Palco
Voa amor...
quem sabe um dia...
um dia... a gente se encontre
Nas quebradas de alguma outra vida
Ou nas estrelas
No sumo da vida
Na seiva das plantas
Na virtude do amanhã...
Voa amor e cumpra o seu destino!
O amor que o tempo levou...
Eu sempre transformei meus amores em poemas...
em versos tristes e intensos
que me despedem deles para todo o sempre...
sem mágoa ou remorso...
é um tempo que já passou,
uma página que o próprio tempo já virou...
Certa vez um rapaz me disse:
_Karin você é um Liquidificador!
Confesso que achei o ‘elogio’ muito inusitado... perguntei se isso era bom ou ruim...
Ele me disse que era bom, mas que o deixava zonzo... rsrs
Nunca mais esqueci este rapaz... de fato, de todos os elogios que já ouvi na minha vida... este foi o mais ‘peculiar’, muito incomum... enfim hoje eu vejo que ele tinha toda razão... hehehe
O Ato De Escrever
É um equivoco julgar pela palavra escrita o que foi, ou não, verdadeiramente dito... nem tudo que é escrito foi necessariamente sentido, experimentado... muitas palavras são farsas... um trabalho bem elaborado, mas que não representa uma biografia autoral... e nem explica o que o autor deveras sente... ele não é exatamente o que escreve... porém existe a intenção e esta não é ingênua nem para quem escreve e nem para quem a lê.
A Arte
Ah! A arte...
mais uma vez ela: é a doença e a cura...
como viver sem ela... difícil...
o artista sofre a cada vez que revela
sua arte para o mundo,
mas se deleita ao expurgá-la
aos quatro ventos...
digamos que seria uma relação intrínseca
entre o amor e ódio...
amor por senti-la... ódio por sofrê-la...
mas não teria a menor graça
se ela não fosse essa
turbulência de sentimentos
envolta com a boa e velha razão,
no lapidar das palavras
e na sofreguidão da expressão.
A solidão não faz você se encontrar,como dizem por aí, mas a entender que você está ainda mais perdido...
Somos o que somos, somos o que queremos ser, somos o que conseguimos ser, somos o que demonstramos ser e principalmente somos aquilo que os outros veem.
Se a vida é poesia... como não fazê-la cortesia?
se o amor é insensato... como ser tão recatado?
se teu olhar é tão profundo... como ficar só no meu mundo?
se seu sorriso é tão largo... como não se enternecer com seu agrado?
se seu coração é tão amável... como não ser tu um ser admirável?
Disseram-me que sou toda amor... pois antes ser amor... que morrer sem saber o sabor de ser amada...
Sou autor da minha própria história? Pode ser...
Sou caminhante do meu próprio bosque? Perdido talvez...
Sou sujeito de minhas próprias ações? Se for...hora de fazer escolhas...
Se tudo está no texto, tenho escolhas? Dentro de certas normas...quem sabe...
Sou leitor do resultado final desta minha trama livresca, chamada vida? Sem dúvidas...
Quando você desafoga sentimentos o coração fica leve... amanhece... entristece... esclarece... enternece... e...por fim alegra-se...
Assim nascem os poemas de coração retorcido... misturas turbulentas e uma pitada de sentimentalidade...
Não é qualquer coisa que me abala
A emoção vem, a emoção vai e ela calha
Não aceito suas migalhas...
Quero ser feliz e mais nada.
Raramente chances são dadas para pessoas "desconhecidas" provarem seu valor! Uma pena esse mundo ser de QI (QUEM INDICA), às vezes perdem a chance de descobrir que o anônimo pode mudar o rumo da história! Viva o mundo da mente pequena!
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