Palavra Triste
Ilusões
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Seria menos triste
Expressaria com mais clareza o amor no olhar
Talvez assim andasse mesmo solitário.
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Seria mais coerente com a vida
Tentaria acertar mais nas decisões
Perdoaria também.
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Queria ser livre
Como um pássaro migratório
Cortando os céus de norte a sul
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Faria tudo que nesta vida ainda não fiz
Tomaria banho de cascata
Ou comeria pipocas assistindo uma comédia feliz.
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Aproveitaria os momentos felizes com mais fervor,
Dividiria meu coração entre milhões
Seria mais vida, e teria mesmo ilusões.
Linhas de um Caderno Antigo
ESTAÇÕES
Te conheci no outono
No outono seguinte te perdi
E foi neste triste abandono
Que de folhas secas me cobri...
Chegou o inverno sem dono
De um frio úmido estremeci
Como semente fértil
Na primavera já renasci
Eu que era alma inerte
De flores perfumadas me vesti...
Cheguei a uma lógica conclusão
Se queres mudar tua vida
Espere a próxima estação
Ela renova a esperança perdida
Ainda deixa feliz teu coração...
mel - ((*_*))
Triste daquele que deixa de correr atrás dos seus sonhos por ter dado ouvidos a pessoas malsucedidas.
Eu tava tão triste que sentia meu corpo pesar e não tinha vontade de fazer nada, nem de me mexer. Por isso eu acho que tristeza é o pior sentimento de todos. Quando tu sente raiva, por pior que seja, ainda é um sentimento que te serve pra alguma coisa. A raiva te empurra, te faz querer mudar o que tá errado, dar um soco na cara de alguém, falar umas verdades, se revoltar. Tristeza não. Só dá vontade de sumir do mundo, e não de mudar o mundo.
Seja como for alimente os sonhos da tua criança interior.
Ridículo e triste é deixar envelhecer e enrugar a Alma.
CONFIDÊNCIAS DE BOLSO
Coisa triste é ser coadjuvante da própria história, destarte, cansado dessa posição pouco realizante lanço mão deste, para ousar ir além, para assumir ainda que brevemente o protagonismo que me é devido. Sim claro, elementarmente que se apresenta um tanto arrogante minha tal posição, assim tão aguerridamente assumida, mas creia-me, nada tem a ver com arrogância, trata-se meramente de assumir o meu papel de fato, e assim na condição de protagonista apresentar a minha percepção das coisas... Poderá por ventura alguém censurar-me, por querer também dizer daquilo que sinto, penso, vejo..? Ainda que alguém ouse, ainda que me censurem, quero correr este risco, quero submeter às críticas. Mas aos mais desavisados digo logo de entrada, o que falo, falo de mim mesmo, do meu coração, se é que tenho um... de minha sensibilidade...
Mas chega desse prolixo preambulo, vamos avançar... quero apresentar –me, permitam-me! Sou o bolso. Sim o bolso... muito certamente que lhe soará estranho caro leitor. E naturalmente expressará algum espanto. Mas não se precipite... sim, o bolso! É este aquele que vos remete... desde a muito que ando, a acompanhar tanta gente nas mais diversas situações e ocasiões, mas hoje quero evocar o direito de falar, narrar algo que julgo relevante.
Sou um bolso traseiro de uma velha calça jeans. Nesses meus sete anos de vida, tenho visto e acompanhado muitas coisas, mas por viver na retaguarda, acabo observando pelos fundos, na traseira da história, perifericamente. O que em nada invalida minhas percepções elementarmente.
Nesses meus anos de vida, muitas coisas me marcaram, outras passaram irrelevantes. Mas caro leitor, permita dizer... ultimamente, ando meio em crise, não sei se é a melhor idade, o causticante martírio de viver minha existência toda nesta mesma contraditória posição, sim contraditória, mas o fato é que sinto me impelido a fazer algo novo, a falar de mim. Veja bem, deixe que eu explique essa contradição que pertine a minha posição.
Pois bem, enquanto bolso traseiro de uma calça jeans, estou localizado numa região nobre, nos altiplanos glúteos com toda sua nobreza e majestosa sedução. Isso é maravilhoso, esse status realmente é fascinante... a maciez dos glúteos, sua textura, seu movimento... os glúteos trazem emoções apavorantes, intensas, é indubitavelmente uma região badalada... a freguesia é constante e diversa, desde o olhar o mais frequente dos visitantes, até os lábios, mãos dedos, rosto, nariz, etc... enfim uma loucura o dia-a-dia glúteo.
Mas vida de bolso traseiro não é só essa majestosa badalada rotina. Há constantemente transtornos que complicam a vida, alteram os humores desafiando qualquer bolso traseiro que se prese. Entre os cânions glúteos fica localizado o orifício vulcânico... um oráculo de humores instáveis que expelem larvas e gazes das mais distintas naturezas... vez ou outra recebe estranhos visitantes que ora apenas o cumprimentam, se esfregam, reverentemente, limpam no, ora adentram e realizam uma estranha ritualística entrando e saindo freneticamente, até que desaguam neste num ápice estranho, tudo isso é contraditório, tudo isso faz essa citada contradição... mas o mais contraditório mesmo, é que mesmo sendo um habitante dos glúteos e saber de todas essas coisas, as sei pelo observar, ora de meu lugar de residência, ora de longe... sim de longe, pois que quando tudo fica intenso nos glúteos, a capa de revestimento que pavimenta o corpo é arrancada e lançada fora, assim é que de longe, abandonado, relegado ao descaso sou juntamente com a calça deixado pelo caminho, sendo obrigado a apreciar estas coisas quase sempre a distância. Como coadjuvante, expectador na maioria das vezes. Razão que tanto me indigna e faz evocar o meu direito de fala.
Ora, ultimamente tenho feito artes... um pouco de traquinada faz bem, pode trazer complicações... mas não há idade que resista ao prazer, à emoção de uma boa aventura...
Na condição de bolso, além de ver e observar tudo quanto tenho dito, também cumpro meu papel de receber e acomodar as mais diversas coisas... carteiras, dinheiro, papel, bilhetes, contas, em fim uma infinitude de coisas... mas ultimamente tenho recepcionado um dispositivo engraçado que as pessoas andam usando. Elas o chamam de Celular. È um aparelhinho usado para se comunicar com outras pessoas que estão distantes. É um geringonça tão eficiente e encantante que até eu tenho me rendido aos seus benefícios e encanto... já usei algumas vezes... olha é mágico o efeito que ele produz...
A principio era tudo irrelevante, eu o recebia, o recebia, o recebia, sem lhe prestar atenção... mas sabe como é, há sempre um tempo mais oportuno para cada coisa... assim , chegou o dia que acabei sendo seduzido por tal dispositivo e passei a reparar mais nesse tal de celular.
Sou bolso traseiro de calça jeans como disse, mas calça jeans de um poeta... bem não sei como são os outros, mas o poeta, ah, o poeta é um ser encantante, encantante mas muito estranho... difícil de definir. O caso é que esse meu poeta tem lá suas musas e usa muito seu celular para receber as inspirações das musas... estranho, né, eu sei! Homero ficaria louco, se soubesse a que ponto chegamos... musas que inspiram por mídias... bugigangas tecnológicas que a modernidade trouxe. Mas seria muita perfídia refutar todas essas coisas por puro capricho e descabido zelo pela tradição homérica. Até mesmo por que se por um lado tudo isso rechaça a tradição, não o faz para extingui-la, mas para a remontar sob novo arranjo, dando convivência entre o tradicional e o moderno... que papinho mais chato não...
Pois bem, esse meu poeta, é um ser extremamente contraditório, todos somos, mas ele parece ser mais... talvez daí tenha eu sido vitima de alguma influencia... ele relaciona –se com várias musas, deuses e semideuses, habitantes da luz e das trevas... é uma intersecção de mundos e submundos, talvez seja isso que lhe faz tão contraditório, ele alimenta e é alimentado por fontes múltiplas... e se se é o que se come!
Ele encontrou por acaso, penso eu, pois não faz muitas luas que ele encontrou, uma nova musa... ela é uma musa muito interessante. Ela já o encontrou algumas poucas vezes, mas a conexão entre eles é algo surpreendente, impressionante. O contato entre eles gera uma aura que é inominável, indescritível, pura inspiração, “luxuria que o fogo lambe”, diria outro poeta.
De tanto ouvir e apreciar tudo, como sempre na minha condição de distante observador, acabei me envolvendo, me sentido parte daquilo tudo... em fim bem ou mal, não sei, julgue me quem puder... resolvi entrar na brincadeira, entrei na dança...
Um belo dia após oras de conexão entre musa e poeta, a inspiração se deu tão intensa e profusamente que o celular foi dispensado... o poeta confiou a mim... foi aí que fiz minha traquinada. Comecei a mexer em todos aqueles botõezinhos, no afã de ver no que dava. Descobrir que tipo de feito aquilo propiciaria... mexi, mexi, mexi... quanto em fim estava exausto e confuso, já não tinha mais paciência para aquele geringonça estranha. Então começou a soar um barulho estranho, entrecortado por pausas de total silêncio... assustei me quando o primeiro som ecoou, triiiiimmmmmmm... quase caí de susto, quase despenquei dos glúteos deixando a calça sem mim. Mas felizmente minhas costuras são de boa qualidade e assim eu resisti aquele apavorante som, logo na sequência imediata um silêncio se vez... e novamente o som voltou a impor-se triiiiimmmmmmm...( silêncio), triiiiimmmmmmm...repetidas vezes isso se deu. Minha curiosidade aguçou-se e ao fim de repetidas alternações de som e silêncio... veio o contanto com a musa.
Indescritível, não há palavras, nem cores, gestos imagens, nada, absolutamente nada, que se possa prestar eficientemente para expressar aquele momento, aquele contato, aquela musa mágica, cativante, apaixonante que de outro mundo dizia com voz doce e pueril, jovem e deliciosa ao meu ouvido coisas que não pude entender, seus gemidos, suas frases eram inefáveis, sua respiração, o compasso de toda a peça... uma magia envolvente cativante... entendi brevemente na minha insignificância bolsal o que o poeta vive e sente contactando essa musa. São percepções que não se pode exprimir...
Do outro lado a musa dizia algo assim “Alô, Alô, alô, Kiko di Faria, fala comigo, podes me ouvir...? Puhn, puhn, puhn...” sinceramente não entendi nada. Eu não falo essa língua. Como exprimir o inexprimível, como explicar o inefável? Não sou eu, pobre bolso que o poderá fazer... mas o fato é que foi tão diferente, me transformou de tão prazeroso e inusitado, tornei me outro ser... repeti algumas vezes a travessura e assim desabrochou em mim a capacidade e o desejo de falar tudo isso. A vontade incontida de dizer estas coisas, vencer o anonimato, sair da coadjuvância e render tributos ao protagonismo, ainda que breve, em poucas linhas... seduzido e inspirado pela musa deixo aqui minhas confidências de bolso.
Acho que cá não há lei que as proíbam, se tem eu as desconheço, assim como desconheço, ignoro quem poderia se ofender com tal feito meu, senão o poeta, que ao tomar conhecimento, acho que revelado pela musa, nada fez. Não arranco-me, não costurou-me, nada, absolutamente nada, nenhuma sanção... então não deve ser crime.
Lei cá não há! Ley lá, Ley lá... não sei se há. A musa não creio que fará, se Faria Ley lá, só o tempo se me nos revelará, mas seja quem for tal musa, como for... ela sendo seja lá o que for, é esse ser que seduz encanta e envolve até o bolso do poeta... bolso que ainda que vazio... é eternamente cheio de histórias pra contar.
Sabe, existem vários tipos de música.
Há aquelas que te deixam triste, pensativo ou deprimido.
Há aquelas que te deixam animado, feliz ou sorridente.
Mas também existem aquelas que falam o que o coração ainda não tinha percebido, ou até mesmo o que a mente já sabia, mas o coração recusava a aceitar.
Bom, a vida continua e não importa o quão triste você esteja ou a força de vontade que você tem pra fazer um momento feliz durar por um longo tempo, ela sempre segue seu rumo, e se não dermos os passos que ela exige, ela nos arrasta.
Confesso que eu acordei triste, sem
Vontade para ligar o celular, ver TV
E até de te ver, e talvez seja por que
Hoje descobri que mais que cansada
Ou estressada estou é decepcionada,
Por ceder tudo e receber quase nada!
Guria da Poesia Gaúcha
Eu estava tão perdida, tão triste e decadente, então tomei a primeira dose de amor próprio, decidi ir embora.
Noite chuvosa, resultado de um dia triste?Não apenas um acaso natural, 5 horas da manha aqui sem saber o que vai acontecer amanha , sem esperar por nada apenas acordar e ter a certeza de estar vivo.Esperando por uma simples frase de “tudo vai ficar bem“, cabeça fervendo e o coração batendo forte, na ansiedade de saber se pelo menos o sol vai sorrir pra mim quando amanhecer.Mas e os sonhos?Ha os sonhos, esse que já se foram sem se despedir voaram como águia que procura um novo ninho, longe e cansados de esperar pela incapacidade de se tornar realidade.Agora e esperar e ver se a lua voltara a brilhar, nos deixando embriagados por olhar em seus olhos e incapacitados de dar um passo a frente.Presos em um passado repentino e sem esperança em um futuro sonhador.Acorrentados pela rotina que nos ilude em estar próximos da verdade, livres na escuridão que não nos permite andar, apenas esperar que uma luz se acenda e nos mostre que tudo não passo de um sonho e que a felicidade esta próxima.
Costumo dizer que quando estamos tristes, com a alma triste é como se estivéssemos caminhando em um pântano, prestes a afundar. Mas a tristeza e a alegria coexistem. Somos alegres e tristes, felizes e infelizes. Felizes porque tentamos entender a nossa missão. Tristes porque assim tem de ser. Mas a maior tristeza é quando duvidamos de nós mesmos.
Ultimamente tenho estado triste, triste por pessoas que se foram. Tenho estado triste por momentos bons que se acabaram e que eu sei que não vão voltar. Isso me desanima, isso me faz perceber como é bom valorizar os bons momentos. Hoje minha tristeza até diminuiu mais, sabe… eu superei o fato de algumas pessoas se afastarem de mim, eu tive que superar, superar por mim. E também por que eu sei que as pessoas que simplesmente saem da sua vida por que querem, são as que nunca mereceram ficar.
Então, choro até em comercial de margarina.
Mas triste não sou não. Para mim é um prazer, um desafio conhecer pessoas.
Sou meio que ímã de crianças, colegas de trabalho, senhores e senhoras nas ruas, cachorros, patos, formigas e abelhas que enroscam nos cabelos... tipo não fico correndo atrás, quando vejo estão por perto, e como gosto de cuidar, cuido.
Eu tentei
Tentei aquietar meu coração,
Coração este em descompasso,
Frágil, triste, dolorido,
Simplesmente em pedaços.
Juntei a dignidade que me restava,
E sem nenhuma vergonha,
E sem nenhum pudor,
Clamei por amor.
Deixei para meus olhos as últimas palavras,
Cerrando-os á escorrer gotas d'águas,
Os senti transformarem em palavras,
Tristes, doloridas chamadas lágrimas.
Imaginei que todos corações fossem iguais,
Sofressem, transbordassem e amassem,
Acho que me enganei,
Alguns são frios, vazios e impenetráveis.
Eu tentei e chorei,
Eu implorei e clamei.
Se mesmo assim não deu,
Bem...
Eu tentei.
Não fique triste quando se deparar com pessoas invejosas, puxa sacos e bajuladores. Uns invejam porque são inferiores, porque quem esta acima de você não precisa te invejar, os puxa sacos normalmente são incompetentes, por isso tem que puxar o saco de alguém, já os bajuladores precisa andar na sua sombra, porque não sabe caminhar com as próprias pernas.
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