Pe Fabio de Melo Amar
-Carta poética
Só quero que me ame, como a lua ama as estrelas, quero quê seja minha noite mais perfeita, no apagar das luzes seus olhos possam me vê como eu te quero tanto.
tenho que me declarar pra você todos os dias, pois isso é importante para renovar e inovar meu sentimento por você ...
Traços
Com o lápis no papel
E o pé no chinelo
Eu desenho o céu de azul
E também de amarelo
Com a caneta
Eu desenho o sossego
Desenho o passado
E também o morcego
Desenho o presente
E pressinto o futuro
Um recinto fechado
Fechando teu ego
Com a caneta
Eu derrubo a marreta
Construo a cadeira
E tranco a cadeia
Desenho um índio na sua aldeia
Dançando tango e fazendo careta
Com a caneta
Eu escrevo o seu nome
E com lápis seu sobrenome
Com a borracha
Eu apago o passado
E escrevo outra história
Com você do meu lado.
Como é bom ver as árvores balançarem por causa do vento e saber que no fundo não estamos sozinhos.Pelo menos há o vento para nos alegrar,fazer-nos refletir ,relaxar e confortar.Assim como eu,o vento é uma presença discreta e muitos não tem o conhecimento da sua importância.
Não pensar nos outros é fato, não pensar nos amigos é solidão, não pensar no amor é paradoxo, não pensar em si próprio é suicídio.
faço parte do universo
da ponta dos fios dos cabelos
à ponta da unha do dedão do pé
de ponta à ponta
de orelha à orelha
num olhar profundo
de mim mesma
num sentimento profundo
de mim mesma
num pensamento profundo
de mim mesma
num perdoar profundo
de mim mesma
numa fé profunda
em mim mesma
numa esperança profunda
em mim mesma
num amor profundo
em mim mesma
numa auto-estima profunda
em mim mesma
num agradecer profundo
e num me entregar profundo
à Deus
pois o universo é bem mais profundo
que toda minha certeza
que tenho de ser melhor pra mim
e para o próximo
só assim pra eu sair das profundezas
de mim mesma
e me entregar ao universo da caridade
assim me ensinou Jesus!!!
e aquele pé de amora
continua vivo
no meu jardim interior
brota
nasce
e renasce
todos os dias
cada vez mais forte
colho amor diariamente
e ainda recolho
os frutos que cairam no chão
faço das tripas coracao
se o amor ta verde
eu espero amadurecer
se ele esta no tempo certo
e colhido com devido esmero
se ja passou do tempo
faço geleia
e se ja apodreceu
ai não tem mais jeito
espero o próximo amor
na próxima estação
ou na outra encarnação
e quem sabe ainda
planto outra semente
quem sabe esta vinga
todo o amor investido
a quem não deu a mínima importância
e nem o devido valor
ao meu amor por hora dedicado
cultivado dentro do meu peito
que foi estraçalhado
durante a minha guerra interior!!!
Não importa o quanto tente levantar uma arvore caída, ela nunca vai continuar de pé e crescer enquanto não querer fixar suas raízes no chão.
Você já teve dias em que não sabia se chorava…
ou só fingia que estava tudo bem?
Já sentiu o peito apertado sem saber nomear a dor?
Eu já. Muitas vezes.
Mas foi nesses dias — nos mais silenciosos e partidos —
que eu percebi que não era abandono.
Era colo.
Deus não me explicou.
Ele me sustentou.
Tem cuidado de Deus
na brisa que acalma,
no silêncio que embala,
no abraço que chega quando o peito aperta.
Tem cuidado d’Ele
no que fica e no que parte,
no que floresce devagar
e no que a gente ainda não entende.
Tem cuidado de Deus
até no que a gente chama de acaso —
e que, no fundo, é só Ele ajeitando tudo
com amor manso.
— Edna de Andrade
Você não precisa carregar tudo sozinha.
Nem todo peso é seu.
Nem toda dor merece morada no seu peito.
Tem bagagens que a gente só leva por costume…
mas que, no fundo, já podem ficar pelo caminho.
Se cuide com carinho.
Alivie o que pesa.
A vida fica mais bonita quando a gente se escolhe.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Um pé de conversa que cansa e onde não se sente a verdade, por maior que seja a fôrma que forme o sapato, terá somente o tamanho de um pé de criança para os que detestam, como eu, a falsidade.
(©Carlos De Castro, em 02-09-2025, publicado no site PENSADOR.)
O que mais vale? Cem anos de pé, contabilizando seu legado, ou alguns poucos anos, sem dúvidas vividos? Não preciso, de forma alguma, colecionar aniversários. E bem sei que, com estes olhos famintos, não verei gigantescas mudanças. Mas, convicto, sei que as presenciarei. Ainda aqui, sendo pó, sendo mundo.
Às vezes, o que parece desvio é só Deus mudando o rumo pra te levar mais longe.
Nem toda pausa é perda; há silêncios que preparam recomeços.
O que se desfez, talvez nunca fosse abrigo.
E o que ainda não chegou, já está sendo tecido com delicadeza no tempo Dele.
Confia.
A vida que Deus escreve é feita de capítulos que a gente só entende depois,
quando o coração aprende a ler com fé.
— Edna de Andrade @coisasqueeusei.edna
Pelos lindos momentos que tivemos
peço-te o riso
mas não gargalhes tanto
a inveja anda por ai à espreita...
Escudos
Ter a habilidade de desviar de uma avalanche;
Atravessar um incêndio sem ser queimado pelas chamas, evitando sequelas;
Encarar o inimigo invisível, com a certeza da vitória;
Agir com inteligência e ter o dom de passear alegremente em cima dos problemas;
Salvar a máquina pensante e a máquina de amor que carregamos, controlando as emoções com sabedoria.
Se Jesus fosse julgado ainda hoje, soltaríam Barrabás e crucificaríam a Jesus! Os condenaríam pelos seus próprios pecados.
"Carrego em meu coração a leveza do amor que semeei nos caminhos da vida.
Na ida, conduzido pela essência do perfume que deixei nas flores, para colhê-las e plantá-las na alma no caminho de volta."
MANIAS DOS ESCRITORES
O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.
O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.
Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.
Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.
Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance
para a esposa, Carolina.
Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.
Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.
José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.
Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."
Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.
Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.
Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.
Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."
Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.
Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.
Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.
Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para agüentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.
José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.
Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.
O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.
Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.
A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.
O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargura crônicas. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.
O poeta português Fernando Pessoa tinha o hábito de escrever sob diversos pseudonimos, cada um com um estilo e uma biografia próprios. Ente os pseudonimos adotado estão Ricardo Reis, Alberto Caieiro e Álvaro de Campos.
Tudo começa como se fosse realmente durar para sempre e depois vc se pergunta se realmente vale a pena se doar tanto numa ``relação´´ q vc ñ sabe se irá ser para sempre e resolve arriscar...O tempo passa e vc pensa q ñ vai dar certo esse lance d ´´relacionamento``,q vc hee jovem demais pr se prender a alguém,q vc precisa viver muito ainda pr chegar a essa situação,pensa em terminar e ser feliz do jeito q vc sempre quiz...Até q,vc pr e ver todo o esforço q ele faz pr tentar te fazer feliz e sacrifica tudo por vc.Vc reflete e se pergunta:Será q realmente eu vou ser feliz sem ele,ou eu sou totalmente egoista a ponto d querer trocar o certo pelo duvidoso???
obs:qm ler isto responda com sinceridade oq vc realmente axa...
