Pedaço

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Em cada pista de Skate vai ter um pedaço de você , em cada tombo sua vibração vai ajudar a reerguer.

...como um ladrão você vem e vai, sempre levando um pedaço de mim, me fazendo cair em meus devaneios.
Te ligo, você me liga, e daí começa uma sessão de sequestro, sem perceber você sequestra meus pensamentos, me sequestra de mim, ativa minha cegueira, como se me pusesse uma venda negra aos olhos me fazendo perder o sentido de certo, de errado, de impossível e possível. Me faz acreditar que o prazer de ser, é o prazer de estar. Então chega, me toca e como uma anestesia meu coração desacelera, meu corpo fica mole, meus olhos fecham sem perceber que as pálpebras vão de encontro uma a outra fazendo você a minha frente sumir numa escuridão particular, interior, e em braile seus lábios, nossos lábios, fazem em minha mente você ressurgir, em cada beijo, em cada amaço, abraço, toque, um pedaço de mim vai sendo arrancado, vou sendo descoberto e ficando desamparado. Então você ladrão, se vai, se vai sem data para voltar, em mim a incerteza que esqueci de comprar o seguro do meu coração, então, o medo se encarrega de fragilmente guardá-lo de você, ou de qualquer outro que venha, mas você já descobriu onde estão as chaves e hoje já não sei mais até quando você não vai querer levá-lo, levar meu coração de mim, e arrancar a única coisa de mais valia que tenho aqui para oferecer a quem não é apenas um ladrão.

⁠⁠me sinto livre quando escrevo,
seja no caderno,
no telefone,
ou em um pedaço de folha que encontrei,
quando escrevo me sinto em uma floresta,
correndo incansavelmente,
sem medo,
sem julgamentos,
sozinha,
ou em outros casos com pessoas que amo perto de mim,
e enquanto corro,
posso sentir o vento batendo em meus cabelos
e sua mão em meu pescoço,
enquanto corro,
consigo sentir a arte e a liberdade me inundando,
enquanto corro
ouço sua voz como uma fita antiga de música clássica passando como uma trilha sonora no meu ouvido,
enquanto corro consigo,
me expressar da maneira mais bizarra e estranha já vista,
consigo me expressar e ser quem eu sinto que sou,
sem olhares tortos,
sem nenhum tipo de receio,
enquanto corro
sinto como se ali fosse o meu lugar,
entre as linhas e o lápis,
as vezes sinto - os me sufocando,
e as vezes sinto o amor e a leveza fluindo das palavras que insistem em me rodear,
enquanto corro,
sinto seu abraço
como algo que nunca saiu de mim,
enquanto corro sinto que te olhar e ver o seu mais profundo ser não é mais um problema,
enquanto corro,
os detalhes passam diante aos meus olhos
e sinto como se nascesse para estar ali,
enquanto corro
não me vejo cansar
a não ser se for para descansar em seus braços,
enquanto corro,
abro meus braços como se conseguisse voar,
em meio as poesias e poemas mais profundos,
e talvez tão dramáticos
me encontro,
ou um dia me encontrei,
e não consegui me achar de novo
desde então,
é que as frases e as expressões me deixam muitas das vezes perdida,
sem saber para onde vou,
mas logo me vejo na floresta de novo,
como se nada mais importasse,
quero conseguir me achar de novo
se um dia eu conseguir
sinto que no meio dessa floresta vou estar,
no meio do papel e da caneta,
no meio das entrelinhas
talvez eu possa me encontrar


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Cada momento contigo
traz uma paz que eu nem sei explicar.
Cada mensagem tua
parece um pedaço de luz entrando no meu dia,
me lembrando o quanto é bom ter alguém
que faz tudo parecer mais leve.


Mesmo quando estamos longe,
é como se eu sentisse tua presença por perto.
Teus gestos, tuas palavras,
têm algo que me alcança de um jeito único,
como se o coração entendesse o que os olhos não veem.
E no meio desse silêncio,
é teu nome que sempre ecoa baixinho.


Não sei explicar o que é,
mas é diferente, é certo, é real.
Tem algo em nós que o tempo não apaga,
um sentimento tranquilo, firme,
como se o destino tivesse esperado por esse encontro.


Com o passar dos dias,
vou percebendo o quanto és especial.
Cada riso, cada conversa,
cada pedacinho de tempo ao teu lado
me mostra que o amor pode ser simples,
e ainda assim, imenso.


Por isso, sem precisar prometer nada,
eu já sei — és o amor da minha vida.
Não por acaso, não por sorte,
mas porque meu coração
encontrou descanso no teu.

Igualmente social, somente na cabeça dos tolos! Pois Já vir tais negar um pedaço de pão.

Eu te dei um pedaço do meu coração, do meu mundo, você jogou fora como se fosse alguma coisa descartável, mais era o que eu tinha para oferecer, você me deixou machucou, feridas que vão demorar para cicatrizar, eu te amei demais saiba disso.

Perder um amigo
é perder um pedaço da história
que não aconteceu...
E, quando pintar a saudade,
o que sobra são as páginas
de um livro que vivemos juntos.

Me tiraram de ti. Me afastaram de ti. Arrancaram um pedaço do meu coração, a melhor parte dele.

⁠Por que, amor?

Caminhei por toda a praia,
Te vi em cada pedaço do caminho.
Por vezes, gritei teu nome em silêncio
Apenas dentro da minha mente.

É tão difícil aceitar
Que já não somos um casal...
Por mais que eu queira,
Não consigo seguir em frente
Sem olhar para trás.

Por que, amor?
Por quê?

Me entreguei por inteiro,
Fui além das minhas forças...
Eu me doei, amor,
Até me perder.

O cotidiano é insano,
Melancólico... mortal.
Cada lágrima que deixo cair
Me lembra, com ódio,
Daquele instante cruel.

Queria ter tido forças
Para me defender.
É tão humilhante...
Tão revoltante
Não ter reagido,
Não ter evitado...

É fácil pedir que eu esqueça
Mas impossível obedecer.

Ódio, lágrimas, tristeza...
É isso que tenho vivido.

Esquecer?
Talvez.
Mas impossível, ao menos por agora.

E sigo a caminhar...
Gritando teu nome
No silêncio do meu vazio.

Por quê, amor?
Por quê?
Se ao menos tua ausência doesse menos,
Se ao menos meu coração te esquecesse...
Mas sigo vivendo de lembranças,
Morrendo um pouco a cada passo.

E no som do mar,
Ainda escuto tua voz
Dizendo adeus
Sem nunca ter dito.

As horas escorrem entre os dedos como grãos de areia, cada uma levando consigo um pedaço de nós. Não são apenas segundos que se somam; são oportunidades, risadas, lágrimas e aprendizados que compõem o mosaico da nossa existência. O tempo, implacável e silencioso, nos lembra que o agora é o único momento que realmente possuímos. Ele nos convida a ser mais presentes, a sentir a textura de cada instante e a valorizar a jornada, pois, no final das contas, o que resta não é o número de horas que vivemos, mas sim a qualidade com que as preenchemos.

A lágrima cai
E com ela desaba um pedaço do mundo.
A velocidade aumenta,
a pressa da vida me arrasta,
como se o tempo quisesse me engolir.


A barriga esfria,
o motor esquenta,
e nesse contraste de corpo e máquina
eu sigo tentando não perder o rumo.


Os pensamentos corroem,
feito ferrugem no silêncio,
e o coração — frágil, teimoso —
se destrói.
mas insiste em bater,
na esperança de renascer.

Eu deixei um pedaço do que eu sinto em cada palavra que eu digitei neste texto.


Clarice Lispector, Freud, e Carlos Drummond com certeza iriam usar uma língua perfeita pra dizer isso, talvez diriam:


"Eu não apenas escrevi — eu me espalhei. Em cada palavra ficou um pedaço de mim: ora silêncio disfarçado de grito, ora desejo que se esconde do próprio olhar, ora pedra transformada em pão. Deixei ali o que não cabia em mim — e ao digitar, fui me desfazendo para poder existir.”


Eu não posso deixar de lembrar do saudoso Fernando Sabino, e Rubem Alves. Se eu dissesse a Freud estou me perdendo nas coisas boas ele provavelmente me faria esta pergunta:


"Mas diga-me… ao se perder nas coisas boas que escreve, de que exatamente você está tentando se encontrar ou se esconder?"


Eu claramente responderia assim se eu fosse como Fernando Sabino:


“Quando me perco no que escrevo, não é tanto para me esconder, mas para me revelar. A gente escreve porque a vida não cabe inteira no silêncio. E, ao tentar me encontrar, descubro que o melhor de mim se revela justamente no pedaço que parecia perdido. Escrever é me perder para me achar de novo — e nesse vai e vem, vou sendo um pouco mais eu.”


E se eu perguntasse a Rubem Alves, porque as pessoas desejam alguém que as escute de maneira calma e tranquila, em silêncio? Se eu perguntasse a ele porque no tempo de nosso amigo Freud as pessoas procuravam terapia para se curarem da repreensão e hoje procuram por causa da dor de não haver quem os escute?


Ele talvez me responderia assim…


“Minha querida, as pessoas sempre tiveram sede de escuta. No meu tempo, buscavam terapia porque carregavam dentro de si a ferida das proibições, das vozes que gritavam ‘não pode!’, ‘não deve!’, ‘cale-se!’. O mundo estava cheio de regras, e o coração ficava aprisionado.


Hoje, o que vejo é uma dor diferente. Não é a dor da repressão, mas da solidão. Não é o excesso de vozes, mas a falta delas. As pessoas sofrem porque não há quem as escute em silêncio — silêncio que não julga, não apressa, não dá respostas prontas.


O maior consolo que um ser humano pode dar ao outro não é um conselho, mas a sua presença atenta. Escutar é como oferecer um copo de água a alguém que atravessa o deserto. Quando alguém nos escuta de verdade, nós renascemos.


E talvez seja por isso que tantos procuram terapia hoje: não por doença, mas por fome. Fome de escuta. Fome de existir nos ouvidos e no coração de outro ser humano.”


Antes de morrer, eu gostaria de ter tomado um chá ou café com leite com Clarice Lispector, ter atravessado a rua, e um automóvel ter passado por cima de nós, e nós morremos. Ter adiantado as cartas de Fernando Sabino para evitar a decepção dele com os correios. Ter citado tudo aquilo que hoje eu não tenho coragem deitada num sofá de couro com Freud. Ter gastado horas incansáveis vezes pensando num verso que a pena não quer escrever junto com Carlos Drummond. E ver Rubem Alves citando o porque ainda não pensaram numa avaliação para avaliar a felicidade dos alunos, mas que todos se perguntam como os professores estão… - (Obra: A alegria de ensinar)


Eu não escrevo pra viver, eu vivo da poesia…


Se escrevo é porque tenho histórias pra contar.

⁠Quão sinuoso é teu sorriso, de lábios molhados, arranca-me um pedaço com a tua boca
E quando de modo voraz me ataca, balbucia perto do ouvido, te amo incessantemente...

⁠Você
Você é o amor que
faz cada dia mais lindo.
De você eu amo e quero
cada pedaço.
Seu sorriso seus olhos,
sua boca que à mim falam
tanto.
A delicadeza desse corpo,
o jeito elegante do teu porte,
esse jeito de olhar meio de
lado encanta marca, faz sonhar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente

Eu tô destroçado.
Como se cada pedaço do que eu acreditava ser estivesse se desintegrando.
Esvaindo-se das minhas mãos enquanto tento recolocá-los de volta.
Não sei mais se sou o que eu achava. Se quero o que eu queria.
Eu não sei mais quem eu sou, e nem pra onde ir.
Estou apenas existindo.

⁠O amor cura, a paixão adoece. O amor completa, a paixão arranca pedaço. O amor bate à porta, a paixão arromba e quebra todos os cadeados. O amor é o mais sublime dos sentimentos, a paixão é um desejo maligno e devastador, que condena, assombra e transporta o homem à insanidade. É a mão que puxa a alavanca dos sofrimentos humanos mais dolorosos.

⁠Cada pedaço meu
ainda te deseja
Beijo outros beijos
visito outros abraços
Mas é você
que eu quero ao meu lado
O seu beijo
que é mais doce
O seu abraço
é meu lar
Algum dia terei de volta?

⁠Vazio sem sentido, pedaço de solidão,
parte do meu coração. Não sei se te faço
inteiro um vazio na minha solidão ou se
te faço inteiro... meu coração.
Flávia Abib

⁠Quantas vezes você abriu os olhos e se esqueceu, que o reflexo da sua imagem tem um pedaço Meu?

⁠Saudade é história.
Saudade é um pedaço de mim que se criou, que se foi, que virou memória.