Pedro Bandeira - Identidade

Tudo tem seu início, e como diz a lei natural da vida, tudo tem seu fim, mas eu prefiro desacreditar, não me permito viver consequentemente pra um dia tudo acabar, coisas materiais até que eu deixo passar, pois não levarei nada mesmo, mas um sentimento tão lutado, tão chorado, tão sofrido, mas tão magnífico como o amor, esse eu levarei comigo até o outro lado da vida, vai ser um dos motivos que continuarei viver, por nós.

[...] Me render, me abater, me sentir derrotado, não, não é meu tipo, não é do meu ser, não é da minha essência, eu cheguei até onde cheguei pra desistir na primeira barreira que aparece? Não, não me permito viver por nada, pra nada, a hora de viver é agora, então faça como eu fiz, esqueça os ventos e construa seu castelo, afinal, a melhor forma de prever o futuro é inventando.

[...] E se na madrugada o frio apertar, vire pro lado que eu estarei ali pra te aquecer, se durante o dia o cansaço quiser te abater olhe pro lado que vou estar presente pra dividir a minha força contigo, se você tiver pesadelos e acordar chorando, vou-te da meu colo pra você chorar e pra te proteger, não importa o momento, eu sempre estarei presente pra te fazer feliz.

Andei sem destino pedir a razão na estrada da vida entrei na contra mão!!!!!!!!!!!

Enquanto eu olhava nos teus olhos
Algo segurava minhas mãos,
Vi que não eram as tuas,
Percebi então que era a confiança,
Sussurrando,
Suplicando,
Me pedindo para acreditar no amor,
Só mais uma vez.

O sorriso é o nosso melhor cartão de visitas.

Acostumado a ver o sol morrer sozinho, me projetava nele, e me perguntava: Quantas vezes mais, eu iria me pôr, até você chegar?

De quem é esse sorriso feito?
Teu?
Ou você copiou de alguma revista?

Fugi do teu carinho,
Neguei o teu abraço,
Não fui digno do teu amor.

O primeiro amor a gente nunca esquece,
Mas meu amor não merece assim ser jogado na rua,
Hoje eu sou ele,
Mas ainda serei tua.

Nos amamos até a última migalha,
Até as mentiras botarem a cara,
Até secarem as lágrimas,
Até o último suspiro,
Acabou.

Quem se escondeu?
Quem fugiu, com medo de amar?
Quem mudou as cores do nosso retrato?
Quem queimou as flores, na véspera à desabrochar?

Corro nas margens do teu passo, para encontrar em mim o que tu procuras.

Renovo-me horas depois das manhãs paridas, das noites mal dormidas, do fígado pedindo arrego.

Meu endereço são nas almas e camas carentes de esperança. A ilusão é um aconchego.

As cinzas de um amor que perdi, colorem meu quarto de lembranças e promessas que iriam serem ditas.

Pelo meu caminho das pedras faço poeira, seguindo sempre em frente, em rumo ao nada. Poetizando a vida, sem sonhos, sem culpas, com partidas mas sem chegada.

Silencie meus passos, apague meus rastros, para quem me faça mal, não consiga ouvir, nem seguir as pegadas, de quem nasceu para voar.

Creia na minha descrença.

Não é que não doe mais, mas que se tornou algo tão constante, que nem me incomoda tanto.