Para que Tanta Mentira Magoa e Dor

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A mentira não mata, apenas tortura quem acreditou.

A Arte não é a verdade. A Arte é uma mentira que nos ensina a compreender a verdade

Eu sei que Vossa Excelência preferia uma delicada mentira; mas eu não conheço nada mais delicado que a verdade.

Machado de Assis
Contos fluminenses (1870).

Nota: Trecho do conto Linha reta e linha curva.

...Mais

A verdadeira mentira é, pois, com todo rigor e justeza da expressão, a ignorância que afeta a alma do que foi enganado.

A mentira nunca sobrevive até alcançar idade avançada.

Há vagas para educadores:
A mentira está de sapato alto, com batom da marca “boato”, espalhando o pó de mico da desconfiança pra todo lado.

Uma mentira pode pôr em dúvida toda a verdade.

A arte é uma mentira,
mas uma mentira que nos ajuda a compreender a verdade.

Porque se um julga a verdade por mentira, não é por isso ofendida a verdade, senão o que a não conheceu.

Conte-me uma mentira plausível,
bem construída,
que seja doce, e que tenha um pouco de drama,
e me diga tudo isso com voz suave e um olhar bem terno,
porque hoje eu quero me apaixonar por você...

Não sou capaz de amar mulher alguma, o amor da humanidade é uma mentira.

Augusto dos Anjos

Nota: Adaptação de trecho de "Queixas Noturnas" com trecho de "Idealismo"

Não quero ser sua escolha, quero ser sua única opção...

Você fala demais
Diz muitas besteiras da boca pra fora
Mas sei que se arrepende
Por jogar o que não era lixo fora

Você briga me ignora
Pisa na bola
Sente saudade e chora
Diz que é de raiva
Pra não assumir que me adora

Eu sei que um grande amor
Não é fácil de se encontrar
Mais difícil ainda é deixar de gostar

Se o clima ta pesado
Não existe pecado
Que não se possa perdoar

Vai ver a gente não conhece o amor direito
Prazer, eu sou um cara cheio de defeitos
Igualzinho aquele que você aprendeu amar

Mesmo que o sol se apague e venha a lua te trazer de volta aos sonhos meus
Pode passar mil anos você vai me amar
E eu vou ser pra sempre seu

Mesmo que o sol se apague e venha a lua te trazer de volta aos sonhos meus
Pode passar mil anos você vai me amar
E eu vou ser pra sempre seu

Jorge e Mateus

Nota: Trecho da música "Mil Anos" de Jorge e Mateus.

Revelação

Um dia vestido
De saudade viva
Faz ressuscitar
Casas mal vividas
Camas repartidas
Faz se revelar

Quando a gente tenta
De toda maneira
Dele se guardar
Sentimento ilhado
Morto, amordaçado
Volta a incomodar

A dor surgia de assimilar que você era igual aos outros caras que encontrei por aí.
De que você poderia ser diferente de todos eles, mas que, mesmo assim, preferiu ser igual.

É notável que não pode existir dor no céu. Olhando daqui já é um pouco anestésico.

A astúcia do falso é tanta que normalmente ele se esconde atrás de uma máscara de bondade para poder mentir e enganar as pessoas de boa fé.

que foi que o mendigo disse?

Estava triste, desmotivado. Sua mulher havia deixado de amá-lo.
Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo.
Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo.
Até aquele dia, nunca tinha reparado como era penoso viver sem amor.
Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de uma árvore frondosa no

banco de uma praça, de cabeça baixa.
Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto, pareceu-lhe um mendigo.
Quase se levantou para seguir o seu caminho, mas o sorriso do homem o reteve.
Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada conversa que se estendeu por horas.
Finalmente, o marido se levantou do banco, deixando dinheiro na mão do mendigo.
Sua postura já estava diferente. Agora, com passo enérgico, voltou para casa,

tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado.
Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o amava, se mostrou levemente

curiosa com a sua nova atitude. Voltou à noite, bem tarde.
No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar.
Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna.
Dormiu com excelente disposição. O dia seguinte foi igual, talvez melhor.
Sua mulher, que não o amava, e seus filhos se surpreenderam.
Parecia ter perdido a tristeza.
Ganhara uma força e uma elegância que a família nunca antes tinha notado.
Continuou a ser gentil com a mulher, mas nunca mais lhe pediu desculpas ou

explicações, nem exigiu que fizesse amor com ele.
Passaram-se semanas.
A atitude do marido continuava firme e a disposição otimista instalou-se de vez.
A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a mudança miraculosa do marido

e teve mais simpatia por suas novas atitudes, sábias e moderadas.
Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava seu desempenho como

pessoa e como pai.
Agora, os amigos o procuravam.
Era evidente que tinha se transformado num homem sábio.
Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso, talvez por ser escritor e

fui à mesma praça onde estivera o marido a fim de procurar o mendigo.
Pude reconhecê-lo imediatamente. Sem vacilar, sentei-me a seu lado.
Apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido.
Sorrindo, o mendigo me respondeu: "Ah, lembro... Não dei grande conselho.
Disse-lhe apenas que, com minha experiência de mendigo, aprendi que nunca

se deve pedir dinheiro e, pelas mesmas razões, jamais se deve suplicar amor.
Essas são duas coisas que sempre nos negam quando as pedimos".
E sorrindo, acrescentou: "O dinheiro, a gente ganha; o amor se conquista".

Dizem que escrever é um processo torturante para Sarney. Sem dúvida, mas quem grita de dor é a língua portuguesa.

A dor é o pai, e o amor é a mãe da sabedoria.

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