
Lá, no fim das internas viagens,
Onde estatísticas não têm valor,
Porque, até hoje, ninguém pisou,
Em solos tão selvagens,
Mora, depois da esquina do medo,
O tesouro que tanto procuras,
Entre vielas e ruas escuras,
E que parece intransponível segredo.
Ele espera por você, intocado,
Pronto para a revelação,
Pela qual você, obstinado,
É capaz de dar dedos e mão,
Sem saber que, o danado,
É gratuito a quem tem coração.
Esteja nova,
cheia,
crescente
ou minguante,
por mais distante...
o Sol nunca deixou de dizer para a Lua:
Bom dia dos namorados!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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