Parabens Mario Quintana
Quem não consegue suprir suas necessidades básicas, não está em condições de cuidar de uma outra pessoa.
A liberdade de muitos constitui prisão de outros, onde há um oceano de gargalhadas no outro lado há um rio de choros.
CORONAVIRUS: Assistir uma carreata de empresários bem sucedidos, em seus carrões com ar condicionado, pedindo a reabertura do comércio é aceitável. Agora ver um monte de gente que a anos vem utilizando os serviços públicos sucateados, como transporte lotado e serviços de saúde deficitários, receberem um aúxilio emergencial de 600 reais, defender o capitalismo e o sistema de governo atual que vem ampliando cada vez mais a desigualdade social, é, no mínimo masoquismo, transtorno de personalidade.
"TERRAS CATARINAS"
Lembro dos campos nevados
das poças congeladas
que meus pés de menino
insistiam em pisar
até quebrar
até congelar
até saciar...
Lembro da mata em setembro,
das flores do Jacatirão
da ameixeira torta
de tantos frutos
já cansada
quase morta...
Lembro da velhinha de pés descalços,
descendo a montanha faceira
um balaio de aipim na cabeça
como se peso não houvesse
como se ver os netinhos
fosse-lhe o céu prometido...
E tudo pra ela era fácil:
Raio era "a luz do céu"
trovão um boa noite de deus...
Os ventos de Junho e Julho
tinham que existir
para quebrar os galhos das árvores
que queimariam no fogão
para ferver a agua
para fazer o mate
que nos reuniria
em volta da quente chapa
e o calor das pessoas
era mais quente que o fogo...
Lá na Serra Catarina
de onde me sorri uma menina
que há muito tempo se foi...
(M. J. Ventura, Macapá, AP, 2006)
A plenitude do amor, a plenitude da paz e a plenitude da felicidade só podemos encontrar em Deus. O mundo pode tirar o material, a liberdade e até a nossa vida, mas não pode tirar o amor de Deus que está em nós e este amor é água viva que borbulha para dar vida eterna. Fora do amor de Deus, tudo é fantasia, prazer e ilusão e passa em um segundo no relógio da eternidade.
Toda humanidade só existe durante sua passagem por ela. Todo resto que passou e passará deixa de existir na Morte.
Na vida, tem o que eu sei e tem o que a vida ensinou, o que a vida ensinou, supera em muito o q eu sei da vida!
Falácias dos Tempos
falamos demais o tempo todo e todo o tempo, falamos daquilo q nunca vivemos, sentimos, provamos, falamos por falar, sem porquê, sem ter o quê, apenas falamos das vidas que não vivemos, dos amores que não sentimos, dos sabores que não provamos, o negócio é falar!
Num país de corruptos, de vendidos, os vagabundos bem vestidos, aqueles de terno e gravata, nos seus carros importados, vestindo colarinho branco, vociferam suas meias verdades, enquanto os verdadeiros heróis, aqueles q se distinguem pelo grito de desespero "POLÍCIA" tombam em combate! Assim somos brasileiros, e o Brasil é o país do futuro!
Assim como a luz é símbolo da vida, da alegria e da felicidade, todos nós somos chamados a ser luz no próprio ambiente de vida cotidiana, perseverando na tarefa de regenerar a realidade humana no espírito do Evangelho e na perspectiva do Reino de Deus.
Em todos os lugares, precisamos ser luz, precisamos brilhar em meio às trevas. Precisamos ser luz na vida das pessoas e não trevas, raios, relâmpagos, tempestades, como muitas vezes acontece.
A luz da nossa fé, doando-se, não se apaga, mas se reforça. Ao contrário, pode se apagar se não alimentarmos com amor e com as obras de caridade.
Para seguirmos os passos de Jesus, para sermos iluminados por Ele, precisamos olhar para dentro de nós e remover todos os obstáculos que nos impedem de caminhar em direção a luz.
Um dos problemas é que queremos a vitória, o sucesso, mas não queremos lutar. Queremos tudo nas mãos. Somos adultos, mas às vezes temos atitudes de criança.
A nossa herança,
Maldita,
Não alcança,
A dita, solidariedade.
Baleias morrem,
Em todas as idades,
Animais em todas as partes,
Para alimentar a vida ,
Da morte,
Vida que segue,
Que persegue,
Os inocentes,
Lamentável,
Sustento do EGO,
faminto.
A dualidade entre o bem e o mal
Enviado por Pinehas em sexta-feira, 30 de Marco de 2012
O Yin-Yang, branco e negro, a noite e o dia, morte e vida, a luz e a escuridão, o belo e o feio...
O Yin-Yang, branco e negro, a noite e o dia, morte e vida, a luz e a escuridão, o belo e o feio.
“O que era a noite sem o dia?
E a luz sem a escuridão?
O contraste é a razão
Porque a gente os avalia.
Tendo por esta medida,
Tudo para um mesmo fim,
Até tu, a própria vida,
Não eras nada sem mim.”
Disse António Aleixo no Auto da Vida e da Morte, na personagem da “morte” dirigindo-se à “vida”.
Assim funciona o mundo.
Podemos olha-lo como o belo e o feio. Quando olhamos para uma bela mulher (ou homem), temo-la como bela porquê? Porque temos padrões de beleza definidos pela nossa cultura no geral, e educação e meio onde vivemos em particular. A mais ínfima variável vai para os gostos pessoais que são insignificantes quando analisarmos o caso à distância.
Mas como podemos “saber” se a mulher que vemos é bela ou não? – Apenas e só pela distinção. O cérebro através de vários processos “compara” as imagens que captamos pelos olhos com as nossas memórias numa “pasta de ficheiros” imaginária com o nome “mulheres que já vi” que estará hierarquizado por ordem de “beleza” (uma será mais bela que outra) e enquadrará a mulher que vemos agora com a “lista”. Como é obvio este processo é instantâneo e imperceptível. Pela comparação temos o “contraste” do Aleixo.
Vemos o mundo também pelo conceito económico de satisfação / utilidade como no paradoxo copo de água / diamante, onde se por um lado a teoria valor trabalho dá mais “valor” ao diamante, torna-se completamente inversa quando estamos no meio do deserto e a água passa a ter toda a importância e nenhum valor imediato no diamante. Também será variável de acordo com a satisfação - se bebermos vários copos de água, a sua utilidade marginal vai diminuindo ao ponto de a curva descer e chegar a ser negativa, quando já deitamos água pelos olhos de tanto beber. Temos então as necessidades dos clássicos da economia de Adam Smith, Ricardo e Marx, a definir os nossos critérios de diferenciação. O bom do menos bom é definido assim.
Então e quando temos apenas bom e não temos mau? Pois. Aí temos uma requalificação e um imediato reordenamento da lista. No exemplo das mulheres, se apenas conhecermos mulheres belas e nenhuma feia (e muito importante – nunca poderíamos ter conhecido nenhuma mulher feia – caso contrário teríamos uma referência anterior), ao olhar duas belas mulheres, como serão diferentes, estarão sujeitas a uma hierarquização similar, mas como não há grau inferior, a feia será a menos bela aos nossos olhos e a mais bela será bela apenas e começara um novo processo.
Vendo neste prisma as coisas, o bem e o mal serão calibrados um pelo outro, co-existindo e tornando-se mutuamente necessários para a qualificação dos mesmos.
Sem as mortes horrendas da guerra daríamos o mesmo valor à paz? Sem o ódio, como seria o amor? Sem a injustiça, faríamos justiça? A ausência de luz seria a escuridão?
Deixo-vos com este pensamento, na esperança de que haja esperança quando olharmos o mundo e vermos o mal a surgir. Considerando o perfeito equilíbrio da natureza pela forma como a vemos. Esse mal fará o bom ser melhor, com certeza.
Mário L. Soares
Nenhum homem é indispensável. Não chore por mim. A única maneira de honrar minha memória é continuar meu trabalho! Exceda-o!
