Paulo Freire Fracasso Escolar

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São Paulo, a cidade que nunca dorme... Aqui tudo acontece: vida louca, vida boêmia, vida corrida, vida badalada... enfim, cidade cinzenta, selva de pedra, contraste de cores e sabores... gastronomia rica, prédios exuberantes e de monumentos gigantes... São tantas belezas e riquezas que chega dar medo!

SÃO PAULO é feita por pessoas...
Pessoas como você que trabalham 8 horas por dia, mais 2 horas no transporte público.
São Paulo é você que apesar do conforto do carro, sofre com o stress do trânsito diário.
É você que ousou sair de casa para estar na cracolândia ou encara de frente os problemas da periferia trazendo soluções e resgatando alguns junto com a comunidade...
É você que sofre no hospital público sem um leito para amenizar a dor...
É o profissional da saúde, que se desgasta e dá o seu melhor apesar da precariedade.
Sim, SP é também, e talvez mais de você, que faz da rua sua casa por falta de moradia.
É daqueles que andam com lixinho na mão até encontrar uma lixeira.
Dos que seguram a bolsa na rua como se protegessem um tesouro...
É da mãe que faz duas jornadas diarias de trabalho...
Daqueles que amam a cidade e cuidam, limpando a praça ou simplesmente não sujando com lixo ou spray como se fosse, propriedade exclusiva, sua.
São Paulo é você que insiste em permanecer para amenizar o sofrimento e torná-la um lugar melhor.
SP é dos que ficam, apesar da insegurança, da poluição, do descaso e da violência.
São Paulo é um lugar onde a diversidade mora... Com gente de todo tipo e diversos lugares... São Paulo é casa para imigrantes... Morada do menino de rua que busca migalhas para continuar de pé.
E... apesar da dúvida de alguns, aqui também há amor e empatia. Basta um olhar mais atento...
São Paulo é cada um de vocês juntos... Pessoas que fazem a diferença apesar de nem todas serem paulistanas...
Parabéns aos que teimam em amar e cuidar desta fantástica cidade de pedra, onde o caminhar é rodeado de muito som bom com voz anônima pelas ruas; artistas desconhecidos, recicladores resilientes, estátuas que persistem em continuar vivas e alguns outros corajosos que batalham pelo pão de cada dia.
É lugar também dos tocadores, humoristas e ambulantes poetas que sobrevivem à multidão descontente em meio às superlotações no metrô, no ônibus ou nas enormes filas de espera e que sem perceber, aliviam nosso cansaço nos roubando sorrisos com suas histórias, canções e gestos...

"Eu só queria entender por que eu amo você, você ama a Julia e a Julia ama o Paulo."

Eu os conheço há mais de 10 anos; Desde o dia seguinte em que fiquei com o Paulo e ele me convidou para ir à sua casa, porque lá não teria ninguém...
Meia hora depois que cheguei, a porta de vai-e-vém da sala abriu uma... duas... três... quatro... cinco vezes!!!
Foi assim, no maior susto, que conheci logo de cara a família inteira, que resolveu voltar mais cedo do rancho!
Hoje meu sogro e minha sogra completam 35 anos de casados.
Convivendo junto pude comprovar que eles encontram a felicidade vivendo de maneira muito simples.
Nunca os vi falando alto um com outro, reclamando um do outro, discutindo ou se desrespeitando. Pelo contrário, o tempo todo vejo que ela faz tudo para agradá-lo, tratando-o com imenso amor, carinho, atenção e solicitude...
Já ele, mesmo sendo uma pessoa reservada e de poucas palavras, se preocupa muito, a quer sempre por perto, (e agora a parte mais bonita): já o vi emocionado duas vezes por causa dela!
Eles se amam do jeito deles. São um casal de uma afeição e um respeito mútuo admiráveis. Percebo que eles tentam viver de forma que um tenha a certeza de que o outro está sempre bem, sem fazer coisas que desagradem ou que causem chateação.
Juntos eles construíram uma família sólida e feliz! Um belíssimo exemplo a ser seguido.
Me sinto abençoada por pertencer a uma família tão exemplar, adorável e discreta, que pouco fala e nunca se intromete na vida de ninguém.
Uma família que vive em harmonia e sabe o verdadeiro significado da palavra paz.
Parabéns, Maria Helena e Rubinho!
Muitas alegrias ainda virão! Quero fazer parte de todas elas.

Por que ler Paulo Coelho? – Do escritor Marcus Deminco

Não precisa procurar muito pela internet para encontrarmos as mais variadas críticas ao prodigioso escritor Paulo Coelho. Mas, será que o autor mais lido no Brasil, um dos 10 escritores vivos mais lidos no mundo, com mais de 70 prêmios, traduzido em 76 línguas e lido em 160 países é mesmo um grande apedeuta como asseveram alguns desconhecidos eruditos rancorosos?

Logo quando terminei meu primeiro livro, embevecido pelas letras e com intento de escrever ficção, resolvi – estupidamente desnorteado – estudar mais literatura. Enquanto os pseudos-letrados Kafkanianos e Flaubertianos afirmavam que Paulo Coelho era apenas um néscio charlatão, eu forjava ser um elitista que nunca serei e lia Madame Bovary, o Processo e a Metamorfose. Contudo, eu queria mesmo era que eles me deixassem ler o mago.

Enquanto alguns promitentes escritores (que nunca foram senão promessas) emprestavam-me Dante, Shakespeare, Dostoyevsky, Balzac e Cervantes, eu começava a questionar minha cegueira auto-alienante: como seria possível dos 100 títulos mais vendidos no Brasil na década de 90, 48 pertencerem aos autores nacionais sendo 20 deles apenas do burro mago?

Depois, quando os menos xenofóbicos disfarçados de eruditos patrióticos diziam que literatura de verdade era Machado de Assis e Guimarães Rosa, eu já não queria mais saber se foi Dom Casmurro ou Memórias Póstumas de Brás Cubas que tornou Machado de Assis o especialista na literatura em primeira pessoa, nem se a primeira “elipse” em Grande Sertão: Veredas, seria ou não gramatical. Eu estava completamente apaixonado por Veronika decide morrer.

De repente, comecei a enxergar adiante dos muros de limitação dos sábios tolos que me rodeavam: quanto mais eu ficava aprisionado as regras, normas, estilos e técnicas literárias menos eu conseguia escrever. Sabia o que era quebra de paralelismo semântico, Eufemismo, Onomatopeia, Prosopopeia, Perífrase, Epístrofe, Hipérbato, Pleonasmo De Reforço, Estilístico Ou Semântico etc. Enfim! Quase todas essas besteiras que os idiotas versados acham que são suficientes para ser genial.

Mas, foi quando uma docente posada disse com jeito de troça que as obras de Paulo Coelho eram escritas para jovens carentes depressivos que acreditam em duendes e pensam em suicídio, que eu retruquei na mesma hora: NÃO QUERO MAIS FAZER LITERATURA, QUERO FAZER PAULO COELHO! Pois diferentemente de Virgínia Woolf, Paulo Coelho não escreve só com os dedos, nem com a pessoa inteira; ele escreve com a alma sem subserviência gramatical!

E sabem o que seria pior do que um fracassado autor iracundo escrevendo um livro enredado apenas para externar sua incapacidade contida? DOIS AUTORES FRUSTRADOS COM ESSE MESMO PROPÓSITO.
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O estafeta sem recado, DIOGO MAINARDI sem desfrutar da verve que nutri os grandes autores escreveu o livro, LULA É MINHA ANTA (sua Magnum Opus); reunindo suas crônicas enfadonhas e repetitivas sobre o homem que ele queria ser.
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E seguindo o mesmo caminho irregressível da mediocridade, o ilustríssimo desconhecido, Janilto Andrade escreveu o impopular Best-Seller POR QUE NÃO LER PAULO COELHO; onde ele define o mago como um excitante vulgar procurando qualificar-se como arte sofisticada.Mas como diria John Steinbeck: DE TODOS OS ANIMAIS DA CRIAÇÃO, O HOMEM É O ÚNICO QUE BEBE SEM TER SEDE, COME SEM TER FOME E FALA SEM TER NADA QUE DIZER.

(Por que ler Paulo Coelho? – Do escritor Marcus Deminco).

Os Impérios Mais Deleitáveis Do Mundo (Dedicado a Laiz Camargo, João Paulo Ferreira, Elvira Silva, Carmen Fraga Pinho, Jorge Saraiva, Vera Afonso, Daniel Martins, Daniel Ribeiro, Tomás Sardinha, Bruno Rafael, Fernando Alvarado, Joana Carvalho, Inês Macedo, Maria Carolina Freitas, Guilherme Noronha, Maria Adelaide Martins, Diogo Dias e Yara Martins)
Autor:LCF

1
Nunca vi tais fortalezas majestosas;
Nem tais almas puras e poderosas;
Nunca vi tais pessoas fiéis;
Nem tais corações admiráveis;

2
A morte não vos alcança;
Com a vida, têm uma forte aliança;
Em belos lugares na minha memória estarão;
Vocês, seres feitos de ouro e da minha infinita admiração.

3
Quero, por tudo, agradecer:
Pelo amor dado, pelo oferecido prazer;
Pela amizade concedida, pela ajuda prestada;
E por toda a paz, graciosamente, dedicada.

4
Vocês são a inteligência dos meus pensamentos;
Os olhos dos meus encantos;
A coragem do meu agir;
A essência do meu existir;

5
Este poema ficará dentro mim;
E despeço-me eu assim;
Desejando grandes felicidades;
E nunca me esquecendo destas verdadeiras amizades.

6
(Nunca vos esquecerei.)

Se quero me sentir na Califórnia, vou ao Rio.

Visitar os EUA? Vou a São Paulo.

Me sentir no Caribe? Vou ao Nordeste.

Para aproveitar a Europa? Vou ao sul.

Mas quando quero me sentir no Brasil?
Venho direto para Minas Gerais...

Civilização - João Paulo Borges

Nós vivemos com medo da vida, e morremos de medo da morte.
Nós somos controlados pelo controle.
E presos pela liberdade que nos é oferecida.
Tentamos sarar as feridas,
mas machucamos os outros.
Tentamos nos salvar pelo caminha da perdição.
Esquecemos com o tempo, e lembramos em certo tempo.
Nós somos fracos ao tentarmos ser fortes.
Somos amigáveis até um dia,
e malvados por uma vida.
Nos apaixonamos, mas não deixamos a paixão ficar.
Sonhamos mas não ligamos pra sonhos.
Rejeitamos até sermos rejeitados.
Esquecemos até sermos esquecidos.
Não amamos a nós mesmos,
como poderíamos amar alguém?
Não moramos na terra, apesar de estarmos nela.
Não cuidamos da Terra, apesar de precisarmos dela.
Não cuidamos de pessoas, apesar de precisarmos dela.
Não cuidamos de nós.

O apóstolo Paulo deixou claro: “Toda a Escrituraé inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2 Tm 3.16). Esta é a mensagem a ser proclamada: todo o conselho de Deus (At 20.27).

Abandono-me dentro de mim
para poder reencontrar-me
sempre que me perco.

2019, José Paulo Santos
*Poeta e Autor de Aldeias em Mim

⁠"Não existe um lugar mais tranquilo do que uma mente em paz."

Paulo Fernando de Araujo

⁠Paulo em Romanos 13 ensina que toda autoridade justa é ministro de Deus. No entanto, João no Apocalipse 13 ensina que toda autoridade opressora, arbitrária e desumana é a Besta.

Poeta negro troca
versos com polaco
- é balacobaco

(para Paulo Leminski e Itamar Assumpção)

Paulo Vitor diz:
acho q sempre fui seu, e sempre vou ser
e seu amor me dá a certeza disso

Paulo Vitor: "ouvir sua voz sempre soa como música para meus ouvidos"
rs

A vida é só poesia,
o resto é coisa de gente ruim!

PauloPCampos (Paulinho Campos)

A era do gelo.

O Apóstolo Paulo, Shakespeare, Camões e Renato Russo - um se inspirando no outro - parecerem mesmo ter composto uma canção perfeita. Contudo eles, cada um há seu tempo, falaram sobre um sentimento que hoje em dia está em baixa popularidade. Temo não haver neste século um ser capaz de compreender algo sobre o amor.

Vou direto ao ponto. É preocupante como o amor tem se tornado frágil. Os relacionamentos estão envoltos num escudo de seda, onde cada palavra e cada atitude devem ser analisadas friamente antes de serem proferidas, não há mais espaço para erros, nem mesmo os comuns. Será que a espontaneidade - assim como as baleias nos oceanos do hemisfério sul - está extinta?! Não há disposição ao sacrifício. Eu e você fomos tragados por um sistema negro, que nos exige postura fria, essa postura nos garantirá a continuidade da vida, mas em troca nos tira o sabor.

Aprendemos a dizer: Meus sonhos. Meus interesses. Minhas vontades. Meu orgulho.
O que ganho com isso? É praticamente - com o perdão da palavra - um dane-se você!
E sobre essas frases construímos nossas amizades, estamos nos enamorando... sobre essas frases ariscamo-nos de vez em quando a fazer uma oração.

Quanta fragilidade... quanto interesse próprio! Esse amor não me lembra em nada o maior mandamento. Aliás, perece ser uma versão escrachada, ridícula. Mas como quase tudo que é escrachado e ridículo - feito para as massas - essa versão está no topo das paradas.

PAULO VITOR diz:
" amor só temos uma única vez na vida, amor, e o meu amor é vc .... eu te amo de verdade, amor"

Poesia na Escola Pública: Livro “Folheto de Versos”

De como a USP-Universidade de São Paulo, com um Projeto de Culturas Juvenis sob a Coordenação da Professsora-Doutora Mônica do Amaral, trabalhou Poesia e Folclore do Cangaço em Sala de Aula, Rendendo um belo Livreto de Alunos Produzido Pela Mestranda Maíra Ferreira e Colegas.

“Perdi minha origem
E não quero voltar a encontrá-la
Eu me sinto em casa
Cada vez que o desconhecido me rodeia(...)”

Wanderlust, Bjork (Cantora Islandesa)



Com a suspeita midiática culpabilização dos Professores de Escola Pública pela falência da Educação Pública como um todo, o que engloba na verdade suspeitas políticas neoliberais de sucateamento de serviços públicos em nome de um estado mínimo (e no flanco o quinto poder aumentando os índices de criminalidade além da impunidade já generalizada em todos os níveis), quando uma universidade de porte como a USP vai até onde o povo está, no caso, uma comunidade carente da periferia de São Paulo, trabalhando com o corpo discente da EMEF José de Alcântara Machado Filho, fica evidente aquela máxima poética de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.

Intervenções em salas de aula, leituras trabalhadas, declamações com suporte afetivo, oficinas de palavras e rimas, trocas, somas, cadências didático-pedagógica num contexto de criação a partir da ótica de um humanismo de resultados, e assim, a Mestranda Maira Ferreira e colegas acadêmicas e mesmo profissionais da escola, e, quando se viu, pronto, estava semeada a leitura, estava plantado o verbo criar no assento poético, e, os manos sim, os manos, as minas, mandaram bem: saiu a produção “Folheto de Versos” como arte final do projeto de ótimo alcance literal e humanizador que é que vale a melhor pedagogia no exemplo.

Sou a favor das chamadas antologias, em que alguém visionário e generoso se propõe a bancar autores novos, temas específicos, tentando juntar turmas, abranger variadas óticas, fomentando a divulgação lítero-cultural de anônimos criadores desses brasis gerais, em nome da poesia porque assim a emoção sobrevive, a arte se torna libertação, e, falando sério, enquanto houver arte ainda há de haver esperança, parafraseando um rock moderno aí.

A escola pública carente, a escola sem estrutura técnico-administrativo funcional, os professores mal-remunerados, e, um conjunto de profissionais de educação segurando a barra pesada do que é mesmo a docência, então, uma luz no fim de tudo apresenta jovens acadêmicos potencializando intervenções em classes. É o caso da Sétima Série (2007), Oitava Série (2008) da EMEF José de Alcântara Machado Filho, que rendeu o livreto – que bonitamente lembra edições de cordel – chamado Folheto de Versos. Resistir na arte é uma criação histórica que tende a mudar planos de vôos, para os alunos carentes. A periferia agoniza mas cria.

Com um enxuto projeto gráfico da Comunicação e Midia-FEUSP, a arte letral composta no Projeto “Culturas Juvenis X Cultura Escolar: Como Repensar as Noções de Tradição e Autoridade no âmbito da Educação (2006/2008, Programa Melhoria do Ensino Público), a Mestranda Maira Ferreira e a Bolsista Técnica Pátria Rabaca foram a campo. Foram a luta. Levaram a universidade ao seio da escola pública, a sala de aula. Daí a aula fez-se verso, o verso lembrou hip hop ou mesmo RAP (Ritmo e Poesia), o verbo poetar virou verbo exercitado, da poesia fez-se o humanismo de abrir espaços, quando e viu, Saravá Baden Powel, a voz da periferia soou suas lágrimas com rimas e contações de realidades escolares.

Trinta e duas páginas de produção poética de alunos. “Chegando em casa, pensei bem/Vou fazer este cordel/Resumir nossa conversa/De maneira bem fiel/Pros alunos do Alcântara/Acompanharem no papel(...) (Pg. 3 Maira Ferreira). Estava dado o mote. Sinais e parecenças. E daí seguiu-se o rumo: Escravidão – Nós Somos Contra o Preconceito (Emerson, Stéffani, Adriely, Paloma), Depois Diogo, Bruno, Roberta in “Sou Afro/Sou Brasileiro/Sou Negro de coração(...)”. Ensinar, passa por ensinar a pensar. Pensar leva ao criar. Criar é colocar amarguras e iluminuras no varal das historicidade e chocar dívidas sociais impagas desde um primeiro de abril aí.

Nesse rocambole de idéias, os achados do projeto: alunos devidamente trabalhados, estimulados, compreendidos, sabem exercitar a sensibilidade muito além de suas rebeldias às vezes com as vezes sem causas.

E daí descambou a criação, acrósticos, versos brancos, rimas e rumos, citações (Rap é compromisso), até liberdades poéticas (O Cangaço e o Bope), rascunhos, resumos, xérox de despojos criacionais em salas de aula, despojos e, quem mesmo que disse que aula tem que ser chata, que sala de aula tem que ser cela de aula? Pois é. FOLHETO DE VERSOS é um achado como documento de um momento, um tempo, um espaço, um lugar, uma comunidade.

Dá identidade a quem precisa. Dá voz a quem se sente excluído. Imagine um país sem divisas sociais. E a emoção de um aluno simples, humilde, podendo colocar no papel – e ver-se impresso – como se no quarador das impossibilidades pudesse tentar reverter o quadro de excluído das estatísticas de dígitos estilo Daslu, para se incluir (certa inclusão social na criação de arte popular, literária) porque lhe foi dado palco e vez, palanque educacional e espírito criativo aguçado pelas sóbrias intervenções, debates cívicos, críticas dialogadas, esparramos de idéia, mas, antes e acima de tudo e sobre todas as coisas, o aluno tendo vez e voz-identidade num livreto que, sim, pode ser a página de rosto de sua existência, colorir o livro de sua vida, fazendo dele um cidadão que quer soltar a voz (precisa e deve soltar); botar a boca no trombone, dizer a que veio, e, sim, se a escola ainda é de certa forma uma escada, quando a sua criação impressa é um documento de identidade de cidadão enquanto ser e enquanto humano. Já pensou que demais?

O canto dos oprimidos.

“Fizemos essa letra com força de vontade/Só queremos expressar um pouco da realidade”(...), in Realidade Não Fantasia (Cesário, Diógenes e Gabriel).

Quando o sol bater na janela de sua esperança, repara e vê “Folheto de Versos” resgata e registra poemas de jovens querendo libertações, porque além de “ser jovem” ser a melhor rebeldia deles, há corações em mentes querendo mais do que ritmo e poesia.

A dor dessa gente sai no jornal e os seus cantares joviais oxigenam perspectivas, arejam possibilidades.

“Uma aurora a cada dia” diz a Canção do Estudante do Milton Nascimento.

Há coisa mais bonita do que o sonho?

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Poeta Prof. Silas Correa Leite
E-mail: poesilas@terra.com.bnr
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
(Texto da Série: Resenhas, Críticas e Documentos de Lutas e Sonhos)
Blogues: www.portas-lapsos.zip.net
ou
www.campodetrigocomcorvos.zip.net

paulo coelho » Blog Archive » A medida do amor27 Dez 2007 ... por Karina Perussi, em 28 de Dezembro de 2007 as 11:19 am. “Não se pode medir um sentimento como se mede uma estrada” ...
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