Paragrafos de Amor
Um novo anjo torto se afoga em distúrbio
Enquanto autoridades estão em cima do muro,
Lugares confortáveis
São revisitados,
Luzes da cidade iluminam os desajustados.
TAO TE KING - verso 4
O Tao é vazio inesgotável
E a fonte do profundo silencio.
Que o uso jamais desgasta,
é como uma vacuidade
A origem de todas as plenitudes do mundo
Desafia a inteligência aguçadas
Unifica todas as diversidades
desfaz as coisas emaranhadas
Funde em uma só todas as coisas.
Suavizai o corte
Desfazei os nós
Diminui o brilho
Deixar que as rodas percorram os velhos sulcos.
Devemos considerar nosso brilho
a fim de que nos harmonizemos, com a escuridão dos outros
Como é puro e tranqüilo o caminho!
Não sei de quem possa ser filho
pois parece ser anterior ao Soberano do Céu
TAO TE KING - Lao-Tsé - verso 5
O universo não tem preferências
Todas as coisas lhes são iguais.
O céu e a terra não são humanos
Não tem qualquer piedade.
O sábio não tem predileções,
É impiedoso ao tratar as pessoas como cães de palha
que serão destruídos no sacrifício.
O sábio não tem predileções como os homens conhecem.
O universo é como o fole de uma forja,
que embora vazio fornece força.
Inesgotável.
Esvazia-se sem exaurir-se
Quanto mais trabalha, mais alento produz.
Muitas palavras se esgotam sem cessar
E conduzem inevitavelmente ao silencio.
Quando mais falamos no Universo
Menos o compreendemos o Tao.
O melhor é escutá-lo no silencio.
TAO TE KING - VERSO 7 -
"O Santo põe-se em último lugar
assim é colocado à frente"
Lao Tsé
O céu e a terra são imperecíveis
Se são imperecíveis é porque não dão vida a si mesmos.
E assim sendo, têm longa duração.
Por isso o sábio coloca-se em último lugar
e chega na frente de todos.
Quando esquece suas finalidades egoístas
Conquista a perfeição que nunca buscou
É inacreditável que a imbecilidade de certas figuras ainda consiga espantar-me nos tempos que decorrem. Existem pessoas que tem o cérebro mais pequeno do que uma formiga, a boca maior do que um elefante, e ainda se acham os reis da selva. E são essas figuras que incitam na minha pessoa, um enorme, intenso e mais do que merecido enjoo, muito perto de me provocarem vómitos. Não tenho a inércia ou apatia necessária para deixar passar em branco certas crueldades e deixar que os contrabandistas de histórias, os ladroes de almas e as víboras humanas escapem impunes aos feitos repugnantes e nauseabundos que derramam sobre o mundo e as pessoas. Será que alguém lhes ensinou os valores de vida? De certeza que não. Há pessoas que se revelam autênticos presentes envenenados. Pessoas que avistamos de relance e nos parecem tão agradáveis, que à primeira vista parecem interessantes, e depois se revelam repugnantes e desprezíveis. Quantos de nós já não tiveram este tipo de surpresa. Ou nos enganamos na primeira impressão, ou somos enganados nessa primeira impressão. E o pior é que alguns de nós já teve essa surpresa por diversas vezes. Dou por mim a pensar o porquê de mordermos o isco lançado por elas, e acho que esse porquê está relacionado com os sonhos e as expectativas que criamos em relação às pessoas. Porque apesar de existirem pessoas que se revelam presentes envenenados, existem as outras, que são verdadeiras caixinhas de surpresas, aquelas que nos fazem bem, que nos prometem e oferecem realmente sorrisos…como este que sinto rasgar nos meus lábios neste preciso momento. E são essas a quem dou valor e nunca esqueço. Porque essas sim, são importantes. As outras ficam com o estatuto e a importância que já têm, que é tanta quanto nenhuma.
A LEVEZA DA VIDA
"Algumas vezes, é necessário que sejamos totalmente leves, como a pluma. Porém, na maioria das vezes, é imprescindível que sejamos fortes. Muitas vezes, nos deparamos com imprevistos em nossa vida e temos que saber enfrentá-los. Nessa hora, temos que ser fortes como a rocha, que, mesmo com tempestades e furacões, ela continua firme em seu lugar."
Amizades, que caminham, lado a lado, com a gente e, juntas, podemos construir pontes, que ligam vidas, para sempre. Gente, que se doa em uma amizade verdadeira.
(Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Construindo Pontes"
Ta difícil. Não sei pra você, mas pra mim esta cada vez mais escuro. Talvez tudo em você esteja se transformando em rancor e magoa. Mas não deixa, não deixa isso acontecer! Por mim, eu só peço isso, alias eu ate te imploro. Lembra do cheirinho no nariz, lembra do cheiro do corpo, da pele molhada, grudada, do coração batendo forte, juntos. Lembra do cuidado, da atenção, da preocupação. Na comidinha feita, das risadas causadas, das coisas em comum, no dia a dia. Do milésimo eu te amo, que ainda causava o mesmo efeito do primeiro. Do olho no olho, na felicidade que transbordava, do bem- estar, da reciprocidade inegável.
Pode ir, pode viver, pode virar noites, pode conhecer novos lugares, pode beijar outras bocas, sentir outros cheiros, dormir em outros braços, de pessoas mais bonitas, mais adultas, mais inteligentes... Mas se elas não falarem o que você quer ouvir, se elas não beijarem, abraçarem, nem cuidarem de você da maneira que você precisa, e se no fundo, bem no fundo você ainda acreditar na gente, mesmo que seja um querer negado, contido. Pode vim, e nem precisa vim devagar, com charminho e super racional, ou com estratégias. Vem correndo, vem voando!
Vem, que eu sei que sei fazer tudo do teu jeitinho. Vem que eu reconstruo, cada tijolo da confiança que foi derrubada. De novo e com o triplo de cuidado, de carinho, de atenção, de respeito... Olha, pode vim com o coração apertado, surrado, sangrando... Que eu cuido, que eu curo, que eu coloco curativos de sinceridade, afeto e verdade e vou trocando todo dia, todo dia de uma forma cada vez mais limpa, cada vez mais pura. Vem, que pra mim ainda tem uma luz no fim do túnel, e depois do túnel eu sei que tem uma enorme caminhada, que e minha e tua. Só nossa!
" eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você, sem dizer nada, só olhando e pensando meu Deus mas como você me dói de vez em quando." CFA
Eu não posso me esquecer de lembrá-la, de que se lembre de não esquecer que eu me lembro de que não a esqueci!
Você pode ser - mas é claro! – um “veículo” e TANTO de Deus, ininterruptamente monitorado por Ele e que não tenha de encostar-se à beira de alguma rua por falta de “combustível” ou ser alçado pelo reboque, por não ter pego nem mesmo – que fosse – AOS TRANCOS E BARRANCOS!
Discreto e sempre de braços abertos, Jesus sobressaiu-se sem ter que ofuscar ninguém para propagar a luminosidade mais brilhante de um Sábio. E você, aspirante de super-homem, quer o quê? Com esses punhos atados para o nada, essas mãos cerradas à fértil empreitada, ao invés de conseguir coroar-se de magnitudes, poderá até ser visto como um malfadado presságio!
ESTEJA PREPARADO PARA encarar o que é de praxe, o que dele vem sempre, o que já está previsto: o indiferente demonstrar-se-à constantemente disposto a lhe disparar, com prazeroso gosto O “E EU, COM ISSO”???
Algumas pessoas reclamam que estão sozinhas ou que não conseguem encontrar a pessoa ideal.Acontece que perdemos tanto tempo cegos vendo as qualidades de pessoas que estão longe que nem percebemos o quão perto pode estar um grande amor.
Aos olhos de Deus somos todos iguais. Aos nossos, para com nós mesmos, nos fazemos tão opostos, diferentes, desproporcionais...
Você pode ser um mero “espantalho”, contudo, está sendo útil pelo menos para com alguma coisa, por mais insignificante que seja a causa!
DEUS TRISTE
Eis que Deus
Está triste!
- Ah, se você O visse! (?) -
Encabulado, pensativo,
Desolado, apreensivo...
Decepcionado com o baita disparate
- Solto, à mercê, sem rumo e sem classe -,
Dada à enorme disparada
Das dívidas contraídas;
Do pouco que se empreendeu;
Na adversa evolução propagante e às pressas,
Para com a nítida e solícita lição,
Tão recomendada a cada um
Dos amados filhos seus.
Ei-Lo, lá em cima,
Com suas sacras orientações,
Enviando-as aos cérebros, às mentes,
Aos conscientes corações,
Mas, inconformado com o acrescer do inverso.
Com o desrespeito,
O desleixo, o desapreço veemente.
Com tamanha falta de consideração.
Eis Ele, lá do Alto,
A ver tanto destrato!
A observar quem não é
Nem o esboço de um santo
E sim um mini-pedaço gostoso
Do bolo do mundo grandioso;
Um simples punhado de pó apenas;
Uma porção de cinza
Alçada ao mar, ao lago, ao ar,
Ou, então, reclusa num pequeno receptáculo,
Reservado à sua memória, à sua menção.
Querendo, o metido a Mecenas;
Na verdade, o desmedido inculto,
Ser o maior a qualquer custo,
Com seu dedo em riste insinuante,
Como se fosse um rei predominante,
A possuir o privilégio régio
De desejar mandar,
No todo, em tudo.
Eis que Ele...
Que Deus está triste!
Perplexo ante os flashes do funesto descrédito.
Impassível, sem descanso
Para com os fortes solavancos
Desembestados pelo incrível avanço do desdém.
Preocupado com a acintosa proporção de deslizes
Em série e, por tabela,
Transportados sobre descuidadas selas;
Com a gigantesca escalada da crise,
Forçando, intransigente,
Em concretizar a maldita façanha:
De, prosseguindo adiante, avante, além...
Querer fazer frente
À já tão corroída montanha
Do Amor e do Bem.
Eis que, assim,
Desfaz-se dos avisos - já passados e ao vivo -;
Desliga-se dos recados imparciais;
Idênticos, iguais. Convencionais ou virtuais,
Transmitidos aos fora-de-sintonia,
Com a ora desantenada, desconectada,
E errônea idolatria dos tais
Que julgam ter muito, quando nada têm.
Que, desleixados, inflexíveis,
Atolados até o pescoço,
- Remexendo-se entre a lama e a roer o duro osso -
Deixam fácil que as desqualificações da avaria
Tomem bastante conta daquilo
- Mas, que gosto pelo desgosto!
- Que vacilo, hein! -
Que eles acham,
Tremendamente, que lhes convém.
Hei! É chegada à hora!
É mais que agora e pode bem ser para você:
Se for um dos elementos dessa toda ofensa, aí;
Caso faça parte dessa turma,
Dessa massa sem graça,
Que se envolve, se agrupa, se abraça,
Para bulhufas, para o vazio de uma inservível busca,
Por favor, sai já, daí!
Pare! Arrêter! Stop!
Dê um basta para isso que tanto o afasta!
Dê o bote, o choque,
O ultimato, o firme golpe,
Neste que se dá de bacana
Para atrair e envenenar a alma insana,
E resgate, pelo braço, com eficiente contato,
Um outro que teima não haver mais defesa;
Que pensa que a ajuda intensa já não vem.
Que não vê o quanto está cheio
De recheio de embaraços,
Para que caia fora, também.
É conquista alcançada!
É triunfo exuberante, alvissareiro, celeste!
É só seguir as pegadas do Mestre!
É barbada, é tão legal!
Enfim, é o pró que dá fim ao mal,
Quando SÓ se quer O SIM!
Que ASSIM SEJA!
AMÉM !!!
De: editoria@oregional.com.br
Para: rizzo.3004@terra.com.br
Olá Rizzo!
Como sempre, impecável no dom de lidar com as palavras.
Adorei o poema "Deus Triste"; tão realista; triste ver a que ponto chegamos, não? Já sem tempo para as coisas mais simples que outrora nos deixavam tão felizes, como uma simples conversa de poucos minutos.
É o preço que pagamos, meu amigo, em nome dessa tal modernidade, que confunde necessidade e busca desenfreada pelo dinheiro.
Bem, deixe-me parar de filosofar...
Espero receber sempre seus poemas, que com certeza enriquecem muito mais o nosso jornal.
Abraço de sua amiga
Vânia Afonso
Editora-Chefe
Do Jornal “O Regional”
Catanduva – SP.
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