Parabens Mario Quintana
Na verdade, nada tenho contra a ressocialização de criminosos que tenham acertado suas contas com a Justiça. Creio ser uma necessidade, principalmente em um país marcado pela desigualdade e por um passado em que a violência armada gerou uma subcultura do narcotráfico. Sim, é preciso dar uma segunda chance. E uma segunda chance que não dê abertura para uma terceira chance.
Ora, se entendemos que é fácil ressocializar e perdoar assassinos sem que eles passem um dia sequer na cadeia, por que não perdoar um policial que pagou pelo seu erro?
A decisão de tomar o Alemão naquele momento foi para aproveitar o tiro no pé que o narcotráfico deu em si mesmo. Havia muito risco, mas não havia volta: ou agíamos ou as coisas poderiam se tornar piores, e teríamos um quadro semelhante a de guerra civil nas avaliações de risco e medo.
Os conflitos significam o produto da herança histórica que perdurará por um tempo até não mais existir. Mais do que quadrilhas as facções se tornaram uma espécie de uma subnação e um subestado criminoso, com subexércitos, subeconomia e microterritórios. Vencer isso tudo é difícil porque há identidade coletiva adquirida, e não se consegue destruindo, mas descontruindo, o que leva tempo.
O Complexo do Alemão além de Quartel General da maior facção era também seu altar de crenças. Os traficantes julgavam-se a salvo de uma retomada ali, ainda que seus "satélites" caíssem. Quando o seu "sol" foi tomado eles souberam que o império se findara. O modelo coletivizado do crime pelas facções só voltará a acontecer se o poder público permitir, Eu penso que a população nunca mais permitirá. Ao menor sinal de um recrudescimento a cobrança seria imediata.
Há pouco atravessávamos um conflito armado de baixa intensidade, predominantemente nas favelas do Rio de Janeiro onde as facções se digladiavam com milhares de fuzis AK 47, Ruger, AR 15, FAL, metralhadoras de mão, com bi-pé, armas individuais e coletivas que tinham e usavam para enfrentar seus “inimigos”, entre esses o Estado que já não mantinha a supremacia do território considerando o poder erguido pelo crime coletivizado que dominava e subjugava bairros inteiros.
Produzindo feridos e mortos em números absolutamente incompatíveis com qualquer conceito arbitrado para normalidade em Segurança Pública, as guerras de facção eram ao mesmo tempo consequência e causa de fatores econômicos, sociais e psicológicos, (para não afastar os motivos individuais dos criminosos para a vida no crime), considerando haver uma espécie de simbiose entre as motivações e os vetores concorrentes no conflito.
A mera destruição física dos traficantes como aconteceu por anos, proporcionada por estratégias que privilegiavam visões extremistas, não deu resultados positivos promotores de tranquilidade pública e paz social, como não poderiam dar. Verdadeiramente só serviu para gerar uma espiral de ódio entre a população pobre e as forças policiais, fenômeno facilmente compreendido na medida em que os favelados viam seus filhos morrerem pelas mãos do Estado, e as forças policiais viam, igualmente, os seus integrantes tombarem pelas armas do tráfico.
No caso particular da participação do Exército Brasileiro, é indiscutível que ficará marcada para sempre sua presença como braço forte e mão amiga desde os primeiros momentos que precederam o resgate do Complexo do Alemão, logo após as operações na Vila Cruzeiro.
Essas coletividades criminosas nutrem ódios irreconciliáveis. Já se mataram e praticaram toda sorte de violência umas contra as outras: mutilações, tortura, todo tipo de horror que julgamos inconcebíveis no nosso tempo. As facções se utilizam da violência para fins diversos, desde a mera satisfação de pulsões de morte, não refreadas pela ausência da intuição punitiva (individualmente até intuída, mas coletivamente crida improvável), às celebrações para mudança de status de seus iniciados, como os batismos-testes de "coragem" imolando inimigos e outros alvos indicados pelas lideranças.
Devemos desmascarar a impropriedade desses comentaristas autodeclarados “especialistas em segurança pública”, sempre a espreita de escândalos e crises, como urubus a procura de coisa pútrida; esses “policiólogos” abstêmios da práxis policial por inaptidão ou medo, que jamais ombrearam com sua tropa em momentos de dificuldades, quando a carne se torna alvo potencial para o fogo dos fuzis e estilhaços de granadas criminosas. Néscios, ainda assim alardeiam-se legítimos desconstrutores de edifícios construídos com suor e sangue honrados.
Os traficantes, na lógica apresentada por certa ONG, formam uma nova classe trabalhadora.
Os distribuidores, varejistas ou atacadistas das substâncias proibidas, cujo comércio ilícito promove toda sorte de violência e escravidão, devem ser entendidos como qualquer que vende sua força de trabalho, já que é assim que fazem os proletários e assalariados, em busca de remuneração, nas plagas capitalistas.
Isto é uma falácia. Absurda, subliminar, sub-reptícia, abjeta e ignóbil.
O perigo enfrentado por nossos companheiros é de tal ordem, que somente a banalização da própria vida, com a naturalização radical da morte em serviço, pode nos fornecer pistas de como eles, por força de suas posições hierárquicas Sargentos, Cabos e Soldados, os cumpridores desses serviços, podem ignorar sentimentos de autopreservação e juízo de risco, para exercer a mais arriscada atividade policial do país.
“ SER IMPERFEITO “
O tempo traz rugas para a tua pele, embranquece teus cabelos, enfraquece teu corpo.
Mas, a juventude é um estado de espírito. E a vida impõe condições que permitirão que tenhas uma ALMA eternamente jovem, sem preconceitos, sem ‘’ rugas ‘’...
Essas condições dependem da tua vontade em trocar a complexidade pela simplicidade, o certo pelo duvidoso.
Assim...
Se, tu ainda tens AMOR aos campos em flor, ao cheiro da terra molhada...
Se ainda tens PRAZER em sentir as gotas da chuva na tua pele bater...
Se tens ALEGRIA na MAGIA de poder ver o SOL nascer; de SENTIR a carícia vento nos teus cabelos já grisalhos; no cântico das aves acomodadas nos galhos...
Ou... Nas pétalas da flor molhadas de gotas de orvalho.
Se ainda podes VER a BELEZA e a FORÇA das ondas do MAR morrendo na areia ou mesmo, o barulho delas arremessando-se nas muralhas...
Se tens PRAZER em colocar teus pés descalços na areia e vibrares com a possibilidade de caminhar sem medo até onde tuas forças te levarem...
Se tens ainda PRAZER em observar a harmonia das cores e formas caprichosamente desenhadas pela natureza...
Se tens AMOR observando a negritude azulada do CÉU salpicado de estrelas e, suspiras ao encantamento desse momento...
Se podes ainda ter COMPAIXÃO pelas dores alheias... dores quase sempre tão feias...
Se podes ainda ter bondade, humildade, nas tuas atitudes...
Finalmente, se podes AGORA ter a capacidade de PERMITIR-SE e IGUALAR-SE aos outros como CRIATURA ERRANTE em situação de aprendizado constante...PARABÉNS! Conseguistes ser IMPERFEITO em busca de aprimoramento.E... Nada mais PERFEITO do que um ser IMPERFEITO para ser considerado um SER PERFEITAMENTE HUMANO.
No entanto, se não podes mais sentir, ver ou crer em nada disso, que DEUS se compadeça de tua pobre ALMA envelhecida.
Mas, se realmente ainda puderes ter fé e acreditar em tudo isso...Então, EU ACREDITO que ainda tens dentro de ti, o ser especial que um dia conheci, que se deixou transparecer através dos olhos...
Se assim for, és hoje ainda mais especial, nesta fase da vida, em que te percebo tão humanamente imperfeito.Não és mais apenas o “ MEU ANJO DOCE “.
És unicamente “HUMANO”.
Creio na força do AMOR que tenho na ALMA e, no desejo por tua FELICIDADE, ofereço-te toda a lealdade da minha AMIZADE e CARINHO.
"O perigo da pedagogia moderna consiste em julgar que basta apenas informar bem o educando para atingir o conhecimento, quando a verdadeira pedagogia consistiria em dar a este a capacidade de, por si mesmo, investigar as causas, as razões, os porquês das coisas."
Qué será de ti?
Necesito saber hoy
de tu vida,
Alguien que me
cuente sobre tus días,
Anocheció y necesito saber.
Qué será de ti?
Cambiaste sin saber
toda toda mi vida,
Motivo de una paz
Que ya se olvida,
No sé si gusto más
de mí o más de ti.
Ven, que esa sed de amarte
Me hace bien,
Yo quiero amanecer
Contigo amor,
Te necesito
para estar feliz.
Ven, que el tiempo corre
Y nos separa,
La vida nos
esta dejando atrás,
Yo necesito saber
Qué será de ti.
Qué será de ti?
Cambiaste sin saber
toda mi vida,
Motivo de una paz
que ya se olvida
No sé si gusto más
de mí o más de ti.
Ven, que esa sed de amarte
Ma hace bien,
Yo quiero amanecer
contigo amor,
Te necesito
para estar feliz.
Ven, que el tiempo
corre y nos separa,
La vida nos esta
dejando atrás,
Yo necesito saber...
Qué será....de ti.
Quanto à qualidade (responsabilidade), um profissional de qualquer nível , para realizar qualquer tipo de serviço deveria, além de ter vergonha na cara:
- não ser tão jejuno a ponto de achar que tudo o que aprendeu na escola é verdade e somente o que aprendeu existe;
- nem tão obsoleto a ponto de achar que já viu tudo e qualquer coisa que não viu, não existe!
Assim como os fins não justificam os meio, data vênia, também os meios não podem coonestar os fins.
