Para uma Pobre e Coitada
Vamos vagar de vagar,
Felicidade é um feito nobre.
Pobre das almas que caíram assim,
Comprando assas de um novo estoque.
É tão circunstancial,
O modelo que cativa o mal.
Ouro, um coração ferido...
Flores contra o metal
E quantas não foram as vezes que a emoção te arrancou um sim, enquanto a pobre da razão gritava ao seu coração que NÃO.
O Banqueiro
O banqueiro fala da intimidade: Sou justiceiro da atualidade
Deus tira do pobre, a oportunidade, eu devolvo em dinheiro a vista
Com jurinho, quase caridade
Democracia
A política não desmente os fatos
Democracia: O Burocrata e corrupto
Enganar o pobre, ao partilhar o mesmo prato
As vezes o único som audível é o das batidas do meu coração, meu pobre, desorientado e enganado coração. Que não escuta nada da minha razão, e sente as coisas por iniciativa própria, sem nem mesmo eu ter dado permissão. Age por si mesmo quando tudo o que não deveria fazer era sentir, sofrer e se destruir aos poucos.
''O leitor inativo é pobre de conhecimento, o leitor ativo é rico em conhecimento e é um dos responsáveis por trazer um pouco de beleza e encantamento para este mundo tão rude.''
Garoto pobre da zona sul,
de roupa e alma rasgada
tecia seu verso, incerto
em seu velho caderno azul.
O telhado tinha uma goteira,
o madeirite tinha uma fresta,
Pela fresta assistia o universo,
A lua, as estrelas, que linda festa.
O dinheiro que o pai trazia,
dava pro pão, mas faltava pra vida.
A mãe dizia menino larga esse caderno
que isso não dá futuro, só ferida.
O garoto da favela nunca esqueceu a viela,
o povo, a dor, a sirene e o caderno.
Foi pro mundo muito cedo,
comprou um livro, vestiu um terno.
Nunca contestou as palavras
afiadas de sua querida mãe.
Desobedeceu ela até o fim da vida.
Em seu jazigo um poema:
Morreu o poeta da viela,
Venha estrela e venha lua,
espiar por entre a fresta.
Venham cear nessa rua,
Chorar a morte, fazer uma festa.
Cantar seus versos, contar seu amor
Fazer com que saibam que poetas
também nascem do calor da favela.
Roney Rodrigues em "Poeta da Viela"
Qualquer descrição seria pobre para tentar transmitir tamanha paz, lugares ainda vivos de sementes ora novas que exibem a sua maturidade em grandes envergaduras esverdeadas e braços fortes vividos algemados por folhas carregadas de luz...
Impossível interrogar a natureza... E se o fizermos não teríamos uma resposta, apenas olhe e viva o momento...
O pobre e o miserável revelam nossa deficiência como cristão, por isso, os evitamos para não enxergar a nossa própria nudez. Ao evitar o pobre desprezamos Jesus.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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