Pedro Bandeira - Identidade
Me da condição de escrever
Me da vontade de amar
Me da vontade de dizer sem pensar
Tu é das minhas ideologias as melhores meu trago só se faz quando te faço
Sem pensar e nem reclamar se expressa é me ama
Teu jeito
Sem jeito menino
Vivia entre berços
Esperando outros braços
Se prendia e criava laços
Seu nome era pedro
Seu apelido imaginário
Só aparecia quando estava solitário
Sempre ao anoitecer
Carregava nos sonhos
O medo de morrer
Pedro amava escrever
Mas não era tão fã de ler
Ninguém entendia
E nem tentava compreender
Porque um menino tão sozinho gostava de viver
Pedro amava a natureza
Mas não vivia de pobreza
Era rico na cabeça
E feio de beleza.
Educar um filho é uma satisfação e uma dor.
Dizer a verdade nem sempre é agradável.. ainda que necessário.
É como dar um remédio amargo, uma vacina.
A gente sabe que é por bem, mas na hora.. tem que ver o choro, e suportar a raiva de quem a gente mais ama.
Acontece que eu sempre andava assim.
Meio tonto, distraído, cheio de zumbidos.
Nuvens de perguntas pairavam sobre a minha cabeça como hordas de mosquitos inquietos e inconvenientes.
Perguntas, perguntas, perguntas e mais perguntas.
Perguntas de todos os tipos, a maioria sem resposta.
Tropeçava em mim mesmo, não percebia a paisagem, nem o vento, nem o cheiro das rosas que se insinuavam com suas promessas de espinhos.
Eu andava cego do mundo, olhando pra dentro.
Até que um dia, num momento de distração, prestei atenção à um silêncio de batida de cabeça, e no mesmo momento tive a certeza de saber todas as coisas.
Me levantei, tirei a poeira do rosto, dos olhos.. e respirei a verdade pela primeira vez.
Então já não havia mais perturbação de mosquitos, tontura, palpitação.
Eu via tudo com a luz que faiscava no meu coração.
Virei o vento, o canto dos pássaros, a luz do sol, me vi amor.
Virei resposta.
Eu gosto é quando a vida me desafia.
Me peita, me pega, me olha de frente.
Quando o medo e a coragem duelam ferozmente.
E uma neblina espessa toma de assalto a paisagem.
Ah.. o mistério novamente entoa seu canto silencioso.
O peso parece leve, o longe parece perto, e o agora parece eterno.
A única coisa que eu peço.
Ao dormir.
Ao acordar.
Que eu seja cada vez mais grato pelo que eu tenho.
Eu sou amor, eu tenho amor.
Gratidão.
Os que sonham acordados são os escultores da realidade.
São loucos, não reconhecem limites.
São tolos, não temem o erro.
Gênios... fazem o parto do impossível.
ACREDITE.
Eu já andei pelos lados escuros da alma.
Já estive nas entranhas de um coração dilacerado.
Caminhei por trilhas inóspitas e dolorosas da existência.
Mas eu não estive lá à toa.
E não saí de mãos abanando...
Sabia que eu estava apenas de passagem.
Eu trouxe comigo o conhecimento.
Agarrei com todas as forças o saber e voltei...
Quando estiver difícil, não perca a viagem e traga tudo o que puder!
Fantasmas assombram meus dias
Me fazem viver nessa imensa solidão de trago em trago esses fantasmas me matam, dias de buscas, busco em lugares meus lares, não acho nada além de lágrimas em bares.
As dores me fazem perceber que tudo que se vai tem uma razao tão forte como as coisas que vieram, pessoas não entendem, não sentem o que sinto e estou passando, e um trauma não saber como é, não lembrar como foi e não desejar de volta, mas vou sair a depressão quer me pegar, mas não vou deixar.
O que me corrói me torna fraco, o que está me matando e a falta de luta, não sei lidar com as crises e abstinência que me está cercando, eu tô fugindo de problema.
Pessoas tão contemporâneas não compreender meus temas, meus dilemas.
E quem realmente pensa
Um dia cansa de pensar
E quem realmente tenta
Um dia sem nada irá ficar
Parado nos mares tristes da vida
Travado na longa jornada
Perdido no grande oceano que ficou por ficar
Eu sei que quem pensa
Difícil cansa
E quem cansa
Difícil foi por tentar
Quem almeja
Pode alcançar
Mas sem morrer não ha maior mar
Talvez pensar canse um, dois ou mais
E tentar seja o que nos salvará
No mar quem afunda levanta
E quem nunca afundou um dia levantará
Pois isso é o que o mar faz
Transita em verbos
Afundar e levantar
Morrer e ressuscitar
Onde no mar,
Todos os que não morrem, afundam ou mais,
Iram despencar
Luta
A luta que eu passo não é física nem moral
E sim emocional, tenho que lutar contra sentimentos
Embaraçados, tristezas e outros laços
Me mato todo dia de fumar na busca de encontrar uma luz ou uma prestação nova pra viver
O sorriso já ta virando falso, os amigos se tornando imaginários, e a saudades só bate quando estou disposto talvez o que eu busco nao seja amor de alguém, e só amor próprio, não vivo um relacionamento feliz, não sei ser impulsivo e fazer declarações depois de discussões
Eu não sei ser falso com a minha alma
E uma busca eterna por um motivo novo pra sorrir
E em cada uma dessas dores, o que eu passo é horrores, que seja eterno aquilo que alimente minha paz, e não que me tire !
O amor é igual a uma pintura abstrata, poucos entendem, e os que entendem são raros e taxados de loucos, perante a um mundo de ilusões.
Toda vez que alguém vai embora, alguém fica ferido.
Ferido por saber que a melodia por mais linda que foi tocada, agora só será entoada nas mais profundas memórias.
Memórias daqueles que esperam por um dia poder revelar em um paraíso incerto.
Eu não sei o que tem lá do outro lado e por que temos que ir embora, mas penso que é por algo bom e por motivos maiores aos quais temos aqui.
Porque lá é nosso final ou assim esperamos que seja.
Ao som daquele velho piano deixamos as lágrimas rolarem de dentro do peito, gota à gota rolam em nosso rosto esvaziando todo o sentimento dentro de nós.
As preces daquelas senhoras, pedindo para o senhor guardar essa alma e confortar os corações que aqui ficaram, vão sendo levadas com o vento frio de uma tarde dolorida.
Talvez pareça não ter sentido a hora de ir embora, mas o momento de partir chega para todos.
Por mais difícil que seja enfrentar a quebra de um coração de quem fica, isso é necessário na hora de ir embora.
" Tudo passou de um engano
Eu me iludi
Me confundi
E no final sofri
Como um bobo sem noção
Nunca iria da conta de conquistar
Seu coração
Mais no final das contas
Eu aprendi que o amor e amizade
Só temos que saber separar as metades
Pensei em ser perfeito
E essa perfeição
As vezes te deixaram sem reação
Mais nunca queria ser inconveniente
Mais temos o abito de gostar de quem não gosta da gente. "
Lembro de um tempo atrás.
Um tempo na qual éramos nós, um tempo que era nosso.
Um tempo mágico em meio ao caos do dia a dia.
Como uma melodia suas promessas e desejos construíram uma alta torre de esperança no meu coração.
E lá no alto eu me vi preso com você, preso em um amor ao qual me mostrou que era real.
Eu fechei os olhos e não me importei de ficar ali, era confortável.
Eu lembro daquele tempo.
Assim, mais uma vez mudou a estação, nuvens carregadas apareceram encobrindo o sol, ventos fortes começaram a soprar uma nova estação movida por suas mãos.
Estação de medo, insegurança ou imaturidade, até hoje eu não sei...
E os seus ventos me levaram para longe, e eu fui...
Lembrando daquelas velhas melodias interrompidas por seus risos e gemidos fortes, intensidade marcada na pele.
Lembranças as quais não sei se não passaram de lembranças.
Por mais que eu queira dar um passo, você se mostra sempre atrás.
Sua insegurança fere a minha esperança.
Você até se aproxima sem movimentos bruscos, mas sempre acaba perdido nos seus próprios anseios antes mesmo de qualquer coisa.
Eu não sei se posso esperar.
Eu não sei se posso continuar.
Eu não sei como vai ser.
Eu só faço uma prece e peço, se existe alguém lá em cima, o qual senti nossas emoções e desejos, que faça você perceber, o quanto você mesmo se fere e não consegue ver o quanto eu ainda amo você!
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